Meu DNA Pessoal

Fiz um teste de 11 páginas de uma aplicação do Facebook e descobri que sou um líder fiel. Parece um teste bastante completo, no Facebook, você tem a oportunidade de ver o DNA pessoal de seus amigos, mas também tem a oportunidade de colocar suas percepções a respeito deles também!

Colocando o cursor em cima das cores, você pode ver visualmente o que significa. Se quiser saber o que isso significa de forma mais analítica, siga o link.
Se você quiser me ajudar e colocar suas percepções sobre mim, siga o link.
E aí, você concorda com o mapa acima ou não? Gostaria de saber suas opiniões nos comentários.

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Meu retiro 2007!

Amanhã viajo para Serra Negra para passar a semana descansando, como é um hotel fazenda, minha preocupação será o horário de comer e o que fazer. Vou para o mesmo lugar que tenho ido em anos passados e esses momentos tem sido muito especiais para mim e minha família, hora para descansar a cabeça e renovar a mente. Passar 24 horas do dia com minha esposa e filhos faz desses dias algo realmente especial!
Estou levando o meu MP3 carrgado de podcasts e também o Soul Grafitti, de Mark Scandrette para as preleções diárias, ler o livro será outro grande desafio, pois estou vendo que vou gastar uma grande energia correndo atrás de meu filho no grande espaço que o hotel tem.
Por isso já aviso, sem mais posts por essa semana! Conto com suas orações!
Ah! Amigos premiados, mando o livro quando voltar, só aguardo seus endereços para o envio.

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Segundo dia

Hoje, consegui sair para caminhar outra vez, desta vez, para aproveitar a vista ao lado* dei um volta a mais no Horto Florestal, e quando é assim levo de 20 a 25 minutos a mais, mas o dia estava muito gostoso para forçar um pouquinho mais.
Hoje, selecionei um podcast do Emergent Village: "The Whole Gospel", uma palavra de Scot McKnight para um grupo de liderança de uma igreja em Chicago, ele abriu apresentando algumas estatísticas de George Barna de que o grupo cristão não conectado a uma igreja deve simplesmente dobrar até 2050, ele destacou uma mensagem que ajuda a construir esse quadro de que quando aceitamos a Jesus Cristo, somos perdoados e tudo bem! Depois de uma explanação bem interessante a respeito do nosso papel como imagem de Deus (ícones), ele falou da nossa tremenda responsabilidade de personificar Jesus Cristo e depois ensinar o evangelho, ouvir a música e apresentar as notas, é o que mais precisamos, Jesus Cristo andando através de mais pessoas por aí e Jesus Cristo mostrado em mais comunidades que mostrem sua vida.
Depois, o podcast apresentou duas músicas do The Cobalt Season, as músicas eram muito bonitas e combinaram bem com o ambiente onde estava caminhando. O pessoal emergente americano está promovendo bastante o grupo, um pessoal deles participa do ReImagine e criaram um mantra bem interessante para refletir os valores da comunidade, mas isso eu compartilho outra hora.

*Estou mandando a foto para meu e-mail, fazendo o download e fazendo o upload para o blogger, isto é, ainda não consegui mandar fotos direto para o blogger, se alguém puder me dar uma ajuda em fazer isso, agradeço.

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Foi uma brincadeira bastante legal, alguns amigos meus que não conheciam o blog acabaram conhecendo e comecei a conhecer novos amigos, gostei bastante. Houveram quatro blogs que partciparam do primeiro sorteio a um livro: PavaBlog - Sérgio Pavarini, Meus passos Poliane, DoxaBrasil - Fábio Davidson e Confraria Ekklesial grupo liderado pelo Fábio Davidson, agradeço bastante a ajuda, a repercussão foi bem interessante, por causa dos comentários ao post reproduzido no PavaBlog como "Deus e Espiritualidade em uma mesa de buteco" eu quase promovi o sorteio no Pirajá, mas fica pra outra hora. Agradeço bastante a cada comentário, tivemos 24 participantes entre o pessoal que comentou, o pessoal que comentou em outros posts para participar e o pessoal que tentou comentar, mas não conseguiu e me falou! Os contatos foram bem carinhosos, e é legal a interação!
Fiz o sorteio há uma hora, tinha produzido até um filminho com o sorteio mas o filme acabou ficando muito pesado (150 Mb) e então o YouTube não aceitou, se aceitasse acho que iria até a madrugada para fazer o upload do arquivo!
De qualquer forma os premiados são:

  • Blog Sorteado: PavaBlog - .

