Retrospectiva - é final de ano e me rendi, vou colocar aqui minha retrospectiva, talvez eu edite esse blog pois é uma primeira tentativa, mas segue algumas coisas que me marcaram esse ano:
5 coisas legais deste ano
- Fortaleza – primeira viagem de avião juntos, uma cidade linda, praias lindíssimas, um calçadão de dar inveja, Beach Park, Igreja Batista Central de Fortaleza (que me fez lembrar os ares do MPC), festejar os 10 anos de casado em companhia initerrupta dos meus grandes amores: Helô e Maria Ester… foi uma grande bênção
- SP 242 – Desde que comecei a orar em viver uma igreja mais contemporânea, comecei a orar por pessoas com quem pudesse compartilhar isso, Deus nos deu o Fábio Davidson e sua familia (acho que eles estavam orando pela mesma coisa), nos deu a grande ajuda do Pastor Marcelo para adotar nosso grupo, nos deu pessoas que estão orando por nós e muito mais vem por aí.
- IBMEC – Foram dois anos bem suados concluídos em dezembro, com muita leitura, alguns trabalhos em grupo no sábado, mas aprendi bastante, conheci um pessoal muito legal e espero capitalizar este investimento logo
- Conferência da Ekklesia na Igreja Batista do Morumbi – Foi muito bom ouvir Bill Hybels pessoalmente, mas foi comovente ouvir Armando Bispo, me coloquei na mesma situação que ele e não deixo mais de repetir para Deus: “Não tenho forças e não sei o que fazer”
- Encontros de sexta do GAP– O GAP, da IB Morumbi conseguiu manter uma programação quinzenal que é o ambiente mais propício para levar um amigo que não é tão religioso quanto nós, um ambiente de happy-hour super leve, uma recepção impecável e bastante simpática e uma palavra bem relevante. O Axis tem um grupo médio assim em Chicago. Exelente, mas muito pouco para uma cidade como São Paulo, precisamos de mais encontros desse em nossa cidade e gostaria de manter um desses na Zona Norte.

5 livros que li este ano e recomendo
- Edificando uma igreja de grupos pequenos – acho que a grande necessidade das pessoas de um grupo ao qual pertencer e o grande desejo de Cristo que sejamos um, faz dos grupos pequenos, a grande oportunidade das comunidades hoje experimentarem e exercitarem a comunhão e o pastoreio, o qual não está limitado à liderança empossada da igreja, há um espaço muito grande a explorar e esse livro ajuda muito a isso.
- Janelas da Alma – Deus nos fala e nos chama a atenção todo o tempo e é preciso muita sensibilidade e coração aberto para ouvir sua voz de diversas formas.
- Liderança Corajosa – esse livro traz uma abordagem de liderança bastante necessária para chegar à igreja biblicamente funcional, sua paixão pela igreja me comove, me convenço a cada vez mais que a igreja é a esperança deste mundo
- Uma vida com propósitos – São 40 dias para mudar sua vida, para exercer e curtir a adoração, serviço, crescimento de carácter, comunhão e missão. Suas palavras sobre a necessidade de estar conectado à uma comunidade me incomodaram demais, Deus sabe que este é a prioridade máxima de meu checklist.
- Porque Jesus é diferente – Li este livro duas vezes, pois é um livro muito profundo e até um pouco complexo, mas valeu muito a pena reforçar as evidências do quanto Jesus se mostrou como Deus e o quanto todas as outras propostas deixam a desejar.

