de ter plantado a Ridge Stone church.
Gary Lamb listou 21 lições após dois anos de plantação de sua igreja.
Não sei quando a gente vai ter condições de começar a contar nossos dias como comunidade plantada, estamos ainda em processo embrionário. De qualquer forma lições de quem está a dois anos (e um pouco mais) à frente é sempre valiosa.
Encontrei esse link no Church Markenting Sucks

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Att- O Alexandre Seloti teve a enorme graça em traduzir o texto, para ler o texto em português, passa lá!

A Primeira parte do livro chama-se escavação: cavando abaixo da superfície para desencobrir a mensagem de Jesus.
Brian McLaren começa o capítulo com muitas questões interessantes como:

- E se Jesus estivesse certo - mais certo, e certo em formas diferentes do que já pensamos?
- E se desenvolvêssemos uma religião que faz sempre menções honrosas e reverentes a respeito de Jesus mas não ensina o que Ele ensinou da forma que ele ensinou?
- E se o centro da mensagem de Jesus fosse mal interpretada sem intenção mas intencionalmente distorcida?
- E se Jesus não tivesse interessado em fundar uma nova religião? Mas sim iniciar uma revolução política, social, religiosa, artística, econômica, intelectual e espiritual que daria início a um novo mundo?
- Estaríamos interessados em sua nova mensagem?
Essas só são algumas das perguntas, tenho visto que é bem o estilo dele lançar as perguntas e aí explorarmos um mundo diferente, seu desconforto é comparar muitos dos sermões que se vê pela mídia com o que se vê nos evangelhos que temos e encontrar uma boa diferença, ou melhor perceber que hoje vemos uma igreja que perdeu a direção iniciada por Cristo e pelos apóstolos. Só pela leitura de "Conspiração Divina" do Dallas Willard, já percebi uma diferença boa do que significa a mensagem de Cristo e o que se interpreta hoje.
Muitos poderiam falar que uma fé sincera já seria o suficiente, mas uma fé sincera que não reflete a realidade pode fazer que a pessoa perca muito do que ela poderia desfrutar.
Mas McLaren começa a compartilhar que a mensagem de Cristo, se levada muito a sério, é tão poderosa que certamente resolveria o problema do mundo como estamos vendo hoje, mesmo se levarmos em conta as diferenças entre as religiões, mas sabermos também que todas as principais religiões de alguma forma tem um lugar a Jesus. A aplicação de sua mensagem geraria uma revolução no mundo cristão, mas seus efeitos não deixariam de afetar também Muçulmanos, Budistas, Hindus, Judeus e até ateus.
"Não seria trágico se pessoas como eu, identificados como Cristãos, não estivessem interessados em considerar a possibilidade de que há mais para aprender (e desaprender) a respeito da mensagem de Jesus?" (página 8)

Como já compartilhei, não creio que McLaren nos dará grandes novidades a respeito de Jesus, no entanto nos dará uma muito benvinda reflexão e questionamento a respeito do que significa ser cristão.
Os próximos capítulos exploram a mensagem de Jesus na visão política, judia, revolucionária e sua mensagem escondida.
Algumas perguntas que você pode responder nos comentários:
1. Qual o impacto que as perguntas do início do capítulo gerou em você? Quantas delas você respondeu por você mesmo?
2. "Não importa o que você acredita desde que você seja sincero". Responda a essa afirmação e aos comentários de Mclaren a respeito.
3. Brian fala a respeito do potencial da mensagem de Cristo, se entendida por Judeus, Muçulmanos, Budistas, e outros além dos Cristãos. O que a presença de pessoas desse grupo adicionaria ao debate? Por que cristãos precisam de perspectivas de outros grupos para ajudá-los a entender o fundador de sua própria religião?


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Gratidão pós-férias

Voltei a trabalhar ontem, e na quarta-feira à noite, ao invés da até costumeira tensão pós-férias eu senti uma profunda gratidão, agradeci a Deus pelos dias que passei, pela tremenda companhia que me deu, isto é por minha linda família e por ter para onde voltar.
Simplesmente isso, graças a Deus!