  • Comentários Sorteados:
  • Moacyr Ferreira- Embora ele tivesse tido um grande trabalho para colocar seu post, o esforço foi bem recompensado!
  • Volney Faustini- que fez um comentário bem interessante relacionando os temas do livro à espiritualidade
  • Larcy Helena- que escreveu perguntando como participaria, e já a considerei participando.

  • Agradeço à turma da Thomas Nelson pelos livros e pelo apoio. Espero dia 10 de agosto começar uma nova promoção com uma ficção, Three, de Ted Dekker
    Vocês não perdem por esperar!

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    Convivendo com a tragédia

    São dias difíceis estes! À medida que vemos as estórias do acidente e as estórias que foram interrompidas vem a compaixão, não tive conhecidos no acidente, mas sei que são pessoas que poderiam ser eu mesmo ou pessoas mais próximas de mim.
    O Sérgio Pavarini trouxe alguns posts interessantes à respeito do acidente, inclusive um com os perfis no Orkut de todos que estiveram naquele avião, à princípio pode até parecer uma curiosidade mórbida, mas, quando vemos o que as pessoas eram, vamos bem além de uma lista de nomes, só assim pra gente começar a se importar mesmo.
    A Poliane manifesta claramente sua tristeza com o acidente, e compartilha uma manifestação muito interessante que está acontecendo no Second Life, eu ainda estou resistindo à tentação de criar um Avatar meu, mas ela tem dado uma nova luz do que acontece lá.
    O Volney também coloca uma reflexão bastante profunda a respeito do acidente compartilhando a perda de alguém conhecido.
    O Ricardo Oliveira também compartilha uma reflexão bem interessante sobre o que tem acompanhado, assim como o Paulo Camargo falando sobre o vôo colocando sua oração.
    Nada como o blog pra gente se sentir como naquelas salas em que nos colocamos em círculo, damos as mãos, compartilhamos e oramos.

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    Mais um reinício


    Eu tenho um percurso muito legal para caminhar, há um tempo atrás eu caminhava após chegar do trabalho, mas eu dependia de estar no horário de verão e também de sair do trabalho exatamente no horário, aí vieram alguns esforços isolados, cheguei a um dia da semana tentar caminhar na esteira do prédio (o que foi extremamente sem graça) até que em uma conversa com um colega meu, pensei que eu poderia muito bem acordar mais cedo, caminhar e aproveitar para ouvir o que estou acumulando no meu MP3 (por incrível que pareça, aqui está o apelo mais forte!), como no começo da semana choveu, hoje de manhã (meu segundo dia de férias!) resolvi pegar meu Zen V, pegar uma mensagem do Erwin McManus e fazer meus 55 minutos de caminhada. Na foto, tirei pelo meu celular uma parte do meu trajeto.
    Escutei hoje uma mensagem que ele pregou sobre II Reis 7, é uma dessas passagens fantásticas, que aprendemos que Deus promove sua salvação através de qualquer pessoa. Para lembrar, a passagem fala de um período extremamente crítico de Israel, que estava cercado a tal ponto de faltar tudo lá dentro, as pessoas compravam bosta de pombo a um preço altíssimo e estavam apelando para o canibalismo, apareceram quatro leprosos (eram simplesmente o cocô da mosca do cavalo do bandido), pessoas excluídas de uma sociedade já falida por causa da sua doença e experimentaram ir para o campo de batalha pois não tinham nada a perder, e encontraram simplesmente tudo à sua disposição, depois de tanto desfrutar se lembraram que havia muita gente que nem tinha idéia do que tinha acontecido e foram anunciar o grande livramento que Deus tinha dado. Grande sinal de que Deus pode nos fazer viver situações magníficas à medida que nos arriscamos em viver sua vontade.
    Vale a pena ouvir essa mensagem, se você manjar inglês, me tocou muito.

