Neste mundo tenebroso

WebMuseum Paris - Bosh Hieronimus: A Tentação de Santo Antônio

Muitos anos atrás, fui apresentado ao "Neste Mundo Tenebroso" de Frank Peretti, acho que foi o primeiro livro com mais de 200 páginas que consegui ler em uma semana. Graças a esse livro fou uma época em que pudemos discutir bastante a respeito de batalha espiritual e a importância da oração. A narrativa empolgante de Peretti nos deu uma visão cinematográfica do que seria tentação e como poderíamos vencer neste tipo de batalha.
No entanto, daí surgiu um tipo de conversa que foi bem além da importância da oração e do estar preparado. Algumas pessoas começaram a desenvolver uma teologia mística onde eles podiam desenhar o mapa da cidade com as regiões onde alguns demônios administravam, detalhavam hierarquias de anjos e demônios, estratégias para vencê-los etc... Coisa muito estranha que definiu muitas igrejas até hoje.
Recentemente terminei um livro que apareceu antes do "Neste Mundo Tenebroso", foi o "Cartas de um diabo a seu aprendiz" de C.S. Lewis. Neste livro bem humorado, pudemos ter uma outra descrição bem factual a respeito de como somos tentados. Mas a idéia de tentação neste livro não está nem próxima do que nos foi apresentado pelo NMT, a tentação de acordo com C.S. Lewis é bem mais sutil, o perigo não está em uma heresia ou uma nova ordem que está tomando conta do ambiente, mas o perigo está em nós mesmos: nosso orgulho, nosso perfeccionismo, nossos interesses e até nosso tipo de espiritualidade. Acho que tentação aqui é bem mais letal também. O diabo não estão tão interessado como o mundo vai, desde que ele possa utilizar isso para levar vidas para longe de Deus.
Mas uma coisa que comecei a me perguntar foi, por que este livro não teve o mesmo impacto que o neste mundo tenebroso teve, uma vez que fala do mesmo assunto? Será que o pessoal prefere vencer demônios que estão assolando sua vizinhança espiritual do que trabalhar com seu ego que está minando seu casamento? Será que é mais interessante derrotar uma heresia da nova era do que derrotar sua própria espiritualidade que o leva mais perto de Deus mas mais longe do cuidado das pessoas que o cercam?
Penso que essa situação relfete o fato do quanto procuramos fugir de nos confrontar a si mesmos e admitir nossas faltas. A matéria prima da tentação em "Cartas..." está dentro de nós mesmos, somos somente estimulados e nossa cobiça fará todo o restante do trabalho. Mas quando somos os heróis da batalha espiritual, o mal está localizado fora de nós mesmos e assim podemos nos jogar para o lado nossa fraqueza e assim, nossa dependência de Deus.
Lembro do que Paulo falou aos Romanos (Rm 12:3), quando somos encorajados a ter uma visão real a respeito de nós mesmos. Acho que essa é a origem da vitória sobre o mal, o nosso auto-conhecimento, o conhecimento de nossas fraquezas e da natureza do mal em nós. Esse conhecimento deve nos levar a depender de Deus para ganhar Suas batalhas.

Publicado originalmente no blog "Dream Awakener"

9. Mesclando Espiritualidade antiga e contemporânea - Como já foi colocado em tópicos anteriores, a pós-modernidade fomenta um interesse em uma espiritualidade que não se restrinja a atos religiosos, mas sim que inclua toda a vida. Por isso que há um interesse cada vez maior na espiritualidade ao mesmo tempo que o interesse em religião declina. O autor definie espiritualidade como uma reação a uma secularização faminta a alma que permeia a cultura. Há uma reação ao hiperativismo uma vez que ela fomenta a performance e despreza a contemplação e o relaxamento físico. As liturgias são valorizadas quando elas são culturalmente assecíveis com uma explicação adequada e provê uma autenticidade relacional. As disciplinas espirituais são da mesma forma encorajadas para que os crentes saibam principalmente empreender uma fé que os sustente não somente no culto público.

E é isso, essa reação vai tomando forma, às vezes eu me surpreendo com o que vejo, às vezes eu somente guardo no coração, não sei se posso me considerar emergente, nem sei se desejo a isso. Desejo uma comunidade que reflita Jesus Cristo de verdade, essas experiências me ajudaram em algumas coisas e em outras ainda acho estranhas. De qualquer forma me encoraja saber do tanto de gente que não está se conformando com esse mundo, com a igreja que esse mundo formou e está reagindo... como acho que também estou.

