Ouvi esta música no site da Mars Hill Church de Seattle e, da última vez ouvi uma execução belíssima pelo grupo Team Strike Force (um dos grupos da igreja), acabei até sonhando com esta música na semana passada. Quando cheguei, busquei a letra e as cifras pelo Google e a letra é também lindíssima, foi escrita em 1875 e é muito real hoje, recomendo, passe lá e dê o play no "We have not known thee":

We have not known thee as we ought,
nor learned thy wisdom, grace and power;
the things of earth have filled our thought,
and trifles of the passing hour.
Lord, give us light thy truth to see,
and make us wise in knowing thee.

We have not feared thee as we ought,
nor bowed beneath thine awful eye,
nor guarded deed and word and thought,
remembering that God was nigh.
Lord, give us faith to know thee near,
and grant the grace of holy fear.

We have not loved thee as we ought,
nor cared that we are loved by thee;
thy presence we have coldly sought,
and feebly longed thy face to see.
Lord, give a pure and loving heart
to feel and know the love thou art.

We have not served thee as we ought,
alas, the duties left undone,
the work with little fervor wrought,
the battles lost or scarcely won!
Lord, give the zeal, and give the might,
for thee to toil, for thee to fight.

When shall we know thee as we ought,
and fear and love and serve aright?
when shall we, out of trial brought,
be perfect in the land of light?
Lord, may we day by day prepare
to see thy face and serve thee there.


(minha tradução)
Não O temos conhecido como deveríamos
nem conhecido sua sabedoria, graça e poder;
as coisas do mundo que tem enchido nossos pensamentos,
e nos concentram nas horas presentes
Senhor, nos dê luz para ver sua Verdade,
e nos fazer sábios em conhecê-lo

Nós não temos temido a Ele como deveríamos
nem nos curvado diante de seu olhar poderoso,
nem guardado nossas palavras e pensamentos
lembrando que Deus está perto
Senhor, nos dê fé para conhecê-lo de perto,
e nos dê a graça do temor santo

Nós não O temos amado como deveríamos
nem ligado pelo quanto somos amados por Ele;
temos permanecidos frios na sua presença
e desejado mui pouco ver sua face
Senhor, nos dê um coração puro e amoroso
para conhecer e sentir o seu amor.

Nós não O temos servido como deveríamos
temos deixado sua tarefa inacabada
seu trabalho tem pouco fervor
e suas batalhas perdidas ou vencidas sem convicção
Senhor, nos dê zelo, e nos dê o poder
de batalhar com vigor para lutar

Quando o conhecermos como deveríamos
e temê-lo, amá-lo e serví-lo de forma correta?
quando podemos aparecer acima de suspeita,
ser perfeitos no reino da luz?
Senhor, que nos preparemos no dia a dia
para ver sua face e serví-lo então.

De volta do retiro

Estou de volta, a casa ficou muito bem pintada, ficamos gratamente surpresos, agora o negócio é desencaixotar as coisas e colocar nossa casa de volta ao normal. No entanto, ao desencaixotar coisas, muita coisa não vai voltar mais ao seu lugar original, é que eu sou do tipo de acumular muita coisa naquela de "um dia posso precisar". Então, com o espírito mais pragmático possível vou dispensar muitas coisas que não me serve mais, afinal, tem livros novos chegando e preciso de espaço para eles.
Passei dias excelentes em Serra Negra, acho que o Vale do Sol está se tornando um refúgio legal para nossa casa, valeu muito a pena curtir o frio tremendo do começo da semana e os outros dias.
Meus dias foram como um retiro, tinha a devocional da manã com John Piper com "Um homem chamado Jesus Cristo" e as preleções do dia com Donald Miller com "Blue like Jazz", só faltou mais discussão em grupos pequenos, compartilhei bastante com a Heloiza, mas discussão em grupos é o que há em um retiro. Surpreendentemente li todas as 240 páginas de domingo a quinta feira.
Ele começa de forma bem interessante:

"Eu nunca gostei de Jazz porque Jazz nunca se resolvia. Mas um dia fui ao Bagad Theather em Portland e vi um cara tocando sax. Fiquei lá por quinze minutos e ele nem sequer abriu os olhos.
Depois disso comecei a gostar de jazz.
Algumas vezes você tem que ver alguém amar algo antes que você ame por você mesmo. É como se ele te mostrasse o caminho.
Eu não gostava de Deus porque... ele não resolvia. Mas isso foi antes de tudo isso acontecer..."