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    Amanhã é dia do Rock!

    O Fábio Davidson está dedicando um post para esse dia e, como sempre, explica seu surgimento. Além disso, está levantando quais as bandas, vocalistas, guitarristas preferidos dos pessoal.
    Para lembrar quem fez o rock ser o que é até hoje e para colocar sua opinião, passa lá!

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    Fui "marcado" pelo Paul Abspoel de Hoofddorp, Holanda para listar Cinco coisas que me marcam na pessoa de Jesus. Ontem mesmo estava lendo no livro Exiles, de Michael Frost que a cultura da Cristandade acabou pintando uma figura tão extraordinária de Jesus que acabamos aceitando a ele como alguém a ser adorado, ao invés de um homem a ser seguido. Não que ele não deva ser adorado, pois ele é Deus, mas todos os fatos de Jesus foram interpretados de forma que não consigamos ver que ele era homem também, e um homem fascinante a ser seguido, tanto que, quando me vi nessa tarefa de listar 5 coisas me me marcam em sua pessoa, não tive um trabalho tão fácil assim. De qualquer forma seguem o que levantei:

  • 1. Disponibilidade- Ele era tão disponível! Mesmo quando ele sabia que tinha se tornado em uma pessoa pública, uma pessoa tão buscada e mesmo sabendo que algumas pessoas o buscavam por causa de comida ou status, ele, mesmo assim os atendia.
  • 2.Foco - Embora fosse uma pessoa altamente requisitada, ele nunca perdeu seu foco, mesmo quando viu seu sofrimento e morte, e que estes seriam necessários para sua missão aqui, ele aceitou.
  • 3. Sem preconceito - Ele sabia tudo a respeito das pessoas com quem ele conversava e sabia o tipo de vida que eles levavam, mas recebeu todos que apresentavam um desejo sincero de consertar suas vidas tão fragmentadas e até rejeitou todas as pessoas importantes que queriam se mostrar tão próximas a Deus e que queriam se promover em cima dele.
  • 4.Equilíbrio - Ele sabia muito bem quando era a hora da ação e quando era a hora de se retirar para descansar ou orar. Ele podia se retirar sem o menor peso na consciência da necessidade que as pessoas tinham dele, isso porque essas horas de retirada eram o que possibilitavam a ação junto ao povo. Por causa disso tudo ele não se tornou viciado no trabalho.
  • 5. Grande Professor - Ele não explicava todo o seu propósito e todas as suas doutrinas, ao invés disso, ele permitia as pessoas descobrirem seu propósito por si mesmas. Por isso que seus ensinos nunca foram longos discursos explicando todo esse negócio de "Reino de Deus", ele usava perguntas e estórias para nos fazer pensar e chegar à conclusão por nós mesmos.

  • No meu blog em inglês eu convidei todos os meus amigos internacionais, agora aqui quero provocar as respostas em português, por isso convido: Poliane, Paulo Camargo, Ghernandes, Ricardo Oliveira e o Davi Lago

    Aqui estão as regras:
    (a) Aqueles marcados irão compartilhar “Cinco coisas que marcam na pessoa de Jesus”.
    (b) Estes marcados irão marcar mais 5 pessoas.
    (c) Aqueles marcados irão deixar um link nos comentários para que cada um possa acompanhar o que foi postado.

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    14 anos!


    059
    Upload feito originalmente por Lufe Batista
    Estamos completando 14 anos de casamento hoje! Dia de sair e aproveitar que hoje também é dia da pizza!
    14 anos de bom dia, boa noite, por favor, obrigado, puxa vida, ai caramba, vai com Deus, dorme com Deus, fica com Deus, se cuida, desculpa, deixa que eu vou, quem era, agora já foi, ora comigo, uau, tudo bem, ah não, te amo, te amo também!