Uma pedra no meio do caminho

Quem diria, em um sábado até normal, de uma hora pra outra comecei a sentir uma dor terrível nas costas e no abdômem, tanto que em casa já pedi para minha esposa me levar para o hospital, e lá descobri que o responsável era uma pedra de 8 mm no meu rim direito. Fiquei internado, fui operado e agora estou em casa.
Tem vezes que a gente nuca sabe o porque nem o para quê, tem aquela recuperação ainda dolorida e a vontade de estar 100% logo.

Emerging Churches - Ministérios

6. Participando como produtores- Um outro aspecto das igrejas institucionais, é o fato da maioria das pessoas irem a igreja para usufruir de um culto e participar passivamente do que lhes é oferecido. Essas novas comunidades trabalham para envolver a todos no louvor, os grupos não vão à frente para ser "a banda", às vezes eles nem vão à frente para não levar o pessoal a pensar que quem faz o louvor são eles e não a comunidade, a comunidade é de alguma forma encorajada a desenvolver o louvor. Muitas dessas comunidades buscam criar seu próprio repertório de forma que este reflita mais suas realidades.
7. Criando como seres criados- Nota-se também uma ênfase muito grande na expressão artística, que vai muito além da música e envolve as artes plásticas, imagens, poesias, teatro etc. Os rituais são encorajados como expressões criativas e uma forma de tornar a comunidade em um papel mais participativo. A própria criatividade é muito encorajada a fim de refletir nossa semelhança com um Deus criativo, portanto a criatividade deve ser relfetida em todos os processos da comunidade.
8. Liderando como corpo- A modernização da igreja acabou gerando uma liderança associada a poder, controle e submissão a autoridade, e isso gerou (e tem gerado) muita frustração. Nas comunidades apresentadas, busca-se um modelo de liderança que utilize-se muito mais da persuasão, do que o poder. As hierarquias são desencorajadas a fim de buscar uma uniformidade maior no corpo, por isso elas formam redes ao invés de hierarquias. "Nós existimos por causa dos relacionamentos. Por isso nós medimos nosso sucesso na nossa habilidade de manter relacionamentos em detrimento de uma missão arbitrária definida de cima para baixo por uma panela de líderes" (Brad Cecil)

Havemus canditatum!

Foi esse o clima que acompanhei a escolha do candidato do PSDB, a cúpula reunida de madrugada, conversa com Serra, a cúpula reunida com governadores até que vi a manchete "PSDB confirma Alckmin como candidato", como a fumacinha branca do Vaticano.
Era o candidato que queria, não que não goste do Serra, mas pra mim parecia óbvio que a boa posição nas pesquisas era consequência de toda exposição da campanha passada, e nessa campanha muita água vai rolar. Outro motivo foi que alguns que não votariam nunca no Lula também não votariam no Serra por causa do compromisso dele de exercer todo o mandato na prefeitura, acho que isso procede, mas se fosse ele o candidato também votaria nele.
Agora só falta decidirem quem vai ser o técnico do Corinthians...

4. Recebendo o de fora - A modernidade associada ao controle busca iguais assim como busca fazer as pessoas do seu grupo iguais, na pós modernidade, a pluralidade é valorizada em detrimento de todo o controle que se queira ter. Isso faz com que as comunidades emergentes busquem seu exterior para se identificar com eles e abençoá-los. O evangelismo apologético, em que há uma luta em que quem tem os melhores argumentos derruba o outro, como um judô, dá lugar à vida apologética em que os discípulos se tornam as boas novas, a apologética é mais uma direção espiritual do que uma confrontação. As pessoas deixam de lado sua agenda, em que seus amigos são alvos evangelísticos e toda boa ação acaba tendo sempre essa segunda intenção, para ser as boas novas, amar e envolver seu meio com o amor de Cristo, a agenda, na verdade é direcionada pelo Espírito Santo que irá direcionar seus amigos a Cristo com sua vida.
5. Servindo com Generosidade - As igrejas institucionalizadas acabaram carregando demais no marketing em que buscam as maiores novidades para agradar seus clientes e transformam Jesus em um produto a ser consumido até que um Jesus diferente apareça. Nessa teologia orientada ao cliente, a comunidade não é desafiada e associa as bênçãos ao modelo de vida consumista que nutrimos no dia a dia. À medida que abraçam os valores do reino, as comunidades buscam inspirar os discípulos a rejeitarem o modelo consumista de vida e de espiritualidade para se engajar em uma hospitalidade e generosidade que lembra muito mais o que Jesus era enquanto andou aqui, levando amor e cura às pessoas do mundo. A Grande Comissão anda junto com o Grande Mandamento.