Donald Miller fala sobre a espiritualidade cristã, mas de uma forma extremamente cotidiana, ele fala no mesmo plano que o nosso de uma forma muito simples, tem horas que você pega algumas besteiras no meio, mas é como se estivéssemos conversando com um amigo a esse respeito, acho que esse é o grande ponto forte do livro, à medida que avançava em seus capítulos me inspirava em conversar sobre espiritualidade cristã como qualquer conversa num café, ele é muito simples e honesto, conversa a respeito de seus problemas e não faz questão de destacar coisas que ele aprendeu com seus amigos. Os capítulos dele sobre Crença, Solidão e Adoração foram os que me tocaram pra valer. Vou deixar um trecho do que ele falou sobre adoração:
"Ao reduzir a espiritualidade cristã a uma fórmula, nós suprimos nossos corações do maravilhar... Ao final do dia, quando deito em minha cama e me conscientizo que a chance de que qualquer das nossas teologias estejam exatas sejam de um milhão para uma, eu preciso saber que Deus tem as coisas a seu modo, que se minha matemática estiver errada tudo ainda estará bem. O maravilhar é aquele sentimento que dispensa as nossas repostas bobas, nossas regras que queremos que Deus siga. Acho que não existe melhor adoração que o maravilhar-se nele"

Aproveitando que já havia encomendado o segundo livro dele, "Searching for God knows what" já sigo na dobradinha.

Por um tempo de descanso

Já estou de férias e amanhã estamos fugindo para Serra Negra, espero passar alguns dias de descanso e voltar determinado naquilo que tenha que fazer a respeito de ministério. Qualquer tempo livre que tenha acabo me empenhando em um plano para uma saída.
Acho que as piscinas térmicas devem me ajudar um pouco.
Estou levando na bagagem, o livro "Blue like Jazz", ouvi falar bastante de Donald Miller, tanto que minha última remessa teve dois livros dele.
Vou aproveitar a viagem para pintar meu apartamento, por isso, hoje foi um dia agitado para encaixotar tudo e também jogar muita coisa fora. Sexta, quando voltar vai ser um dia de "Minha casa, Sua casa", vamos ver como vai ficar.
Como não vou ter internet disponível, até lá, sem posts. Quando escapar para a cidade espero ler alguns e-mails e também os comentários.
Conto com Suas orações.

Projeto 242

Falando no Sandro Baggio, o Projeto Ágape mudou para Projeto 242 e está com um site muito bom! Um excelente exemplo para um site de igreja que queira alcançar as pessoas hoje. Eu só via sites como esse lá fora, é bom começar a ver exemplos como esse aqui, em português para o Brasil.

Música Cristã Contemporânea

Terminei de ler o livro "Música Cristã Contemporânea", do Sandro Baggio. Soube que é uma re-edição do livro "Revolução na música gospel". O livro é bem organizado, traz um histórico muito bem feito a respeito da música e a igreja e aborda com bastante sinceridade as objeções que se erguem por aí a fora no mundo evangélico.
Depois de dois anos fora do dia a dia de Presbitérios e tal já tinha desacostumado de ver a música como um problema na igreja, um tempinho atrás, conversei com um amigo pastor presbiteriano que me falou que tinham conversado a respeito de bateria em uma das reuniões de presbitério. É realmente o cúmulo o quanto se erguem de objeções a respeito da música e o quanto não se pensa a respeito de nossa expressão para Deus. Como sei também que esse não é um problema restrito ao meu mundo presbiteriano, o problema é muito maior.
Esse livro cai muito bem em nosso ambiente.