    (essa é uma das poucas fotos que conseguimos tirar juntos na nossa última lua de mel)


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    Fé em Deus e pé na Tábua


    Enquanto escrevia o último resumo em meu blog, desfrutei do primeiro livro escrito por Donald Miller, esse é o quarto livro que leio dele, no site dele, ele confessa que é o livro que mais gostou de escrever, nos reconhecimentos que faz no livro ele também confessa:

    "Queria sair um pouco do material teológico profundo, e apenas levá-los em uma antiga viagem que um dia fiz, apresentando vocês a algumas pessoas maravilhosas"

    Na comunidade do Donald Miller no Facebook, há um tópico com muitos que gostaram desse livro em relação aos outros que escreveu.
    Embora acho que não tenha a profundidade do "Blue like Jazz" (Como os pinguins me ensinaram a respeito de Deus) e "Searching for God Knows what", O livro é realmente bem divertido, e nele aprecio muito a arte dele contar estórias e dar desfechos inesperados relacionando estas a espiritualidade. Enquanto leio muitos livros imaginando uma pregação ou uma preleção, a narrativa dele é daqueles amigos com quem tomamos uma cerveja, e é esse tipo de arte que preciso aprender, como falar sobre Deus e espiritualidade na mesa de um boteco.
    Ele não apresenta a menor pretensão de se colocar como um gigante espiritual, nem evita dar o crédito de muito do que aprendeu, a amigos com quem convive no dia a dia, outra coisa que precismos aprender, reconhecer os pontos fortes dos nossos amigos para crescer.
    As sacadas deles sobre espiritualidade são muito boas, nos fazem pensar bastante, não somente em pegar um carro velho e viajar pelo Brasil, mas a examinar nossa própria pessoa e refletir o quanto somos autênticos naquilo que expressamos e vivemos. Como Donald Miller, eu também gosto muito de aproveitar as viagens para uma peregrinação espiritual, penso que quando saímos do comum, a oportunidade de encontrar a si mesmo é fantástica! Outra coisa bem interessante foi a reflexão dele em trocar as perguntas "como" por "por que" é também relevadora. Aqueles que se escandalizarem por ele colocar coisas que não encontrariam em um livro do Philip Yancey, vão perder muito.

    A Thomas Nelson Brasil me deu 4 livros para sortear entre meus leitores (olha só que privilégio!), então vou fazer o seguinte, no dia 20 de julho:
  • vou sortear um livro para os meus amigos da blogosfera que me ajudarem nessa promoção, isto é, vou sortear este livro entre os blogs que estiverem linkados a este post.
  • Os outros 3 livros, vou sortear entre o pessoal que deixar um singelo comentário nesse post, se não tiver o que falar, é só falar que quer participar e pronto, se eu não te conhecer e você não tiver um usuário do Blogger, deixa pelo menos seu e-mail aqui para eu ter como contatá-lo, se você não quiser seu e-mail publicado, escreva também para que eu não aprove seu post, mesmo assim vai estar na lista para sorteio. Depois aproveita para dar uma olhada no blog, tem mais de 500 posts para você ver!

  • Aproveite essa promoção! Não sei se vou ter mais dessas oportunidades, quem sabe se você clicar nesse link (Thomas Nelson Brasil) eu faça mais dessas brincadeiras pela frente!

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    Demorou um pouco, mas acabei essa missão de apresentar um pouco o livro, espero que tenha sido uma síntese só para te dar o gosto de examinar o livro, esse livro foi bem aceito na comunidade emergente internacional e seu conteúdo justifica essa aceitação. Alan Hirsch não nos dá só palpites ou tendências para a igreja, mas apresenta uma alternativa bem factível para a igreja em uma era pós cristã. Suas apresentações são bem densas e combina não somente bases teológicas, mas se aproveita muito da inteligência contemporânea. Por tudo isso o que coloquei é somente um resumão para dar um gosto para você pesquisá-lo melhor.
    Tenho em mente que esse livro, mais o livro "Emerging Churches" de Eddie Gibbs mais o "The Shaping of things to come" são livros essenciais para se expandir as idéias a respeito da igreja emergente ou igreja missional, espero fazer uma apresentação sobre o segundo no nosso próximo encontro do grupo emergente aqui em São Paulo. O Sandro Baggio está bastante entusiasmado com o livro "O DNA da liderança cristã" e pelo que me falou, é um representante em português bastante interessante para se juntar a essas discussões.
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    Nesse último aspecto presente no mDNA, Hirsch coloca uma peculiaridade na vida comunitária e por conta dela diferencia até seu nome para communitas:

    Communitas, como veremos, pode assumir formas variadas, mas seja elas quais forem, ela descreve exatamente o tipo de comunhão e amizade que era experimentado nos movimentos fenomenais de Jesus, e torna-se então, em um elemento essencial à genialidade apostólica. (p.218)

    Um dos fatores mais enfatizados pelo autor ao longo desse capítulo, é a limiaridade, a communitas não é somente a reunião de pessoas, mas há uma causa muito forte os unindo e há também uma união bastante solidificada através das experiências limite da comunidade, exige não somente um tempo comum, mas sofrimentos em comum assim como vitórias em comum.
    Um fenômeno triste que ocorre em várias comunidades com a emergência da cultura pós-moderna tem sido a fuga em torno de um mundo paralelo. Ao invés da comunidade enfrentar esse caos e se adaptar, ela acaba fugindo dele criando um mundo artificial, no entanto, não vamos deixar de ver as consequências daqueles que terão que enfrentar o mundo sozinho e vão enfrentar uma grande frustração. Com um exemplo que a maioria de nós vimos no "Procurando Nemo" o autor ilustra:
    "...podemos dizer que a sobrevivência dos sistemas vivos favorece o aumento do nível de adrenalina, atenção e experimentação. Por exemplo, "peixe em um aquário pode nadar, se alimentar, obter comida com o mínimo esforço e se manter livre de predadores. Mas como todos os donos de aquário sabem, estes peixes são etremamente sensíveis às menores variações do aquário. Os donos tem que regularmente limpar o aquário, monitorar a temperatura, monitorar o pH e alimentar os peixes. Isso porque não há um ecosistema natural no aquário - é um ambiente artificial. Por ouro lado, o peixe no mar tem que trabalhar muito mais duro para se susentar e são sujeitos a maiores ameaças. Mas porque eles aprenderam a lidar com mais variações (temperaturas, suprimento de comida, predadores etc) eles são mais fortes quando encontram um desafio" (p.229)

    Interessante que o autor gosta do Paulo Coelho, assim como no livro anterior, nesse livro ele colocou uma frase dele: "Um barco está mais seguro quando está no porto. Mas não foi para isso que o barco foi feito". Ele soube reter o que é bom!
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    Hoje é dia de Live Earth


    O MSN está promovendo o site em português e vale a pena consultar, curtir o som e ver que a recuperação desse mundo depende também de providências individuais que cada um de nós pode tomar.
    Passa lá!
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    Se fala muito contra a institucionalização da igreja, o autor se junta a estas vozes, mas o que vai substituir a igreja como uma máquina bem ajustada? Hirsch propõe uma visão mais orgânica que veja a igreja como fora proposta pelos apóstolos, um organismo vivo.

    "À medida que crescemos e começamos a operar no modo clássico de crescimento da igreja, era cada vez mais difícil encontrar Deus no meio de um aparato semelhante a uma máquina que era necessário para 'tocar a igreja'... Um enfoque de sistemas vivos busca estruturar a vida comum de uma organização ao redor dos rítmos e estruturas que espelham a vida em si mesma. (p.182)"

    No estudo de alguns autores que propõem um enfoque orgânico, Hirsch encontrou alguns aspectos que favorecem essa análise: todas as coisas vivas parecem ter uma inteligência nata; a vida parece ser sempre interconectada; informação trará mudanças à medida que todos os seres vivos respondem à informação e estes seres vivos respondem aos desafios de adaptação e emergência. Para esse enfoque funcionar, precisamos de algumas providências:
  • 1. Precisamos assumir que todo grupo particular do povo de Deus, se são fiéis, tem tudo que eles precisam para se adaptar e sobreviver em qualquer situação (mDNA latente)
  • 2. O trabalho da liderança missional aqui é trazer vários elementos ao sistema para um interrelacionamento significativo
  • 3. Precisamos levar o sistema até o limite do caos; isto é, ele precisa ser altamente reativo a seu ambiente
  • 4. Como os sistemas existem em uma massa de informações desordenadas, a tarefa da liderança aqui será ajudar a selecionar o fluxo de informações e focar a comunidade ao seu redor

