É só uma questão de culto?


Achei essa publicidade bastante interessante no blog do Rick, se você souber inglês, ao seguir os links, você vai encontrar comentários super interessantes a respeito dessa publicidade feita por uma igreja que está oferecendo cultos para os tradicionais, para os modernos e para os emergentes.
Mas isso me faz lembrar um problema que convivo desde a adolescência e ainda não se cala: As mudanças que promovemos na igreja visam somente um culto mais legal? A proposta de igreja emergente é só pra atrair os jovens pós-modernos?
Eu já briguei bastante por causa de culto com bateria e coisas parecidas, e tem muito líder que ainda pensa (ou quer pensar) que o problema que separa sua forma de pensar das outras se resumem na forma de culto e liturgia.
Tem um artigo muito interessante que encontrei no Church Marketing Sucks,em um dos meus blogs favoritos :"Why People Leave Church", (porque as pessoas deixam a igreja), o artigo avaliou uma pesquisa feita na Inglaterra que perguntava por que as pessoas deixaram suas igrejas. Elas responderam coisas como: o som da igreja era alta demais ou que as togas novas do coral eram muito feias. Na verdade, o artigo concluiu que os problemas no fundo eram mais um efeito cumulativo e tinham mais a ver com nossa inabilidade em resolver conflitos, isto é: o problema é muito mais em como somos comunidade.
Da forma que tenho visto, esta estória emergente é muito mais profunda que oferecer cultos que agradem. Acho que a forma do culto reflete a cultura da comunidade e tem muito a ver com como nos expressamos, mas a forma de ser comunidade envolvendo o que fazemos e como fazemos é o grande iceberg submerso no mar.

[RR] SYDM - Cap2 - Iniciativa

Gostaria de compartilhar um pouco da discussão que estamos tendo com o segundo capítulo desse livro. O autor começa com a história de Jônatas em I Samuel 13:22 até 14:23 (Desculpe, em português só o Novo Testamento), quando todos estavam dormindo ele pegou seu escudeiro e partiu para derrotar os filisteus. Ele que tinha tudo para se sentir uma vítima de Deus, pois o reinado não seria mais dele, foi ousado e partiu no tudo ou nada da guerra, ele criou a oportunidade.
Um texto interessante do capítulo que foi destacado fala o seguinte:

"Nós definimos santidade mais como aquilo de que nos separamos do que aquilo que nos doamos a fazer. Estou convencido que a grande tragédia não são os pecados que cometemos, mas a vida que falhamos em viver"

É verdade, no outro livro que estou lendo, Streams of Living Water, de Richard Foster, quando ele fala a respeito da Tradição da Santificação, ele liga muito à questão das disciplinas espirituais, não como um fim em si mesmo, mas como algo que nos fortalece e liberta para fazermos o bem que não estamos acostumados a fazer. Isto é Santificação envolve a ação.
Vendo a parábola dos talentos, a pessoa culpada foi a que recebeu o tesouro e não investiu, escondeu por medo e deu intacta ao seu senhor, ele foi declarado cuplado por sua inação. Sério isso não é?
É o tipo de livro que acho que não dá para ler muito à noite, eu fico muito aceso com suas palavras e é um combustível ao fogo que arde em mim para ser ousado no reino. Espero em Deus ser tão ousado quando Jônatas, poder fazer mais pelo reino e inspirar outros como McManus tem me inspirado.

Medo

Foto por Steve Troy
Agora que estamos todos de volta, lembro que passamos a primeira semana de meu filho com medo, como ele teve alguns problemas com a respiração, ele precisou passar mais alguns dias na UTI. Enquanto esperávamos por resultados de exames eu tive medo. Medo de ter que batalhar por sua saúde e sofrimento nesta jornada
Depois de ouvir muita coisa a respeito de sofrimento e como aprendemos desse modo, eu não pude deixar de temer, falei com Deus que se tivesse que aprender mais algo por sofrimento, se houvesse alguma outra forma de aprendê-lo eu me esforçaria mais em ser uma pessoa melhor mas evitaria tudo por mais sofrimento. Nesses dias eu me via farto daquilo mesmo que Larry Crabb e Philip Yancey tem escrito bastante. Ensinos excelentes que faria de tudo para não ter que passar.
Não pudemos evitar voltar para casa sem o nenê, e não pudemos evitar de frequentar o hospital por mais alguns dias, minha esposa também não desejava esta situação e lamentou muito isso. No meio de tudo, pude refletir que mesmo no meu trabalho, eu tenho recebido tarefas que não gosto muito, mesmo assim daria meu melhor para fazê-las pelo menos para me livrar delas. Agora que estávamos naquela situação, o melhor que deveriamos fazer é desfrutar dela.
Encontramos pais muito bons que tinham que fazer o mesmo por seus recém-nascidos e teriam que fazê-lo por mais dias pois os nenês estavam longe de estar prontos para voltar para casa. Foi mais uma oportunidade para nos identificarmos com a dor deles e amá-los.
Conheço uma música de I João 4:18 que fala que o perfeito amor lança fora todo o medo, lendo todo o versículo tenho uma visão melhor disso:

No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor.