Filmes que assisti nesse ano que não vão sair da memória tão facilmente
- Matrix Reloaded (eu falei Reloaded) – A cena da estrada foi uma das melhores cenas de ação que já vi, foi legal sentir novamente a emoção do primeiro Matrix, a surpresa dos personagens novos e uma situação mais aprofundada, pena que a trilogia não foi bem concluída assim.
- As duas torres – assisti no começo deste ano, embora me pareça mais complicado tentar entender 3 histórias simultaneamente, esse filme é bastante forte, parece que o “Retorno do Rei” conseguiu superar os dois primeiros filmes, acho que é uma trilogia tão bem feita em relação ao que se vê por aí que vale demais a pena ver.
- Amnésia – Tinha me interessado por este filme quando o Warehouse 242 separou um dos domingos para falar sobre ele, ainda não tenho muita idéia do que eles podem ter falado, mas é um filme super inteligente e temos que trabalhar no filme, como Leonard, para lembrar e construir a história.
- Uma mente brilhante - Ganhou o Oscar do ano passado, mas somente assisti esse ano, o filme é surpreendente em nos fazer entrar na mente do esquizofrênico e realmente comovente.
- Entrando numa fria – tinha que colocar uma comédia nesta lista, gosto muito disso e ri demais neste filme, Ben Stiller é muito engraçado nas situações em que se torna um grande azarado e Robert De Niro é um grande ator e acho que todo grande ator tem que se sair bem em uma comédia e ele consegur isso muito bem.

Willow Creek - Próxima série
Acho muito legal a forma que Willow Creek explora seus temas, o tema que começa na próxima semana é:
Arrisque-se - "Em um mundo de passos muito rápidos, em algumas manhãs, o fato somente de se levantar envolve risco. Começando em Janeiro, vamos ver como podemos manter santidade, modéstia, compaixão, intimidade, humildade e convicção em um mundo que nos força a tomar outras direções"
3/4 Janeiro - Santidade em um mundo Drive-Thru
10/11 Janeiro - Modéstia em um mundo MTV
17/18 Janeiro - Compaixão em um mundo cheio de ódio
24/25 Janeiro - Intimidade em um E-Mundo
31/01 Fevereiro - Humildade em um mundo Meu
07/08 Fevereiro - Convicção em um mundo tolerante
(Tradução feita por mim mesmo)

Próxmo domingo, o tema da mensagem será "Movido - a Jornada do "Eu deveria" para o "Eu sou""
Interessante né?

UAU! Este Natal me pegou de surpresa! O tempo foi passando e ainda não tinha entrado no "clima", quando fui perceber já estava trocando presentes na noite de ontem.
Tive uma leitura até bem apropriada para esta época, resolvi reler o livro Porque Jesus é diferente, de Ravi Zacharias. Tive que lê-lo novamente, pois na primeira vez, em agosto, li de uma forma menos profunda do que merecia, valeu a pena lê-lo novamente. Tenho comigo neste Natal o quanto o Jesus Cristo que celebramos hoje é único, inigualável em vida, propostas e divindade (não parece uma caracteristica própria, mas só para enfatizar o fato do quanto ele é Deus e todos os outros estão infinitamente longe disso).
Não dá para aceitar a alegação de que Jesus Cristo foi somente um grande guru, um homem muito sábio ou apenas um profeta, seus ensinamentos e sua vida o colocam muito acima de todos os outros gurus, sábios e profetas que existiram.
Suas alegações não deixaram dúvida do quanto ele sabia que era Deus, nunca teve dúvidas disso, a não ser que ele fosse mal intencionado, o que é esquisito pensar, pois ele pagou estas alegações com a vida, ou a não ser que ele fosse louco, mesmo mantendo uma extrema coerência em tudo que falou e até ressucitando no final.
Se não podemos citá-lo como mal intencionado ou louco, a alternativa que resta é acreditarmos nele, adorarmos como Deus e seguir seus ensinamentos ou rejeitá-lo por própria conta e risco.
E então, quem Jesus Cristo é para você?
Feliz Natal!