  • Interessante que essa necessidade do caos tem sido cada vez mais emergente pois, os sistemas vivos que entram em equilíbrio tendem à morrer ou definhar, só essa aproximação fará com que o sistema vivo responda melhor às novidades que lhe são propostas e crie soluções para sua adaptação. O livro mesmo já dedica um anexo inteiro definindo a teoria do caos em relação à igreja pós-moderna.
    "Plantar uma nova igreja ou remissionalizar uma já existente, não é um enfoque primariamente em construir templos, definir cultos de louvor, tamanho de congregações e cuidado pastoral, mas posicionar toda a comunidade ao redor de um discipulado natural nas amizades, louvor como um estilo de vida e missão no contexto da vida cotidiana.(p.185)"

    Nesse enfoque orgânico, vemos que a geração de novas comunidades se daria através de um nascimento de outro organismo vivo e não pela clonagem, isto é, as comunidades deveriam gerar outras sem se preocupar que estas sejam um cópia delas. E a geração de novas igrejas deveria ser algo realmente natural, igrejas que não geram outras, são casos realmente preocupantes.
    Finalmente, temos dois aspectos orgânicos que devem estar presentes na vida da comunidade, um é a questão da rede de relacionamento, comunidades operam em redes descentralizadas, o autor citou até o Al-Qaeda como um movimento que soube utilizar muito bem esse aspecto de operação em rede. Outro aspecto é o crescimento, a verdade do evangelho é algo para ser transmitido de forma viral, algo que deverá contagiar pessoa a pessoa, se idéias como ICQ, Orkut cresceram dessa forma, por que a boa nova de Cristo não deveria? Cabe lembrar que a boa nova de Jesus Cristo já foi transmitida de forma viral em vários movimentos de Jesus na história, basta recuperar esse aspecto apostólico desses movimentos.
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    Fui convidado pelo Feijão a enumerar 5 coisas que não concordo com a igreja atual. Fico lisonjeado pela lembrança, mas peço a licença de esculhambar um pouco o esquema!
    Naquela figura de que quando se aponta um dedo há quatro apontando para mim, tenho que admitir que tenho muita culpa no que a igreja é hoje também, fui líder atuante dos grupos de jovens que participei a nível local e regional, fui (sou) oficial de igreja, curti muito ir de paletó e gravata à igreja, falar à frente, fazer orações públicas etc. Então assumo que a culpa é minha (também).
    Dado o meu desconforto em enumerar o que não concordo com o que ajudei a construir, gostaria de me redimir e colocar um check list de 5 providências urgentes que preciso tomar na comunidade que estou empenhado em plantar (vou escrever como um lembrete a mim mesmo para ir consultando durante o processo de plantação da igreja:

  • 1. Esqueça a Escola Dominical - A criança e o adolescente precisam de uma educação bíblica muito consistente. Passou disso, não vai adiantar trazer os barbados para Escola Dominical, é como novela, passou 6 meses e você não lembra mais o que aconteceu. Para uma educação geral, um currículo de cursos livres vai ajudar, mas o discipulado pessoal é hoje, para mim, inegociável na formação espiritual de quem vier
  • 2. Envolva a comunidade no mundo sem criar um mundo para a comunidade - Precisamos e podemos ter nossos encontros e fazer muita coisa legal, mas não podemos esperar o pessoal entrar para descobrir o que a igreja é, assim como não podemos fazer um mundo de coisas para deixar os crentes tão ocupados que vai parecer que o mundo gira ao redor da igreja. Espero que nossa comunidade seja intencional em fazer coisas com pessoas que estarão em nossa órbita tanto quanto permita que cada crente tenha um tempo decente para desenvolver sua órbita própria, curtir os amigos, a família e ser luz lá, afinal ele é igreja também
  • 3. Sem essa de manual de introdução à comunidade - Espero que os líderes sejam tão influentes e sensíveis a ponto que não seja necessário identificá-los em um organograma para mostrar quem é que manda, espero também que a vida da comunidade seja tão clara e harmoniosa a ponto que não seja necessário também mostrar a quem entra qual é a prioridade da comunidade no momento
  • 4. Sem constrangimento- Gostaria de um lugar para pessoas imperfeitas que quisessem buscar a Deus, os exemplos teriam que estar claros na vida, não somente no discurso, as dúvidas tem que ser encorajadas sejam elas quais forem, os conflitos tem que ser aproveitados para gerar soluções criativas. Ninguém é tão santo quanto parece, se a cultura da sua comunidade estimular heróis, você está frito! Ninguém vai admitir suas falhas para ser promovido à classe mais alta. Fique de olho no que a cultura da comunidade promove ou desestimula para não tornar a igreja, um lugar de pessoas tão perfeitas que ninguém mais vai precisar melhorar, e se chegar a essa situação, a igreja vai morrer!
  • 5. Arte é expressão, não ferramenta - Arte é o melhor meio para falarmos a Deus o quanto ele é bom e relevante às nossas vidas, mas lembro uma citação de Schaeffer que o Sandro Baggio sempre me lembra que a igreja tem uma visão bastante utilitária da arte. Utilizar a arte com segundas intenções pode tirar a autenticidade da expressão, queremos ser fluentes em se expressar artisticamente, mas precisamos ter cuidado para não deixar de ser honestos e autênticos com ela
  • 6. Nada como o testemunho pessoal - já que esculhambei o esquema, vou colocar um sexto ítem que também acho importante, como na igreja de Atos, as pessoas vão entender nossa mensagem à medida que ver como essa mensagem se reflete na vida da comunidade, a vida de cada crente e a vida da comunidade como um todo é o melhor testemunho para alcançar as pessoas. Não caia na tentação de entrar em uma rádio ou TV e sair pregando achando que as pessoas um dia vão cair sem querer em sua mensagem e se converter, isso pode até ser útil para pessoas que estão longe sem alcance a um testemunho cristão, mas na selva evangélica que a gente está agora, só seremos mais um gritando nesse meio todo, isso fora o mico. Utilize seus recursos de forma melhor e mais inteligente!

  • É mesmo, fui muito influenciado pelo que tenho lido ultimamente, afinal, comprei estes livros para isso mesmo! Veja o que os demais selecionados responderam (acho que escrevi quase os mesmos pontos que eles só que de forma meio diferente!):
    Alê Seloti, Fábio Borges, Camila Monteiro, Nelson Costa e Feijão Costa.

    Comunidades orgânicas não têm uma fórmula, têm um tipo de liderança peculiar, o qual o autor qualifica de liderança apostólica. Este é quem vai personificar o mDNA e vai criar todo o ambiente para que as outras funcionalidades da igreja funcionem de forma correta.

    "Ministério apostólico é basicamente uma função e não um cargo. Cargo, como nós normalmente concebemos, se refere a uma posição em uma instituição estabelecida e centralizada, e requer que sua autoridade venha de um cargo na estrutura institucional... Ministério Apostólico, o qual esteve muito ativo na igreja primitiva, era percebido como um dom e um chamado por Deus, e era autenticado por uma vida consistente com sua mensagem, e reconhecido por seus efeitos no movimento e em seu contexto era, literalmente, a extensão da missão de Deus e da sustentabilidade e saúde das igrejas"(p.153)

    O ministério apostólico requeria três funções básicas:
  • 1. Personificar o mDNA através da abertura de novo campo para o evangelho e a igreja
  • 2. Proteger o mDNA na aplicação e integração com a teologia apostólica
  • 3. Criar o ambiente para que outros ministérios surjam

