Como convivemos toda a nossa vida com festas e feriados católicos, muitas vezes nos esquecemos dos dias tão significativos “protestantes”, acho até que seriam dias que o pastor poderia tirar sua “folguinha” como um feriado protestante, uma vez que é difícil um pastor observar os demais feriados (hehehe).
Em um dia como esse, costumo cantarolar o famoso hino “Castelo Forte” e lembrar do tema: a Igreja Reformada sempre reformando, o termo é em latim, mas não lembro.
Surgem dias de reforma quando se pensa que Cristo veio para que seu evangelho fosse para todos e quando quem o aproveita é a menoria “já iniciada”, quando há dias de lei e se esquece da graça, quando se enfatizam rituais que exaltam mais o homem, o santo, a autoridade e menos a Deus, quando a pessoa normal tem que transpor a barreira cultural de uma cultura religiosa para entender o que se passa na igreja.
Se o pecador não é curado com graça, mas fofocado com lei, se o cargo é mais importante do que a vida, se a estrutura se impõe à vida de comunidade, se não temos como tirar as ascaras para enxergar a todos como pecadores carentes da misericórdia de Deus,
se estamos juntos, mas ainda estamos sozinhos, precisamos de reforma e de reformadores.
Por isso, hoje canto “Castelo Forte” (embora os hinos não sejam o meu forte) e gradeço a Deus pelo que o Espírito Santo fez em homens como Lutero, Calvino, Wesley, Huss, homens piedosos que pela ação de Deus tiraram a Verdade do monopólio religioso e os dispôs
às pessoas comuns que precisam dessa salvação.
Feliz dia da Reforma para você!

Ontem estava escutando uma música da Adriana Calcanhoto no rádio do carro... por que as cantoras gospel não se inspiram musicalmente com cantoras como ela, Ana Carolina, Alanis Morrisete?

Domingo, assisti um documentário super legal da National Geographic Channel sobre três muçulmanos que fizeram a peregrinação obrigatória (segundo suas posses) a Meca, o Hadji. Eles acompanharam um sul africano que tinha um programa na rádio sobre islamismo, um executivo da Malásia e uma professora americana que havia se convertido do catolicismo para o islamismo após dúvidas sobre a fé.
Quando eu acompanhei a convicção religiosa daqueles três peregrinos, me veio uma pergunta que muitas pessoas que converso a respeito de cristianismo me fazem, você tem essa convicção por que cresceu em um lar evangélico, se tivesse crescido em outra religião você teria essa mesma convicção?
Não posso negar que do jeito que eu sou, se fosse muçulmano, já teria feito o Hadji, mas toda a minha convicção não faria de mim uma pessoa salva. Essa famosa pergunta pós moderna traz uma pergunta implícita: seria a fé uma questão subjetiva ao invés de objetiva? Não basta ter fé? Essa afirmação de salvação não seria muito arrogante? Sem querer fazer um tratado, dá pra falar três coisas bem rapidamente a respeito.
- Eu tenho um senso de direção muito bom (no RPG seria uns 9), mas minha convicção de estar indo a algum lugar já me fez estar perdido algumas vezes, da mesma forma, o objeto da fé é muito importante.
- Para aceitar que essas três pessoas voltaram justificadas para casa, teria que avaliar duas alternativas:
- ou teria que aceitar que o cristianismo não estaria correto e teria de jogar for a todas as evidências a respeito da vida impecável e ressurreição de Cristo, da existência da Bíblia como um relato super confiável, do surgimento do cristianismo em um ambiente extremamente hostil e outras em troca de mitos e meros rituais religiosos.
- Se não quisesse jogar essas evidências fora, poderia aceitar que o islamismo também seja verdade, mas seria difícil conciliar um Deus infinito em amor com um Alah que não se “humilharia” a ponto de se fazer homem para morrer por ele, um Deus que aboliu todos os rituais e exige somente nosso sacrifício de vida e um Alah que exige que se faça tantas tarefas que vi nesse programa.
- Talvez Jesus Cristo teria visualizado um pessoal bem semelhante ao que rodeava a Caaba (em Meca) e falado, “Vão pelo mundo e preguem esse evangelho a todos, quem crer e for batizado será salvo” uma afirmação bem objetiva.

Inspiração

Três textos tem me acompanhado bastante nos últimos dias...

“Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos.” Lucas, Atos 2:42-47

“Cada domingo marca mais uma semana de carência de relacionamento entre os redimidos. E serve de marca para mais sete dias em que pessoas famintas, muito importantes para Deus, vão estar sentadas do lado de fora da comunidade redentora, esperando que algumas migalhas do cristianismo autêntico de alguma forma caiam da mesa da igreja em suas mãos vazias. A possibilidade de isso ocorrer é ínfima. Quase impossível – a não ser que alguém lhes mostre o caminho construindo um novo tipo de comunidade, uma comunidade em que as almas estejam de frente uma para outra.” Bill Donahue e Russ Robinson, Edificando uma igreja DE grupos pequenos

“Desde Jesus, o fermento tem agido. Ele pode parecer pouco e insignificante: uma igreja pequena em um bairro decadente do centro da cidade, uma reunião religiosa secreta na China, um pequeno grupo de pessoas orando por um lugar no mundo. Pode parecer pouca coisa agora, um pedaço de fermento, Jesus diz. Mas continue observando. Basta ter um pouco de paciência. As trevas não terão chance. É apenas uma questão de tempo.” John Ortberg, Amor além da razão

Estou passando por uma grave crise de abstinência de acampamento, para você ter uma idéia cheguei até a cotar alguns acampamentos para ir no carnaval. Por isso, estamos com nosso grupo procurando mais umas 16 pessoas para organizar o acampamento de Carnaval do grupo SP242, estamos pensando em algo bem familiar, conversa sobre alcance aos pós modernos, um pouquinho de futebol, dormir mal e se divertir bastante. Se você quiser se juntar a nós clique aqui!

Deus é Brasileiro?

Gostei do filme, é bem leve com uma fotografia bem caprichada, lógico que no meio evangélico o filme só pelo nome já é polêmico, olhando pelos óculos protestantes é fácil encontrar desvios doutrinários próprios da cultura religiosa popular brasileira, afinal, Cacá Diegues é cineasta, não teólogo ou pastor, mas é legal refletir com alguns erros e acertos conceituais do roteiro, gostaria de compartilhar rapidamente três coisas que achei interessantes:

Bola fora:
Deus é só?: no filme, Deus levou uma dura porque não ligava para as pessoas pois não sabia o que era viver junto com outras pessoas. Acho que aqui está um dos maiores equívocos do filme, a Bíblia nos mostra bem o contrário. Começa com Gênesis, pelas ordens “façamos, façamos e façamos...”. João introduz Jesus Cristo desse mesmo ponto: “ no princípio era a palavra e essa palavra (o Filho) estava com Deus...” e mais adiante com a oração de Jesus para que NÓS sejamos um como ele é um com Deus. É muito difícil encontrar um Deus só, que seja de fazer as coisas sozinho, pelo contrário, ele dá o maior exemplo de grupo a ponto de vê-lo como um em três e um Deus desejoso de estabelecer parcerias com o homem. Como imagem e semelhança Dele, nosso desejo de viver em grupo é grande e só é sanado completamente se conhecermos como Deus faz isso e deixá-lo realizar sua unidade em nós. O negócio é bem o contrário, nós é que precisamos saber viver em grupo com Deus.

Bolas dentro:
Deus e o ateu: tem gente que até pode ver Deus, mas se não tiver coração aberto para deixá-lo mudar sua vida conforme Ele quer, não adianta Ele descer em pessoa e fazer tudo quanto é milagre. O problema não é intelecto, Deus deixou suas digitais espalhadas por todo o mundo de forma que todo que o busca encontra. Paulo tem um bom tratado na carta que escreveu aos Romanos (Rm 1:19 até o final). O problema é ter coração aberto para ouvir a Deus e deixá-lo nos moldar e trabalhar conosco, ter humildade para não ser mais o dono do nosso nariz e disposição para mudar o que for necessário em nossa vida.

Mais milagres?: é interessante notar o quanto as pessoas dependem de milagres para reconhecer a ação de Deus, igrejas exigem milagres para reconhecer que Deus está com elas, será que o ordinário não é o suficiente? Será que a história de Jesus Cristo e suas evidências da ressurreição e cuidado não são o suficiente? Acho que o questionamento de Deus no filme a respeito da exigência de milagres foi uma boa sacada do diretor, as imagens “ordinárias” do por-de-sol e da natureza são um bom contraponto disso. Os céus declaram as obras de Deus, já dizia Davi

Gostei do esquema do blogger, por isso começo dando esse passo para meu blogger, espero que essa viagem seja divertida para você e para mim

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