Agora que estou de férias, aproveitei minha primeira segunda feira livre para assistir "O Todo Poderoso" (já que tinha garantido uma locação gratuita na Blockbuster de segunda a quinta), notei que foi um filme que automaticamente ocupou a agenda das igrejas mais contemporâneas que conheço, pelo menos Willow Creek (Axis) e o Warehouse 242 já dedicaram um de seus domingos tomando o filme como um bom argumento, e realmente gera bons argumentos para conversa e meditação sobre nosso relacionamento com Deus, particularmente, acho que já me senti como Bruce recentemente. Gostaria de destacar alguns pontos:
- Foi engraçado o desleixo do Bruce dando um auto-reply respondendo sim a todas as orações, como já ouvi falar como seria bom se Deus atendesse aos nossos pedidos, mas como seria ruim se todos os nossos pedidos fossem prontamente atendidos, Deus realiza seu propósito em nós através de várias situações, de orações não atendidas e de novos pontos que surgem para oração e creio que chegamos mais próximo do que Deus quer quando nos rendemos (como Bruce o fez) à sua vontade, quando desistimos de tudo e nos interessamos na vontade de quem já conhece todo o background de nossas situações e de nossos propósitos, sinceramente é assim que tenho me sentido nos últimos dias.
- Deus não pode fazer que ninguém o ame, embora Ele tenha deixado todo o ambiente para que todos o adorem de todo o coração. É interessante, muita gente gosta de perguntar por que um Deus perfeito não pode gerar pessoas que o amassem naturalmente, não pecassem e tornassem esse mundo realmente perfeito, a pergunta que poucos fazem é: que graça teria em ter pessoas que o amam de forma automática e não de vontade? Quão válido seria esse amor se as pessoas não tivessem outras opções?
- Gostei da ênfase "Seja um milagre", creio que Deus age através das pessoas que o servem, podemos ser grandes portadoras de seus milagres. Isso se estivermos interessados em utilizar os dons que recebemos para sua glória e para o bem de outras pessoas. O que transpareceu no filme, e o que acontece muuuuuuito por aí, é que se temos o poder de Deus à nossa disposição, vamos utilizar para nós mesmos, é só ver as orações e as promessas feitas por muitos pregadores por aí. O caminho de Cristo era o serviço ao próximo, um caminho realmente difícil quando vemos nossa prédisposição ao atender nosso próprio deleite.

Parcialidade Superinteressante!
Comprei a Superinteressante desse mês que analisa o trabalho de Paulo e levanta a polêmica daqueles que querem desprezar suas cartas de todo cânon do Novo Testamento, dizendo que a teologia que ele pregou distorceu o que Cristo falou.
É Superinteressante constatar que quando há reportagens sobre Jesus e sua passagem na história, estas sempre ignoram o relato dos evangelhos canônicos (Mateus, Marcos, Lucas e João), estes que foram escritos em um período super recente à ressurreição de Cristo e tem os exemplares mais antigos de toda a literatura universal constatando sua existência e passividade à contestação daqueles que viveram aquela época. Desta vez, ignorando mais uma vez estes evangelhos, a reportagem preferiu um certo “evangelho dos Santos”, encontrado no século passado, mas que certamente foi rejeitado pela igreja na época, ou por não existir ou por não ser nada confiável naquela época (senão contaríamos com eles hoje).
Soube (não pela Superinteressante) que entre o segundo e terceiro século surgiram vários evangelhos sobre Jesus Cristo, mesma época quando geralmente surgem lendas a respeito de qualquer mito. Puxa vida! Por que estes evangelhos sempre tem que ser os mais confiáveis? Só porque falam algo diferente dos evangelhos canônicos? Porque falam o que alguns desejariam ouvir?
A revista vende pela polêmica que sempre levanta, e é importante saber que quando se compra a revista, não se compra informação e sim polêmica, apenas isso. Verdade? Mentira? Não importa, se é polêmico, há lugar!

