Que mundo esse hein!

Acho um saco essa situação, estou falando do problema gerado pelo discurso do Papa, estamos chegando a uma situação em que todas as idéias podem ficar encurraladas principalmente por causa da sensibilidade de alguns muçulmanos fundamentalistas, à medida que eles tentam julgar o mundo, vamos de crise em crise até que... sei lá, às vezes é melhor nem pensar.
Mas o saco mesmo é pensar que isso é consequência das mesmas coisas que eles sofreram, a reação fundamentalista islâmica é violenta, mas o que fizeram com eles com as cruzadas e outras batalhas não foi heroísmo, foi violência mesmo, coisa que religiosos fizeram em nome da igreja e o evangelho acabou pagando esse pato. É meio um saco ver esse julgamento quadrado do mundo, quando os muçulmanos querem calar o mundo inteiro com a régua de sua religião, também mancha o evangelho quando alguns religiosos vão fazer piquete contra aborto, casamento homossexual (não que eu seja a favor destes temas) mas quando eles vão atacar outros com idéias contrárias à religião em nome da fé, e mais uma vez o evangelho paga esse pato. É um saco ver países governados com uma lógica religiosa como os muçulmanos, mas também ver que um batista fundamentalista está tomando as decisões da nação mais poderosa do mundo em torno de uma visão bíblica escatológica que não é de todos, é só de uma parcela da igreja, o cara ora todo dia e toma decisões lamentáveis, como é um presidente crente, o evangelho acaba pagando esse pato! Por isso que eu não me entusiasmo com a idéia de um presidente crente, de um parlamento crente, que Deus nos livre disso!
Às vezes acho que este povo faz isso por que estão na pobreza que o mundo "cristão" civilizado acabou lançando, aí você já sabe, basta algum discurso messiânico e alguma promessa que eles tomam as ruas mesmo, o eleitorado do Lula que o diga.
E logo o evangelho de Cristo, e logo Jesus que mostrou um caminho que mudou o mundo com os primeiros que morreram por ele, acabou tomando outro caminho à medida que a fé se tornou oportunidade política-econômica, mas que vão realmente mudar o mundo se sua igreja começar a amar como ele amou... de novo.

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