3. Vida em comunidade - Como falamos em encarnação, uma das formas mais fortes de se tornar a presença de Cristo muito visível no mundo é através da comunidade, as igrejas emergentes sabem dessa responsabilidade e buscam essa direção ao estruturar a igreja. Por causa da institucionalização da igreja, faz-se necessário buscar o sentido de que igreja não significa o templo, as programações ou uma rotina de domingo, mas sim significa as pessoas, a comunidade, um ritmo de vida e uma forma de se conectar com outros seguidores de Cristo nesse mundo. A ênfase nos relacionamentos passa a ser prioritária, uma vez que Cristo desejou que seus discípulos fossem conhecidos pelo amor. Por causa disso os pequenos grupos são bastante enfatizados e às vezes ganham mais importância do que as reuniões com o grupo maior.

Amazing Race 7

Quero abrir um parênteses para o início da temporada do Amazing Race 7, começa hoje às 20:00 e reprisa no domingo às 15:00 e segunda à tarde no AXN. Já falei o quanto curto essa competição e o programa em geral!
Mal posso esperar pelo Amazing Race 9, que começou a ser transmitido nos Estados Unidos na semana passada, a primeira etapa foi em São Paulo, eles tiveram uma prova relacionada a moto ou helicóptero, tiveram que passar em um templo de candomblé e acabaram no Pacaembú. A segunda etapa (que foi essa semana) eles tiveram que ir para Brotas depois de fazer um rapel pelo Copan, não vi exatamente o que eles fizeram. Mas é algo que sempre gostaria de ver o que eles fariam aqui. A comunidade no Orkut divulga algumas formas para se baixar os episódios recentes, eu ainda não dominei a técnica mas pela curiosidade vou tentar fazer isso logo.

Comecei a escrever este post no domingo, mas a semana está bem agitada, consegui parar um pouco para completar estes dois primeiros ítems:
1. Identificação com Jesus - Aqui se reflete a grande influência da Teologia da Missão Integral nas novas igrejas. Influenciados por NT Wright e por Dallas Willard (principalmente com o livro Conspiração Divina), enquanto as igrejas modernas saem a convidar as pessoas para serem crentes com direito de participação na comunidade e entrada para o céu após a morte. Hoje a igreja sai para anunciar que o Reino dos céus está ao alcance de todos AGORA, seguir a Cristo, significa aceitar seu convite em levar boas novas do Reino o que não significa somente falar, mas ser as boas novas, isto é, promovê-lo com as ações de amore que Cristo mesmo enfatizou.
No início havia o Reino estabelecido por Cristo e a igreja como um círculo inserido totalmente em um círculo maior, ao longo da história, a igreja, ao fortalecer-se institucionalmente permitiu que este círculo se movesse para fora do círculo do reino com alguma área de intersecção, pois passaria a ter prioridades de manutenção da instituição além da promoção do Reino de Cristo. A igreja pós-moderna reconhece que as ações do Reino não são monopólio da igreja organizada, e por isso, se empenha em identificar como Deus tem agido e se une à Sua ação.
2. Transformação do ambiente secular - "A modernidade empurrou a igreja às margens da sociedade relegando-a a tarefa de provedor religioso. A igreja aceitou este favor permitindo que os outros interesses da sociedade estivessem além de seu domínio, os quais habitariam o mundo 'secular'. Como essa regra moderna está ruindo, a igreja começa a sentir os prejuízos. Um desejo por uma espiritualidade holística encheu a cultura e a igreja se viu mal preparada para esta tarefa." (tradução minha) Acho que a palavra chave que tenho visto mais frequentemente é "Encarnação", fazer o espiritual visível e palpável. Dada a missão da igreja estabelecida no tópico anterior, a igreja passa a mergulhar na cultura a fim de estender o reino até lá. Como não há cultura ruim ou boa, faz-se inútil a classificação entre sacro e profano (já li que essa classificação era mais coisa de Platão do que de Jesus Cristo), estender o reino significa redimir a cultura para Jesus, busca-se então, fazer Jesus Cristo presente a todo o momento, e não somente nos momentos de culto. Assim como a Reforma Protestante teve uma ajuda da disseminação da escrita com a imprensa, hoje a igreja busca ampliar sua mensagem aproveitando a disseminação da imagem.