Ontem assisti o filme "Por um fio", um filme super tenso, mas também bastante curto, faz tempo que queria assistir um filme assim. Um publicitário bastante influente (Stu) se encontra encurralado por um franco atirador em uma cabine telefônica em Nova York, o franco atirador força o cara a pedir desculpas pois ele aproveita a cabine para ligar para sua amante.
O chocante foi ver o desnudamento que Stu acaba promovendo no meio de todo o pânico, assume que sua vida era uma mentira, que vivia em uma mentira e que tudo o que conquistara era para tentar mostrar algo que não era. Coincidentemente, desta vez coincidentemente mesmo (ou não tanto, pois o Espírito Santo nunca deixa ponto sem nó!) estava lendo "A vida que você sempre quis" de John Ortberg, em um capítulo em que ele falava a respeito de aparências, daquilo que se faz para tentar impor uma imagem do que não se é, fruto da necessidade de aceitação que geralmente temos, mas da vinculação direta de aceitação ao que somos/damos/apresentamos. Ele sugere a disciplina do silêncio, fazer coisas que ninguém irá descobrir ("Não saiba a mão direita o que a esquerda faz","o Deus que o vê em secreto o recompensará" disse Jesus).
Uma comunidade que manifesta graça deveria curar isso tudo, o amor incondicional de Jesus Cristo cura realmente isso, e seu amor em nós deveria gerar a solução para esta grande necessidade.
Vejo pessoas buscando encher a vida de coisas sem saber o que ele mesmo é, muitas igrejas também dão o ambiente propício para as pessoas montarem seus ministérios para receber aceitação de outras e não dão essa solução que Jesus dá.
Jesus Cristo é a solução para o vazio da vida e dá a todos nós condições completas de compreendermos quem somos nós realmente e vivermos felizes por sermos aceitos por Ele, solução para pessoas que nunca entraram na igreja tanto para pessoas que construíram sua "carreira" dentro dela.

Esta semana estava preparando uma apresentação sobre programações relevantes e me deparei acidentalmente com o texto da Relevant Magazine Christianism 0.0 (não tão acidentalmente, pois, como você pode ter reparado, tenho buscado esse assunto constantemente), diante dessa nova busca bastante necessária em se apresentar de uma forma que as pessoas entendam nossa mensagem, me vem uma pergunta: o que é ser relevante?
- Está longe de pegar o que os outros fazem e apresentar substitutos com uma cara cristã, no texto, Keith Giles afirmou que o mundo evangélico acabou criando um mundo paralelo em que tudo o que tinha no mundo pode se encontrar na “Arca evangélica” somente com roupagem diferente, com pouca essência do que Cristo queria, vejo grandes semelhanças com o novo mercado “gospel” em nosso país. Pessoas se convertem e podem colocar seus filhos em escolas gospel, ouvir rádio e TVs gospel, ler revistas e jornais gospel, ir a bares gospel, viajar para resots gospel etc. Já ouvi numas das marchas, um desabafo dos organizadores colocando o povo evangélico como um povo significativo na cidade, um povo que consome, se diverte etc. Para quais investidores estava falando? Para que?
- Jesus Cristo mostrou um approach diferente, acho que ser relevante neste mundo significa não se isolar do mundo, ele ia a sinagoga mas estava direto com as pessoas (as ímpias e pecadoras), disso vejo minha necessidade em conviver neste mundo, mas mostrar novidade de vida através do caráter de Cristo em mim, mostrar uma mensagem que os outros entendam sem desprezar nem abandonar sua linguagem, respeitar seus valores e amar estas pessoas por quem Cristo morreu.

Domingo o Pastor Ed René nos deu uma mensagem de tirar o fôlego, pelo menos constatou que eu não estou louco, pois mostrou seu desconforto com a igreja evangélica brasileira hoje à qual apresenta a oportunidade cristã somente para os religiosos e mostrou seu sonho e uma igreja para os não religiosos, para que as pessoas só tenham uma única conversão: a do reconhecimento de Jesus Cristo como único salvador sem a necessidade da segunda conversão para os padrões e tradições evangélicas... não somos tão poucos assim!

Passei os últimos três dias em um processo de análise estratégica para o negócio que trabalho, meu chefe alocou uma sala em um hotel de Alphaville, muito petisquinho e conversamos muito a respeito de como está o mercado de carpete e quais nossas oportunidades e ameaças, foi estenuante, estou quebrado, mas é um tempo bastante recompensador, uma vez que se tenham os frutos dessa reunião em mente.
No entanto, considerando o post de terça, fico pensando por que não vemos isso tanto (ou quase nada) no Reino para alcançar as pessoas e dar a elas uma real esperança de vida? Uma reunião para avaliar as forças, fraquezas levantar oportunidades... Estou aberto para quem estiver interessado e começarmos a discutir e agir.