Aqui um meme que encontrei no blog do Rick Stilwell busque a seguinte frase entre aspas "Seu nome é" e passe o que encontrar.
Veja aqui o que os outros falam de Luís Fernando:

- Luís Fernando é um cidadão que provou ser possível quando se acredita num sonho. ... foi muita luta, dedicamos 110%...
- Filho de Érico Veríssimo, outro grande escritor, Luis Fernando é gaúcho de Porto Alegre e antes de ser escritor, aprendeu a tocar saxofone, estudando música ... esse é inconfundível, digno do nome
- E Luis Fernando é professor e um dos responsáveis pela Escola Cruzeiro do Céu, que congrega mais de 150 crianças e Jovens da nossa Vila e arredores. ... foi muita luta, dedicamos 110%...
- Outra sugestão dada por Luís Fernando é em relação à circulação do dinheiro nos ônibus. Para ele, o cobrador deveria repassar o dinheiro nos terminais de ... Vejam também as minhas soluções para circulação do dinheiro em metrô e avião.
- Luís Fernando é o atual gestor do Núcleo de Sustentabilidade do Arroz e Feijão em Agrosistemas na Embrapa Arroz e Feijão. É pesquisador da empresa desde ... Arroz e Feijão é comigo mesmo.
- Por volta do trigésimo ciclo de sua já consagrada caminhada, Luis Fernando é convidado pelo Velho Rei para uma cerimônia esotérica na qual lhe foi permitido ... foi muito louco, maluco cara!
- Luis Fernando é um notável ser humano, um pai dedicado, um amigo sempre atento. Um grande escritor não precisa necessariamente ser uma grande pessoa; ... foi muita luta, dedicamos 110%...

Viagem ao tempo

Aqui um meme proposto pelo Fábio Davidson no seu blog:
e você pudesse entrar em um túnel do tempo, levando apenas um bilhete com s o m e n t e três recomendações para você mesmo...
... para qual ano você voltaria? E qual seria sua idade neste ano?
... quais seriam seus recados?

- Voltaria para 1985 com os seguintes recados:
- Invista nos seus amigos da Federal
- Você vai ver os melhores salários com o pessoal que trabalha em computadores de grande porte mas não se iluda, você vai enjoar disso
- Trate melhor o seu chefe da Wild West

Tudo para Sua Glória

"Não é para que nos tornemos importantes que Cristo existe. Antes, nós é que existimos para que ele seja importante, e para que nos alegremos com isso. O objetivo deste livro é entender que as glórias de Cristo são um fim, não um meio. O objetivo da glória de Cristo não é nos tornar ricos ou saudáveis. Cristo é glorioso para que, na riqueza ou na pobreza, na saúde ou na doença, possamos nos alegrar nele"

John Piper - Um homem chamado Jesus Cristo

Samuel

Estou começando os livros de Samuel, já estive bem habituado com eles, eles falam sobre a história de Davi e estudei bastante Davi na minha adolescência para ganhar "Em seus passos, o que faria Jesus". Foi legal.
Uma história fascinante em como Israel encontrou seu líder não na perfeição, mas no propósito de Deus. Uma história nua e crua de um líder que errou, mas mesmo assim foi o homem segundo o coração de Deus.
Quero colocar novamente o comentário do Eugene Peterson introduzindo a esse livro:

A forma bíblica não é tanto apresentar um código moral e nos dizer "Viva isso", nem apresentar um sistema de doutrina e dizer, "Pense dessa forma e você vai viver bem". A forma bíblica é contar a estória e nos convidar, "Viva nisso. Isso é como parece ser gente; e é assim que amadurecemos como gente". Nós violentamos a revelação bíblica quando nós a "usamos" para o que queremos alcançar ou para que o que pensemos nos providencie cor ou tempero para nossas vidas tão insípidas. Isso resulta numa espiritualidade de boutique - Deus como decoração, Deus como uma funcionalidade. A narrativa de Samuel não nos permite isso. Na leitura, à medida que submetemos nossas vidas ao que lemos, nós vemos que ao invés de sermos convidados a ver Deus em nossas estórias, somos convidades a vermos nossas estórias na de Deus. Deus é o contexto maior que dirige nossas estórias.

Live 8

Sábado passado foi o dia do Live 8, um evento memorável para nos lembrar a respeito da fome na África. Depois passei no site e vi uns vídeos muito bons para esse evento, gostei bastante do vídeo "Drop the Debt", feito por Anthony Minghella e o Click, que ouvi pelo rádio mas passei no site para verificar. Recomendo

Ícones


Minha filha aproveitou a variedade que ela ganhou de post-its para colocar a família inteira próxima ao computador, na ordem: Pedro Henrique (gravidez vai indo muito bem, Graças a Deus!), Papai (eu), Maria Ester e Heloiza (minha esposa)

...