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Só Auto-ajuda

Segunda estava na Saraiva e vi uma cena meio escatológica, fui a seção infantil acompanhar minha filha, pegamos alguns livros só, que quase não havia lugar para ela sentar, a maioria dos assentos infantis estavam ocupados, muitos deles por adultos que estavam lendo revistas e livros de auto ajuda ou auto iluminação. Sorte que encontrei uma cadeirinha para minha filha, fiquei de joelhos ao seu lado compartilhando a mesinha colorida ao lado de uma mulher que estava lendo sobre o Reiki, e à frente de outra lendo um livro do Dalai Lama.
Está aí um negócio que explica bastante como muitos vêem a busca espiritual, uma busca para que a pessoa possa saber mais, conhecer mais sem que isso a faça realmente melhor para o mundo. E falo isso de uma forma bem geral que ganha suas particularidades à medida de como as pessoas escolhem sua busca espiritual. No caso cristão, isso fica óbvio à medida que a gente encontra igrejas cheias de gente querendo vencer demônios mas não conseguindo perdoar o vizinho ou o colega do trabalho ou líderes que gostam de esbanjar conhecimento bíblico mas não resistem passar a perna em outros líderes quando há oportunidade.
Agora não lembro de onde encontrei, mas achei interessante quando aprendi que uma das coisas que Jesus Cristo nos salva é de nós mesmos, isso a fim de que a gente não nos sabote e a fim de que outros conheçam também esse amor.

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Agora a repercussão

Semana passada conquistamos a Veja!!! Essa semana foi a repercussão, e as cartas foram realmente ufanistas, manifestações de "Reverendos", igrejas dizendo "eu também", "agora sim!" etc... Mas de todos os reverendos que escreveram fiquei com o bispo, Armando Bispo, Pastor da Igreja Batista Central de Fortaleza que escreveu como Armando Bispo sem mencionar título clerical nem nada e escreveu:

"O falso milagre e a falsa promessa do céu na terra têm nas romarias e nos templos a maior demonstração de alienação e analfabetismo espiritual do povo brasileiro. Católicos romanos e neo-evangélicos reinterpretam a Bíblia, quando não a ignoram, para dar ênfase aos próprios projetos institucionais e personalistas. Numa inversão da palavra de João Batista "Importa que ele cresça eu diminua", estamos assistindo ao sumiço de Jesus e ao destaque dos papas, pastores e apóstolos."

Enquanto a grande maioria queria destacar o papel dos pastores e igreja, o pastor de Fortaleza aponta para Cristo, continuo aprendendo com ele.
Conversamos um pouco sobre o assunto na semana passada quando tivemos nossa conversa emergente, em toda a época de escola, me sentia na contramão quando era um dos poucos protestantes em todas as classes que estudei. Hoje tenho que responder porque acho que um Brasil evangélico não significa necessariamente um Brasil alcançado pelo evangelho de Cristo.
Soube da carta pelo blog do Volney, na terceira carta já havia desistido!

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Preencha a conversa...


Minha esposa falou que esta foto iria ficar boa no blog, o que será que estas zebras devem estar conversando...

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De volta

Tinha ido passar 6 dias muito bons em Serra Negra e agora estou de volta, Deus foi muito generoso conosco em nos conceder dias tão lindos lá, pude descansar bastante. Como no ano passado passei a semana com Donald Miller, essa vez resolvi levar o livro mais novo dele "To Own a Dragon:Reflections on growing up without a father", a verdade é que no último feriado que estive em Serra Negra levei um outro livro, mas me fez uma enorme falta um livro como "Blue Like Jazz", esse livro não foi tão tocante como anterior, mas foi um livro muitíssimo interessante. Donald Miller reflete a falta de um pai, mas relaciona como superou todas as faltas que teve que tem sido decisivas a muitos que cresceram sem seu pai e fazem partes de estatísticas muito tristes. Fala também de como encarar Deus como Pai mesmo sem saber como é o exemplo de um pai, foi muito legal, muito bom para os filhos, mas bom também para os pais e para os mentores, ele reconhece bastante a influência de John McMurray que foi seu mentor e co-autor do livro, gosto do estilo dele, um dos autores mais sinceros que tenho lido.

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Cristo nas escolas do Caribe

Encontrei um post muito legal do OrangeJack relatando uma Conferência de Estudantes em Trinidad e Tobago, contando também estórias de vários participantes dos países de lá.

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O fim do Axis

Isso mesmo, o Axis passou por um downsizing. De acordo com um aviso no seu site Os cultos semanais que delineavam o ministério não devem ocorrer mais, mesmo assim eles deverão continuar algumas atividades de alcance à turma de jovens adultos.
É interessante acompanhar a reação na blogosfera, pude ler um pouco do que o Dan Kimball, ao mesmo tempo que tenta discutir a respeito do que significa ter uma igreja que alcance a várias gerações; pude ver também a reação de Steve Knight discutindo a respeito de ministérios homogêneos.
De qualquer forma dá pra sentir que foi uma grande perda no meio, quando estive em Willow Creek, foi um culto que me marcou bastante devido a sua leveza, relevância e contemporaneidade, nesse blog mesmo já postei algumas iniciativas interessantes que havia encontrado no Axis. Embora sempre haja muita especulação do que causou esse downsizing ou não (ainda mais porque estamos falando de uma Mega Igreja), é bom saber que eles ao menos tentam.
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Somos todos (a)normais?