Não gosto de posts longos e muito prolixos, mas me parece importante completar este trabalho, quem sabe eu consiga completar logo.

The Emerging Church - o livro

Como ia falando, terminei de ler o "The Emerging Church", esse livro é o resultado de uma pesquisa acadêmica de 5 anos feitas por Eddie Gibbs (autor de ChurchNext) e Ryan K Bolger, focalizaram, é lógico, igrejas dos Estados Unidos e também da Inglaterra, colocaram no final uma apresentação de 50 dos líderes emergentes que eles entrevistaram e me identifiquei muito com vários deles.
Sempre foi meio complicado definir Igreja Emergente, alguns deles nem aceitam ser chamados como igreja emergente, pela aversão às etiquetas. Outros se consideram pós-evangélicos (como eu estava até me considerando), outros nem estavam se considerando católicos ou protestantes. Como vários fatos histórios, começo a consolidar em minha mente, a idéia que a Igreja Emergente é uma reação:
- Uma reação aos excessos que tomaram conta de várias igrejas que tentaram praticar o que Willow Creek e Saddleback propuseram, mas implantaram de forma excessivamente profissional deixando de lado a autenticidade e a simplicidade da comunidade.
- Uma reação às formas rígidas de ser igreja, a igreja cabia muito bem aos quarentões de pensamento moderno e aos jovens já aculturados na igreja, mas não fazia sentido aos jovens com mentalidade pós-moderna e aos jovens cristãos que começaram a fazer perguntas. As tentativas de evangelização com as quatro leis espirituais e os cultos de evangelização eram como enfrentar um tigre com estilete.
- Uma busca sincera e sem prerrogativas ao "o que realmente significa seguir Jesus Cristo?"
Daí encontramos vários exemplos de igrejas grandes e minúsculas, tradicionais e pentecostais, de teologia liberal e conservadora onde o pessoal resolveu questionar várias fórmulas de ser igreja e passaram a ousar em suas comunidades, conceberam estruturas (ou não-estruturas) diferenciadas de louvor, de liderança, de missão etc. Você encontra desde igrejas que são mais um grupo que se reune constantemente sem nenhum pastor pago em tempo integral que doam seus dízimos a missões ou igrejas cujos grupos de louvor não se apresentam á frente da congregação para evitar a exposição ou outros que preferiram a liderança de um DJ que já está em um lugar não exposto.
Eles listaram nove características comuns na maioria das igrejas emergentes:

1. Identificação com Jesus
2. Transformação do ambiente secular
3. Vida em comunidade
4. Recebendo o de fora
5. Servindo com Generosidade
6. Participando como produtores
7. Criando como seres criados
8. Liderando como corpo
9. Mesclando Espiritualidade antiga e contemporânea

Gostaria de comentar a respeito do que li nos próximos posts, se eu comentar sobre cada um aqui este post vai ficar quilométrico e desinteressante, inclusive este post pode ser editado nas próximas leituras, graças à minha preguiça em edição e facilidade em ser mal entendido.