Já pensou?
"Não terão passado dois segundos de sua entrada no céu sem que você clame: "Por que eu fui dar tanta importância a coisas tão temporárias? Onde eu estava com a cabeça? Por que gastei tanto tempo, energia e preocupoação no que não iria durar?" Rick Warren, Uma vida com Propósitos

Comecei a ler “A vida que você sempre quis” de John Ortberg,, uma leitura bem mais leve depois de “Mentoria Espiritual”, mas não menos importante, ele escreve a respeito de disciplinas espirituais baseado no livro de disciplinas de Dallas Willard (não me lembro o nome), encontrei o poema abaixo pela terceira vez nesse ano:

A terra está repleta do céu,
E cada sarça comum ardente por causa de Deus;
Mas somente quem percebe tira as sandálias.
O restante se assenta ao redor colhendo as amoras.


Elizabeth Barrett Browning
Aurora Leigh

As outras duas vezes foram no livro “Janelas da Alma”, de Ken Gire e “Porque Jesus é diferente” de Ravi Zacharias. Achei interessante a proeminência desses versos, talvez um chamamento para que as pessoas não esperem tanto o extraordinário para ver Deus e desfrutá-lo nos momentos ordinários do dia a dia, nos quais ele age também (foi meio redundante, mas para fortalecer o fato de que Deus está presente, e está conosco em TODOS os momentos).

Essa semana, resolvi iniciar o plano de 40 dias de leitura de "Uma vida com Propósitos", de Rick Warren, (além de um plano devocional especial que resolvi implementar) é que o livro tem 40 capítulos para serem lidos e meditados durante os 40 dias, comecei a ler por reconhecer a importância do livro e do autor, de alguma forma creio a princípio que tenho bem resolvido o propósito de Deus para minha vida no momento:
1º dia - Deus me fez para um propósito neste mundo - OK
2º dia - Todas as minhas características refletem o propósito que Deus tem para mim - OK
3º dia - As coisas que eu faço refletem aquilo que sou direcionado - Ok, fortalecer meu foco
4º dia (hoje) - O propósito de Deus para minha vida é eterno, o que faço nessa vida é quase nada ao que vou fazer na eternidade... - PUTZ!!!! É mesmo!
Constatar isso faz muita diferença, mas o dia a dia nos faz esquecer isso super-fácil e acabamos nos dedicando tempo demais para investimentos aqui, viver pensando que nossa vida é somente um cisco na nossa vida eterna pode nos fazer nos orientar mais nos relacionamentos, na beleza do que Deus nos dá e em fazer com que outras pessoas desfrutem de tudo isso.
Espero demorar mais para perder essa perspectiva!

Socorro!!! meus links sumiram! Tive que importar um novo template... Hoje a noite eu tento voltar com os links

Assisti o Hulk, gostei muito da edição, o diretor nos levou a um clima de quadrinhos bastante legal, acho que dos heróis mostrados na telona , Hulk foi quem teve uma das melhores versões. Fui me preparando para a pisada de bola na criação do monstro, mas não achei tão ruim assim.
Lembrei do Ceres, quando ele lembrou todas as musiquinhas dos desenhos (não animados) da Marvel: “Bruce Banner é um cientista…”
Em um diálogo bastante interessante, o pai de Bruce Banner justificava o processo que acabou afetando seu filho como uma forma de se transpassar os limites dados por Deus e que dava uma sensação de poder e liberdade, a mocinha (que não lembro o nome) replicou que além dos nossos limites encontramos outras pessoas… achei uma boa sacada!
Coincidentemente, estou lendo Mentoria Espiritual (de James M. Houston), o livro é um pouco difícil para quem não estudou filosofia como eu, o autor faz uma diferença entre indivíduos e pessoas, como no filme, os indivíduos querem explorar ao máximo sua liberdade e particularidade, mas quanto mais liberdade alguém exerce, menos liberdade um outro alguém vai ter. O Cristianismo aparece como um fator humanizador, transforma o indivíduo em pessoa, à medida que a vida com Jesus Cristo nos faz conhecermos realmente a nós mesmos diante de Deus e assim, considerarmos o outro, assim como Cristo fez.
A expressão do indivíduo desumaniza, só com Jesus Cristo, temos a oportunidade de mudança em nossa vida e experimentar uma convivência que Cristo mesmo definiu como unidade e que foi provado mais tarde com a primeira comunidade cristã.