  • Segundo o autor, o ministério apostólico criaria o ambiente para o ministério profético, que por sua vez criaria o ambiente para o ministério evangelístico, que criaria o ambiente para o ministério pastoral, que criaria o ambiente para o ministério de ensino.
    Como enfatizado, essa autoridade não vem do nome, mas da vida, vem do exemplo do servo sofredor e assim de sua influência da sua mensagem corroborada por seu exemplo.
    O autor relembra a estrutura apostólica levantada em seu livro anterior e detalha suas funções na comunidade, às quais se encaixam na idéia de um sistema de aprendizado aberto, possibilitando ao grupo os processos de "encaixar e dividir" assim como "contender e transcender", o grupo "encaixa" no momento em que se une e "divide" quando ele se abre para receber novas idéias. "contende" quando se estimula o debate e "transcende" quando todos se comprometem a resolver as diferenças e encontrar novas soluções.
    De uma forma bastante prática, o autor sugeriu como funcionaria a equipe apostólica em uma comunidade orgânica, cada funcionalidade teria uma equipe cujo líder participaria da equipe de liderança da comunidade, e estas funcionalidades poderiam trabalhar da seguinte forma:
  • Apóstolos - plantação de igrejas, estratégia e rede do movimento
  • Profetas - advocacia, justiça social, oração e intercessão
  • Evangelistas - evangelismo, cursos alpha, alcance nas ruas
  • Pastores - Louvor, cuidados pastorais, grupos pequenos
  • Mestres - Mensagens, cursos e desenvolvimento de materiais

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    Aqui, Alan Hirsch relembra um aspecto que desenvolveu bastante no seu livro anterior: The Shaping of Things to come, o impulso Missional Incarnacional. Como já comentei, ele descreve a igreja hoje como altamente atracional, as pessoas são atraídas para a igreja para só então ter alguma experiência do reino; no aspecto incarnacional, a igreja se faz presente na sociedade, vai até a sociedade promovendo o reino.

    ...olhamos para o ímpeto e o padrão dos movimentos de Jesus através do tempo e do espaço, um fator que escolhi chamar de impulso missional-encarnacional... a tese desse capítulo é que, a não ser que abracemos este modo, nós efetivamente trancaremos a genialidade da igreja apostólica, literalmente, em semear e permear o evangelho nos diferentes grupos, culturas e sociedades e assim semear as sementes da multiplicação rápida... enquanto é um elemento decisivo do mDNA, é um dos meios mais superficialmente cobertos porque é ofuscado e capturado pelo pensamento sincero que é moldado em outro modo e capturado por outra idéia - o evangelismo atrativo.(p.128)

    Relembramos que a natureza da missão desde o envio de Jesus ao mundo é o de enviar ao invés de atrair. Jesus foi enviado e levou o evangelho a diversas culturas dentro da Israel ocupada e encarnou, viveu o evangelho onde esteve. O autor identificou quatro dimensões na encarnação de Deus em Jesus, o messias: Presença, Proximidade, Serviço poderoso e proclamação.
    O autor, no seminário onde leciona, a Forge Mission Training Network, apresenta um princípio para o engajamento na missão em uma missão pós-Cristã:
    Cristologia determina a missiologia e esta determina a eclesiologia.

    A forma como vemos a pessoa de Jesus Cristo define o quanto vamos abraçar a missão, em Jesus vamos saber como lidar com as pessoas que precisam ser alcançadas pelo reino. Uma vez que aprendemos e nos engajamos na missão, a igreja será definida desse relacionamento.
    Um exemplo desse impulso é a forma de se ver o Terceiro lugar, reconhece-se o primeiro lugar como o lar e o segundo como a escola ou o trabalho. Trabalha-se então para oferecer o terceiro lugar para as pessoas pertencerem:
    Qualquer lugar em que as pessoas se juntam por razões sociais poderiam ser um bom lugar para o engajamento missionário. Terceiros lugares (o lugar onde escolhemos para passar um pouco o tempo) são barzinhos, cafés, clubes, centros esportivos etc. Para essas comunidades, a igreja se localiza onde quer que eles estejam.(p.147)

    Já pensou na sua igreja como um bom terceiro lugar? Já pensou em desenvolver sua comunidade em um desses terceiros lugares?

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    You (Você)


    Ontem, no Projeto Mandaqui, tivemos uma reflexão muito interessante de um outro Nooma, You.
    Passa lá.

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