Quanto mais conhecemos a Deus, mais nos alegramos em sua vontade seja ela qual for. Quão mais O conhecemos, mais confiamos nele e menos temos medo. Quanto mais conhecemos o amor de Deus, mais sabemos que somos colocados em certas situações... para amar.
As vezes, boas explicações a respeito de sofrimento e aprendizagem não me satisfazem, acho que estas palavras caem melhor no meio de todo o problema, mas nesse caso, conhecer o amor de Deus e como podemos confiar NEle em toda situação me fez sentir preparado para viver e esperar NEle.
Como o texto falou, meu medo deixou claro que não estou aperfeiçoado no amor, mas estou contente em conhecer o amor de Deus nesta situação e pela oportunidade em mostrar do seu amor para outros.

Além do ordinário

Essa é a série que a Mosaic está promovendo a partir desse domingo até o meio de novembro a respeito do livro de Filipenses:

  • 18/09 - visão extraordinaria - Fil 1:1-11
  • 25/09 - coragem extraordinária - Fil 1:12-20
  • 02/10 - ambição extraordinária - Fil 2:1-14
  • 09/10 - atitude extraordinária - Fil 2:15-18
  • 16/10 - serviço exraordinário - Fil 2:19-30
  • 23/10 - amor extraordinário - Fil 3:3-11
  • 30/10 - força extraordinária - Fil 3:12-21
  • 06/11 - excelência extraordinária - Fil 4:1-9
  • 13/11 - Contentamento extraordinária - Fil 4:10-23

  • Para quem não sabe, a igreja é em Los Angeles, pastoreada pelo Pr. Erwin McManus. Coloquei aqui mais para sua inspiração ou para conspiração.

    Um novo tipo de conversa

    Encontrei no Knightopia um link para um novo blog promovido por Brian McLaren chamado "A New Kind of Conversation", já falei bastante dele quando li dois de seus primeiros livros e ele promove discussões muito instigantes e que nos fazem pensar, assim é a teologia pós moderna, fruto de muita conversa e consideração até por posições que não concordamos muito. Embora os posts sejam meio compridos para o meu gosto creio que será uma leitura muito interessante e importante.
    Já foram postados os artigos:
    "Formação espiritual em um contexto pós moderno", por Brian McLaren
    "O que é Pós Modernismo", por Bruce Ellis Benson

    Mais nenês chegando

    Chegaram as nenês (Júlia e Isabel) do Fábio Davidson! Woo Hoo!

    Imaginando os efeitos

    Comecei minha participação no Light Giver com o post abaixo:
    Foto por Heather
    Estou lendo "Streams of Living Water" de Richard Foster. Enquanto ele descrevia a tradição contemplativa, ele escolheu o apóstolo João como um bom modelo dessa tradição:

    "E então, da intimidade mostrada na última ceia, aos ensinos contemplativos de amor, à solitude de Patrmos, ao ministério pastoral em Éfeso, João nos dá um modelo exemplar da Tradição Contemplativa. Intimidade profunda e amor presente, meditação em oração e discernimento na contemplação - estes são as marcas da vida e ministério de João"

    Enquanto Foster apresentava João, ele contou três eventos bem marcantes que ele participou à medida que participava do círculo mais íntimo de Jesus Cristo: quando ele pode ver Jesus ressuscitando a filha de Jairo (Marcos 5:35-43); quando ele presenciou a transfiguração de Jesus (Marcos 9:2-8) e quando ele estava no sofrimento de Jesus quando ele chegou a suar como sangue (Marcos 14:32-35). Ao final de cada evento, Foster perguntava: "Você já imaginou o efeito que isso deve ter gerado nele?"
    Sinceramente, eu não lembro de ter pensado a esse respeito. E creio que esse seja um bom passo para aprendermos a mergulharmos na Escritura, eu sempre tentei considerar quem o autor era e algumas vezes porque ele escrevia o que escreveu, mas infelizmente não fui tão além disso. Pessoas como João não foram somente escritores, pois eles dividiram suas próprias vidas enquanto escreviam, pessoas como eles não estavam lá somente por causa do presente mas também porque apresentavam uma grande História. No caso de João, enquanto Jesus convidava seu círculo íntimo para presenciar algumas maravilhas, ele queria que essa presença fosse parte de sua formação espiritual reconhecendo o que eles eram e o que Jesus queria que eles se tornassem.
    Então o fato de ter uma autoridade tão grande ao falar do amor, não como um mero sentimento mas como fruto do amor de Cristo, vem depois de presenciar muito de perto grandes marcas que Cristo deixou. Eu nunca imaginei isso mas esse background vai fazer uma boa diferença à medida que ler os textos de João.
    Estou lendo também Seizing your divine moment, de Erwin McManus e ele definiu vida como "a soma do que fazemos dos momentos que nos são dados", momentos fazem diferença a nós, no meu aniversário há dois anos atrás eu pude listar 20 momentos importantes de minha vida e posso reconhecer a importância de cada momento para mim hoje.
    Como momentos são parte da formação espiritual que Deus nos dá, creio que devo considerá-los daqui para frente na vida de seus autores.