Não posso deixar de lembrar do show do No Longer Music que assisti sábado no Projeto Ágape, foi uma experiência bem impactante, o som é bem mais pesado que imaginava, mas muito eficiente para alcançar essas tribos da galeria 24 de maio. Fizeram uma apresentação evangelística muito bem feita. Fui muito bem recebido pelo pessoal da comunidade, algo que é vital para uma comunidade contemporânea que queira atingir o pessoal pós moderno hoje. Estava pensando em escrever mais, mas posso tropeçar nas minhas palavras e ser mal interpretado (já escrevi alguns textos e não gostei), em suma, valeu a pena ter ido e vou levar muita experiência legal de lá na formação da nossa comunidade contemporânea (com pós modernos menos alternativos). Pretendo voltar em um domingo para assistir um culto “normal”.
Obs1: Quero destacar uma frase que o vocalista falou quando estava se disponibilizando para falar de Cristo: ele falou que havia pessoas de várias culturas (nacionais) no grupo, mas todas elas tiveram uma experiência comum de aceitar a Jesus Cristo como salvador. Exclamei um “Glória a Deus” bem no íntimo, as culturas (nacionais e tribais) podem ser variadas mas a experiência de Cristo pode ser extendida a todas elas.
Obs2: E ainda tem gente discutindo se coloca instrumentos de rock para louvar a Deus ou se é válido fazer concertos de música para levar as pessoas a Cristo… Hehehehehehe

Recebi hoje um e-mail avisando a morte de Mike Yakonelli, ele foi um dos fundadores da Youth Specialties (Doug Fields foi outro destes fundadores), um grupo americano de apoio a ministérios de jovens. Eu não o conheço, mas fiquei entristecido, pois à medida que tenho consultado o site nos últimos anos, fui conhecendo seu trabalho, e é um senhor trabalho! Essas vidas me inspiram muito a ir muito mais além do que é feito na igreja hoje em dia, e me dá a visão de que o ministério de jovens pode ser muito mais amplo do que a mera reunião de sábado à noite ou a aulinha de manhã na Escola Dominical ou o grupinho que canta à noite na igreja. Mike Yaconelli tinha 61 anos e faleceu dia 30 em um acidente automobilístico, dia 24 ele disse em uma de suas palestras: "Se eu morresse hoje, diria a Deus, "Deus! Que viagem hein!"", e acho que Deus já disse: "Muito bem servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco e no muito vou te colocar!"

Sábado eu me acabei em uma feira de livros evangélicos, fiquei feliz em trazer a nova edição do Intercessão Mundial (Operation World), é um tipo de enciclopédia que traz dados de todos os países do mundo, informações sobre as igrejas de cada um deles e pedidos de oração. O livro está providencialmente com indicações para orarmos dia a dia, todos os dias do ano por todos os países do mundo. Fiquei muito feliz em renovar essa disciplina, acompanhar esse livro me faz sentir participar desse esforço em levar o evangelho a toda criatura do mundo, me faz entender a grande carência que várias partes do mundo tem de conhecer Jesus Cristo, estar a par de grandes obstáculos que se tem colocado para que as pessoas não conheçam Jesus Cristo. Com tudo isso, eu me sinto encorajado, pois meus esforços não estão isolados, pois estes fazem parte da missão de evangelismo à população urbana da cidade de São Paulo no Brasil.