Hoje tive uma tarde interessante, tive que resolver algumas pendências e depois de um expresso no Fran's, fui ao Horto Florestal terminar Somos todos (a)normais, realmente nada como estar de férias!
Gosto muito dos livros do John Ortberg, seus títulos em inglês sempre enchem a página e de cara já mostram seu bom humor, o título em inglês desse livro é "Evebody's normal till you get to know them" (Todo mundo é normal até que você o conheça). Acho seus livros bem simples e as imagens que ele gera ao contar os fatos bíblicos ajudam muito a entendermos a Bíblia, além disso suas citações mostram que essa simplicidade em escrever não deve ser confundido com superficialiadade. Acho que os últimos temas que ele tem trabalhado além do cuidado em colocar algumas questões para discussão em grupo já mostram seu cuidado pastoral em fazer os grupos discutirem e refletirem a respeito de temas tão importantes.
John Ortberg já começa afirmando que "essa coisa de pessoal normal não existe", mas sua ênfase é o relacionamento e a comunidade, por ter vindo de Willow Creek essa ênfase é bastante esperada e ele discorre a respeito da necessidade de comunidade partilhada pelo mundo inteiro ao mesmo tempo da resposta de Deus a essa necessidade (aí tem várias idéias legais que com certeza aprendeu do Dr B (Gilbert Bilezekian) que colocou estas idéias de forma mais acadêmica mas da mesma forma formidável no livro Community 101).
Ele fala de relacionamento ao discutir "Como se aproximar de alguém sem sair ferido" apresentando a autenticidade, a aceitação, a empatia e o conflito; e depois dá "os segredos dos relacionamentos sólidos" quando fala de perdão, confronto, inclusão e gratidão e o céu, onde seremos finalmente todos normais.
Acho que esse tipo de assunto tem que ser discutido frequentemente, comunidade não se faz com pic-nics, mas com vivência, e grande parte dos problemas que vemos em comunidades hoje começa com esse problema, lembro do Bill Hybels, no último encontro que ele veio na IB Morumbi, quando falou que a igreja de Atos encarava os conflitos que apareciam e relacionou diretamente o êxito das igrejas a essa capacidade de encarar e resolver estes conflitos; a saída que tenho visto em diversas comunidades é o de evitar o conflito e jogar panos quentes em tudo em nome do amor fraternal, mas o problema encoberto acaba virando um monstro e é o que dá origem às milhares de divisões que vemos dia a dia. Uma coisa que não esqueço de Dietrich Bonhoeffer no livro "Vida em Comunhão", foi o que ele falou da necessidade de se viver a decepção da comunidade, também citado no livro do John Ortberg, sem essa decepção continuamos mimados como o Nuno recentemente citou em seu blog.
Taí um bom livro para trabalhar esse tema e começar a viver comunidade de verdade.
John Ortberg saiu de Willow Creek há alguns anos para uma igreja presbiteriana em Menlo Park na Califórnia, hoje ela já é também uma das 50 mais influentes dos Estados Unidos.

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[TSMOF] - Introdução

Conforme prometido, gostaria de começar a discussão do "The Secret Message of Jesus".
Nessa introdução, McLaren começa falando a respeito de uma busca espiritual, alguns acham uma perda de tempo ou por reduzir toda vida ao que as ciências já provaram, ou por presumir que já dominam toda a mensagem de Jesus Cristo.
Mas todo o burburinho apresentado pelo "Código Da Vinci" e os evangelhos apócrifos mostram que as pessoas querem encontrar algo mais do que a mensagem já domesticada pela igreja institucional.
O autor instiga: "E se encontrarmos nos evangelhos que temos, uma mensagem mais radical e robusta do que esses evangelhos apócrifos, se tivermos ouvidos para ouvir, como Jesus dizia? Até que grau, os comunicadores que temos da mensagem de Cristo representam ou representam mal a Jesus e sua mensagem?"
Sua intenção é clara no parágrafo:

"O segredo que estou falando é mais parecido com aquela sensação que vem no final de um filme muito bom que você achava confuso desde a primeira cena, mas começou a ter noção do que era depois que juntou todas as peças"

Temos algumas perguntas:
- Que tipo de busca espiritual você está envolvido?
- Brian McLaren citou o "Código DaVinci". Você já leu este livro? Qual é a sua proposta? Quais as esperanças e preocupações que este livro levantou sobre Cristo a respeito de seu entendimento Dele? Como a figura de Cristo na história de Dan Brown contrasta com a "figura convencional"?
Como gostaria que isso fosse uma discussão agora preciso de seus comentários...

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Meu pastor é show!!!