    Acho que Erwin McManus tem um dom de nos desafiar no que escreve. Eu esperava isso nesse livro e foi o que senti nesse primeiro capítulo. Sonho com igrejas que possam desafiar as pessoas e inspirá-las como me sinto desafiado e inspirado com esse autor.
    Nesse capítulo, o trecho que achei mais tocante foi:
    "Se um momento normal é um portão de entrada para sua jornada divina, então escolha é a chave para o início dessa aventura"
    O autor mostrou o quanto as escolhas fazem diferença para nossa própria vida, e não somente para nós, mas até para as pessoas que nos rodeiam e até um mundo inteiro, já imaginou isso?
    Mas um outro trecho foca uma preocupação minha:
    "Este é o mistério do momento. É pequeno demais para se ignorar mas grande demais para mudar sua vida para sempre. A vida é a soma do que você faz dos momentos dados a você"
    O fato é que tenho visto momentos ignorados por sua pequenez, e postergados por falta de coragem em mudar e assumir riscos.
    Eu tenho realmente sido absorvido por sonhos, mas o que tem acontecido é que tenho pensado em como seria se tudo acontecesse e tenho o momento agora. Há um elo perdido entre estes dois momentos que só será descoberto à medida que fizer escolhas mais ousadas. Mas isso não é tão fácil. Gostaria de ser mais pronto para reconhecer as oportunidades e aproveitá-las.
    Algo que eu oro: por não desprezar os momentos que vem a mim para aproveitá-los.

    "Pois qualquer que quiser salvar sua vida irá perdê-la, mas qualquer que perder sua vida por mim irá salvá-la" Jesus Cristo, Lucas 9:24

    Nossa casa está completa


    Depois de uma semana até tensa mas com boas notícias à medida que os dias passavam voltamos todos para casa e nossa família já está completa.
    Agradecemos muito a Deus por tudo ter corrido bem!

    Cow Parade

    Hoje saí com minha filha pelo Parque Ibirapuera (enquanto a mamãe estava no Hospital com nosso nenê), e encontramos 2 vaquinhas do CowParade

  • Uma era do Angeli:










  • Essa eu não lembro de quem era mas o nome era "Nós vacas já nascemos pobres":

  • Reality Church

    Descobri o blog de Dan Kimball, que escreveu o excelente livro: Emerging Church.
    Descobri devido a um post chamado Reality Church, que encontrei no blog de Steve Knight, Reality Blogs. Ele descreve 10 estágios de envolvimento com a igreja. Como Steve, também me identifiquei com alguns dos diversos estágios descritos por Dan, felizmente Kimball também afirma que não precisamos passar necessariamente por todos os estágios assim como a história não termina necessariamente com o estágio 10.

    Flashback

    Desta vez, aconteceu a mesma coisa, voltamos para casa sem o nenê, tivemos alguns probleminhas além da hecterícia, então estamos agora envolvidos no trabalho de ir ao hospital, ver o nenê e ver como as coisas estão evoluíndo sem deixar de ser presentes à vida da minha filha Maria Ester, com quem já passamos esta situação por um mês.
    Desta vez, esperamos voltar logo com ele para casa, de qualquer forma, temos um tempo para preparar a casa para sua chegada.

    Cá está nosso nené


    Graças a Deus, tudo deu certo! Estávamos prevendo mais uma semana esperando nosso nené, mas, a bolsa acabou estourando em plena madrugada, deixamos minha filha na casa da minha mãe e atravessamos São Paulo com o pisca alerto ligado para dar mais emoção ao momento.
    Assisti ao parto e não deu pra ficar emocionado, foi realmente um momento muito marcante.
    Certamente um momento para ver e agradecer a Deus por sua misericórdia.

    NASCEU! NASCEU! NASCEU!

    Estou aqui da sala obstétrica do Hosp. S. Luiz, Pedro Henrique acabou de nascer às 05:50 com 2.265 Kgs, muito lindo!
    Mais detalhes depois!

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