Como convivemos toda a nossa vida com festas e feriados católicos, muitas vezes nos esquecemos dos dias tão significativos “protestantes”, acho até que seriam dias que o pastor poderia tirar sua “folguinha” como um feriado protestante, uma vez que é difícil um pastor observar os demais feriados (hehehe).
Em um dia como esse, costumo cantarolar o famoso hino “Castelo Forte” e lembrar do tema: a Igreja Reformada sempre reformando, o termo é em latim, mas não lembro.
Surgem dias de reforma quando se pensa que Cristo veio para que seu evangelho fosse para todos e quando quem o aproveita é a menoria “já iniciada”, quando há dias de lei e se esquece da graça, quando se enfatizam rituais que exaltam mais o homem, o santo, a autoridade e menos a Deus, quando a pessoa normal tem que transpor a barreira cultural de uma cultura religiosa para entender o que se passa na igreja.
Se o pecador não é curado com graça, mas fofocado com lei, se o cargo é mais importante do que a vida, se a estrutura se impõe à vida de comunidade, se não temos como tirar as ascaras para enxergar a todos como pecadores carentes da misericórdia de Deus,
se estamos juntos, mas ainda estamos sozinhos, precisamos de reforma e de reformadores.
Por isso, hoje canto “Castelo Forte” (embora os hinos não sejam o meu forte) e gradeço a Deus pelo que o Espírito Santo fez em homens como Lutero, Calvino, Wesley, Huss, homens piedosos que pela ação de Deus tiraram a Verdade do monopólio religioso e os dispôs
às pessoas comuns que precisam dessa salvação.
Feliz dia da Reforma para você!

Ontem estava escutando uma música da Adriana Calcanhoto no rádio do carro... por que as cantoras gospel não se inspiram musicalmente com cantoras como ela, Ana Carolina, Alanis Morrisete?

Domingo, assisti um documentário super legal da National Geographic Channel sobre três muçulmanos que fizeram a peregrinação obrigatória (segundo suas posses) a Meca, o Hadji. Eles acompanharam um sul africano que tinha um programa na rádio sobre islamismo, um executivo da Malásia e uma professora americana que havia se convertido do catolicismo para o islamismo após dúvidas sobre a fé.
Quando eu acompanhei a convicção religiosa daqueles três peregrinos, me veio uma pergunta que muitas pessoas que converso a respeito de cristianismo me fazem, você tem essa convicção por que cresceu em um lar evangélico, se tivesse crescido em outra religião você teria essa mesma convicção?
Não posso negar que do jeito que eu sou, se fosse muçulmano, já teria feito o Hadji, mas toda a minha convicção não faria de mim uma pessoa salva. Essa famosa pergunta pós moderna traz uma pergunta implícita: seria a fé uma questão subjetiva ao invés de objetiva? Não basta ter fé? Essa afirmação de salvação não seria muito arrogante? Sem querer fazer um tratado, dá pra falar três coisas bem rapidamente a respeito.
- Eu tenho um senso de direção muito bom (no RPG seria uns 9), mas minha convicção de estar indo a algum lugar já me fez estar perdido algumas vezes, da mesma forma, o objeto da fé é muito importante.
- Para aceitar que essas três pessoas voltaram justificadas para casa, teria que avaliar duas alternativas:
- ou teria que aceitar que o cristianismo não estaria correto e teria de jogar for a todas as evidências a respeito da vida impecável e ressurreição de Cristo, da existência da Bíblia como um relato super confiável, do surgimento do cristianismo em um ambiente extremamente hostil e outras em troca de mitos e meros rituais religiosos.
- Se não quisesse jogar essas evidências fora, poderia aceitar que o islamismo também seja verdade, mas seria difícil conciliar um Deus infinito em amor com um Alah que não se “humilharia” a ponto de se fazer homem para morrer por ele, um Deus que aboliu todos os rituais e exige somente nosso sacrifício de vida e um Alah que exige que se faça tantas tarefas que vi nesse programa.
- Talvez Jesus Cristo teria visualizado um pessoal bem semelhante ao que rodeava a Caaba (em Meca) e falado, “Vão pelo mundo e preguem esse evangelho a todos, quem crer e for batizado será salvo” uma afirmação bem objetiva.

Inspiração

Três textos tem me acompanhado bastante nos últimos dias...

“Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos.” Lucas, Atos 2:42-47

“Cada domingo marca mais uma semana de carência de relacionamento entre os redimidos. E serve de marca para mais sete dias em que pessoas famintas, muito importantes para Deus, vão estar sentadas do lado de fora da comunidade redentora, esperando que algumas migalhas do cristianismo autêntico de alguma forma caiam da mesa da igreja em suas mãos vazias. A possibilidade de isso ocorrer é ínfima. Quase impossível – a não ser que alguém lhes mostre o caminho construindo um novo tipo de comunidade, uma comunidade em que as almas estejam de frente uma para outra.” Bill Donahue e Russ Robinson, Edificando uma igreja DE grupos pequenos

“Desde Jesus, o fermento tem agido. Ele pode parecer pouco e insignificante: uma igreja pequena em um bairro decadente do centro da cidade, uma reunião religiosa secreta na China, um pequeno grupo de pessoas orando por um lugar no mundo. Pode parecer pouca coisa agora, um pedaço de fermento, Jesus diz. Mas continue observando. Basta ter um pouco de paciência. As trevas não terão chance. É apenas uma questão de tempo.” John Ortberg, Amor além da razão

Estou passando por uma grave crise de abstinência de acampamento, para você ter uma idéia cheguei até a cotar alguns acampamentos para ir no carnaval. Por isso, estamos com nosso grupo procurando mais umas 16 pessoas para organizar o acampamento de Carnaval do grupo SP242, estamos pensando em algo bem familiar, conversa sobre alcance aos pós modernos, um pouquinho de futebol, dormir mal e se divertir bastante. Se você quiser se juntar a nós clique aqui!

Deus é Brasileiro?

Gostei do filme, é bem leve com uma fotografia bem caprichada, lógico que no meio evangélico o filme só pelo nome já é polêmico, olhando pelos óculos protestantes é fácil encontrar desvios doutrinários próprios da cultura religiosa popular brasileira, afinal, Cacá Diegues é cineasta, não teólogo ou pastor, mas é legal refletir com alguns erros e acertos conceituais do roteiro, gostaria de compartilhar rapidamente três coisas que achei interessantes:

Bola fora:
Deus é só?: no filme, Deus levou uma dura porque não ligava para as pessoas pois não sabia o que era viver junto com outras pessoas. Acho que aqui está um dos maiores equívocos do filme, a Bíblia nos mostra bem o contrário. Começa com Gênesis, pelas ordens “façamos, façamos e façamos...”. João introduz Jesus Cristo desse mesmo ponto: “ no princípio era a palavra e essa palavra (o Filho) estava com Deus...” e mais adiante com a oração de Jesus para que NÓS sejamos um como ele é um com Deus. É muito difícil encontrar um Deus só, que seja de fazer as coisas sozinho, pelo contrário, ele dá o maior exemplo de grupo a ponto de vê-lo como um em três e um Deus desejoso de estabelecer parcerias com o homem. Como imagem e semelhança Dele, nosso desejo de viver em grupo é grande e só é sanado completamente se conhecermos como Deus faz isso e deixá-lo realizar sua unidade em nós. O negócio é bem o contrário, nós é que precisamos saber viver em grupo com Deus.

Bolas dentro:
Deus e o ateu: tem gente que até pode ver Deus, mas se não tiver coração aberto para deixá-lo mudar sua vida conforme Ele quer, não adianta Ele descer em pessoa e fazer tudo quanto é milagre. O problema não é intelecto, Deus deixou suas digitais espalhadas por todo o mundo de forma que todo que o busca encontra. Paulo tem um bom tratado na carta que escreveu aos Romanos (Rm 1:19 até o final). O problema é ter coração aberto para ouvir a Deus e deixá-lo nos moldar e trabalhar conosco, ter humildade para não ser mais o dono do nosso nariz e disposição para mudar o que for necessário em nossa vida.

Mais milagres?: é interessante notar o quanto as pessoas dependem de milagres para reconhecer a ação de Deus, igrejas exigem milagres para reconhecer que Deus está com elas, será que o ordinário não é o suficiente? Será que a história de Jesus Cristo e suas evidências da ressurreição e cuidado não são o suficiente? Acho que o questionamento de Deus no filme a respeito da exigência de milagres foi uma boa sacada do diretor, as imagens “ordinárias” do por-de-sol e da natureza são um bom contraponto disso. Os céus declaram as obras de Deus, já dizia Davi

Gostei do esquema do blogger, por isso começo dando esse passo para meu blogger, espero que essa viagem seja divertida para você e para mim

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