Fiquei realmente surpreso em ver uma capa dessas no último sábado, a reportagem fala meio o que se espera, do crescimento da igreja evangélica no Brasil, da perda do número de católicos, mas reconhece ser surpreendido por uma mensagem mais pragmática e menos esotérica do que tem havido na Universal e Renascer. Fala por isso, que a classe média tem tido uma maior aceitação à igreja.
O que é evidente perceber é que em todo caminho que pego, encontro logo umas 10 igrejas de tudo quanto é tipo, são a base dessa pirâmide (o topo saiu na revista). Vai no Orkut e encontra centenas de comunidades evangélicas de tudo quanto é jeito e às vezes fico contente, às vezes fico confuso e às vezes constrangido. Isso porque você encontra trigo, mas muito joio, fé, mas muito comércio.
O Pastor Ed René, no domingo, também manifestou sua surpresa com essa reportagem e declarou que à medida que a igreja tem estado mais rica e maior, sua responsabilidade cresce, mas seu papel também devia ser mais evidente, pois a igreja não retém, ela deve distribuir.
Não dá pra esconder que há uma busca, e as pessoas não estão mais se importando em mudar sua religião para encontrar Deus.
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Free as a bird!

Chegaram minhas férias! Tenho duas semanas de descanso pela frente, só não vai ter post todo dia por que na próxima semana vou passar fora, uma grande oportunidade para um retiro com minha família.

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Chuva


Tivemos um encontro ontem muito interessante do Projeto Mandaqui, pode passar lá pra ver!
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Já era para estar acostumado

Vou aproveitar uma idéia do Volney Faustini (Feliz Aniversário!!!), e contar minha história:
A copa da Argentina em 1978 foi a primeira copa que assisti de verdade, nem sei se festejei muito o Brasil ficar em terceiro lugar, lembro o quanto achava interessante ver a televisão anunciando os jogos dos paíeses, e antes de cada jogo um top de dez segundos com a propaganda da Embratel, na final, lembro da minha tia reclamando da Argentina ter ganhado da Holanda, que ela preferia.
Em 1982, na Espanha, acho que acompanhei de verdade, já estava na quinta série, colecionei o álbum de figurinhas, tinha a escalação do Brasil de cor, e me emocionava a cada gol do Brasil, achava aquele time imbatível, mas aconteceu aquele jogo com a Itália e chorei bastante depois.
Em 1986, no México, começamos a copa nos preparando para um evento da Mocidade Nacional, eu juntei a turma da igreja em casa para assistir o jogo com a França, até iria ter um estudo depois, depois do jogo, a gente precisou ficar uns cinco minutos quietos de olhos fechados para ter clima para a programação. Acho que assisti a final em casa com meus pais.
Em 1990, na Itália, assistimos o jogo do Brasil com a Argentina, na casa de um amigo com o pessoal da igreja também, o técnico Lazaroni era ruim, o time era lamentável e os comentários do Chico Anysio eram chatíssimos. Na final da copa, estávamos na empresa nos preparando para a Fenasoft e só soubemos que a Alemanha tinha ganhado.
Em 1994, nos Estados Unidos, pudemos acompanhar melhor, os jogos eram mais à noite, estava em minha casa completando um ano de casado, assistimos a final na casa dos meus pais com toda turma da igreja, era a primeira vez que conseguia ver o Brasil campeão!
Em 1998, na França, aproveitei um jogo de sábado contra o Chile para uma festa junina especial da igreja, o restante dos jogos assistia os jogos na casa de um amigo quando enchíamos várias bexigas que estourávamos quando o Brasil marcava gol, na final reuni alguns amigos em meu apartamento onde estou agora, e no final do jogo com a França eu ia jogando as bexigas e acompanhava as bolas voarem ao vento frio daquele dia.
Em 2002, na Coréia e no Japão, foi mais interessante acompanhar a copa, acordava um pouco mais cedo para ver as novidades, assistimos aquele jogo de madrugada com a Inglaterra no Vale do Sol, ouvindo os fogos bem longe. Festejamos o pentacampeonato e lembro de não muito depois falar com meu pai no hospital, para ele foi a última copa. Foi eu quem falou à noite, mas acabei pregando rouco de tanto ter gritado naquela manhã.
Passei o dia em casa e acompanhei o jogaço entre Portugal e Inglaterra, não estava tão confiante no Brasil, por mais que a França tivesse um início pífio de copa, a França já havia tido vantagens sobre a gente duas vezes, assisti o jogo com minha esposa e filhos, tivemos que conter minha filha quando falamos que o Brasil iria sair da copa, mas acho que assisti o jogo de forma tão apática quanto o time, minha única satisfação é esperar que este tenha sido o último jogo do Cafú e do Roberto Carlos, resta extravasar no meu blog.
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