Esta semana mesmo eu terminei de ler o livro de Juizes e este termina com uma das histórias mais bizarras de toda a Bíblia, um cara viaja com uma concubina e no meio da viagem resolve ficar em um lugar, no entanto, o pessoal da vizinhança bate na porta do cara que o hospedou para poder ter uma orgia com ele, eles ofereceram a concubina e violentaram ela até morrer. O levita resolve mandar os pedaços dela para todo Israel para que o pessoal reflita e essa reflexão faz com que todos desçam até o local e quase acabem com o clã de Benjamin... É desastre atrás de desastre. Em uma época em que "não havia rei em Israel e todo mundo fazia o que lhe parecia melhor".
Entendi no final do livro que era para Israel se dar bem sem rei se todos resolvessem seguir a Deus de todo o coração, Ele seria o Rei. Mas parece que não deu nada certo, cada um prosseguiu conforme achava o que era certo, e até as reflexões levavam a decisões mais desastradas.
Quando vi o atentado pensei nisso, onde não há Cristo há bizarrices puras rolando por aí e por mais que se reflita nisso as respostas vão gerar coisas tão bizarras quanto.
Aqui no Brasil estamos com risco bem menor de atentados como esse, mas os atentados dos políticos que agem em bem próprio tem gerado consequências tão bizarras quanto estes atentados, impunidade, corrupção e miséria.
Como o levita pensou que aquilo era a gota d'água e pediu a todos que refletissem, o que precisa mais acontecer para que a gente pense?
Jesus Cristo é a resposta.

Começo do ano passado eu li "A New Kind of Christian", de Brian Mc Laren, foi um livro bastante intrigante, até coloquei um post no blog. Foi um livro que me colocou muitas perguntas. Felizmente, durante o ano, tive várias destas perguntas esclarecidas á medida que li outros livros e ouvi dos pastores da IBAB e pude juntar algumas peças. Pude entender melhor a questão do "Reino dos Céus", a identidade da igreja emergente e questões de interpretação da Bíblia.
Recentemente, McLaren lançou o terceiro livro desta série (que será o último, já basta a série Deixados pra Trás que não acabava nunca!) "The Last Word and the Word after That" que foi adotado pelo grupo de discussão do New Kind of Christian assim que foi lançado. Como tinha parado no primeiro, resolvi ler o segundo livro para entender o terceiro quando o ler.
O Segundo livro: "The Story we Find Ourselves in", é tão intrigante quanto o primeiro, Brian McLaren continua a estória de Daniel e Neil Oliver (Neo) quando eles desenvolvem o diálogo do primeiro livro e estabelecem a estória em que nos encontramos, como bons americanos, dividiram em cinco partes: Criação, Crise, Chamado, Conversação (através de Profetas, pastores, Filósofos (Philosophers) e Poetas),Cristo, Igreja (Church) e Conclusão. Sua interpretação bíblica é bastante interessante, vai realmente ao encontro de muita coisa que aprendi sem nunca diminuir o crédito de quem é o Senhor da história e de quem tudo se concluí. Jesus Cristo.
Como da outra vez, vou abrir mão de descrever o que aprendi nesse blog para que este não se torne enfadonho e não ser mal compreendido, minha capacidade de revisão é muito pequena e facilmente seria mal entendido. Vou gardar estas coisas no coração e consolidá-las com o passar do tempo.

Tolerância Zero

Não sei o que mais tem me enchido o saco:

  • Todas as falcatruas do governo atual como assunto único do nosso país

  • A reação dos petistas paranóicos tentando convencer a todos que isso é um golpe no atual governo pelos grupos de direita, por favor, nos poupe! Os únicos que utilizam termos como direita/esquerda continuam sendo eles, e como já falei anteriormente, por muito menos, no governo passado surgiram muros pichados pedindo o impeachment. Hoje só recebo e-mails contra o Serra! Isso sem falar no quanto eles lutaram no governo passado para que não houvesse governo. Espero que essa hipocrisia esteja clara na mente de todos na hora da eleição.
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