Igreja Emergente - minha jornada

Acho que essa jornada começou no acampamento do MPC quando tinha que apresentar uma leitura mínima de 200 páginas de um livro, quando peguei o livro Jesus para uma Nova Geração, de Kevin Graham Ford, esse livro falava da geração X e das mudanças de mentalidade que essa geração tinha das gerações anteriores, e o que isso implicaria na nossa forma de ser igreja para a geração hoje. Foi daí que aprendi a importância dos grupos pequenos, de se mergulhar na cultura e de mudanças importantes na nossa litrugria a fim de que nosso culto fosse compreensível a geração.
Depois fui a Willow Creek, comecei a entender igreja além dos limites que tinha até então e comecei também a importar alguns outros livros, em Fevereiro de 2003, importei o livro "Evangelism Outside the Box" de Rick Richardson, e aí o autor começou a traçar um cenário mais concreto das mudanças que estavam acontecendo, acho que foi a primeira descrição legal que li sobre a Pós-Modernidade. Daí ganhei de Natal (um presente em dinheiro) o livro "A New Kind of Christian", de Brian McLaren, um livro que foi uma verdadeira montanha russa para mim, nela o autor falava claramente da igreja que estava surgindo em meio a pós modernidade, coisas que guardei no coração, pois esse tipo de coisa ainda estava muito longe da minha própria realidade.
Foi interessante começar a acompanhar a discussão nas igrejas a respeito do Pós-Modernismo, e notei as reações de bastante medo e apreensão com o que viria (apesar de ter visto saudações à Pós-Modernidade na IBAB), normais quando se tratam de mudanças, mas exacerbadas quando se examinam as vieses religiosas "do nós contra eles". Uma coisa interessante do livro foi enxergar as características que a mensagem evangélica foi adquirindo na pregação moderna, coisas exatas, saberíamos claramente quem era crente e quem não era, liturgias com lógica, uma hierarquia bem definida que era diretamente associada a autoridade, uma teologia bastante sistematizada, uma apologética para derrubar outras questões que viessem, coisas boas em sua essência, mas da mesma forma preocupantes no seu excesso.
Terminei de ler o livro "The Emerging Church", vou comentar mais sobre ele nos próximos posts, não estou achando a Pós-Modernidade uma libertação, mas posso enxergá-la como uma simples mudança de mentalidade como já ocorreu nas épocas passadas. Tenho participado de algumas discussões emergentes principalmente com meus blogs e outros que participei, hoje mesmo vou à primeira conversação emergente com uma turma do Projeto 242, já temos um pessoal trabalhando pela igreja emergente no Brasil isto é, toda essa idéia está ganhando proporções mais reais.

O desafio da Quaresma

Nos últimos anos tenho aprendido a levar a sério esse período da Quaresma, período praticado pela igreja cristã há muitos séculos. Meu background Protestante me fazia ver que quaresma era coisa de católico, e por causa desses preconceitos perdi essa e tantas outras coisas importantíssimas que a igreja cristã nutriu nesses dois mil anos de história. Acho que a Páscoa realmente exige um período especial para refletirmos a respeito da vida de Cristo e seu sacrifício por nós.
Mas o que fazer nessa quaresma?
- OrangeJack propôs um desafio, o de ler os quatro evangelhos até a páscoa. Ele até preparou um RSS Feed para lembrar-nos do que ler a cada dia. Ele também preparou um PDF com o cronograma, acho que estou nessa. Começa hoje, dia de cinzas.
- O site "ship of fools" tem também 40 idéias para essa quaresma

Gostaria de compartilhar um post legal de Andrew Blayer, que está participando do Dream Awakener, e está liderando um processo de plantação de igrejas em Los Angeles:

“Mudar de um lugar para plantar uma igreja em outro é como participar de uma queda de avião em uma ilha... Estávamos em 10 de uma equipe de 17 que saiu do Missouri para plantar uma igreja em um bairro de Los Angeles...
Na desorientação e confusão em cair em uma ilha, eu imagino em duas formas básicas de reação: cada um pode fugir para sua própria caverna, - um com seu cobertor, outro com uma caixa de alimentos, outro com um purificador de água – e cada um lutar por seu próprio interesse; ou cada um leva seus materiais para praia e resolve dividi-lo e o grupo luta por sua sobrevivência juntos.
... Ontem (21/02) oramos que, apesar da desorientação e do choque cultural, e a norma que somos definidos por nossa cultura, Deus nos faça generosos e humildes, uma comunidade alternativa na qual nós possamos diariamente levar a cruz um do outro.
Mudando para Los Angeles, é fácil ficar atormentado pela quantidade de necessidades e de desilusões. Como começamos? Como nós podemos fazer diferença? Parece que antes de sermos uma igreja para Los Angeles, nosso chamado é simplesmente ser uma igreja para cada um de nós. Para que, como Jesus deixou claro em sua oração por seus discípulos, o primeiro venha a seguir do último:
“... que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste. “ Jo 17:23”

É justamente o que conversamos no primeiro encontro, nosso primeiro passo é afirmar nossos relacionamentos e ser igreja um ao outro. Segundo: é levar esse amor cultivado ao nosso bairro.

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