Como ia falando, terminei de ler o "The Emerging Church", esse livro é o resultado de uma pesquisa acadêmica de 5 anos feitas por Eddie Gibbs (autor de ChurchNext) e Ryan K Bolger, focalizaram, é lógico, igrejas dos Estados Unidos e também da Inglaterra, colocaram no final uma apresentação de 50 dos líderes emergentes que eles entrevistaram e me identifiquei muito com vários deles.
Sempre foi meio complicado definir Igreja Emergente, alguns deles nem aceitam ser chamados como igreja emergente, pela aversão às etiquetas. Outros se consideram pós-evangélicos (como eu estava até me considerando), outros nem estavam se considerando católicos ou protestantes. Como vários fatos histórios, começo a consolidar em minha mente, a idéia que a Igreja Emergente é uma reação:
- Uma reação aos excessos que tomaram conta de várias igrejas que tentaram praticar o que Willow Creek e Saddleback propuseram, mas implantaram de forma excessivamente profissional deixando de lado a autenticidade e a simplicidade da comunidade.
- Uma reação às formas rígidas de ser igreja, a igreja cabia muito bem aos quarentões de pensamento moderno e aos jovens já aculturados na igreja, mas não fazia sentido aos jovens com mentalidade pós-moderna e aos jovens cristãos que começaram a fazer perguntas. As tentativas de evangelização com as quatro leis espirituais e os cultos de evangelização eram como enfrentar um tigre com estilete.
- Uma busca sincera e sem prerrogativas ao "o que realmente significa seguir Jesus Cristo?"
Daí encontramos vários exemplos de igrejas grandes e minúsculas, tradicionais e pentecostais, de teologia liberal e conservadora onde o pessoal resolveu questionar várias fórmulas de ser igreja e passaram a ousar em suas comunidades, conceberam estruturas (ou não-estruturas) diferenciadas de louvor, de liderança, de missão etc. Você encontra desde igrejas que são mais um grupo que se reune constantemente sem nenhum pastor pago em tempo integral que doam seus dízimos a missões ou igrejas cujos grupos de louvor não se apresentam á frente da congregação para evitar a exposição ou outros que preferiram a liderança de um DJ que já está em um lugar não exposto.
Eles listaram nove características comuns na maioria das igrejas emergentes:
1. Identificação com Jesus
2. Transformação do ambiente secular
3. Vida em comunidade
4. Recebendo o de fora
5. Servindo com Generosidade
6. Participando como produtores
7. Criando como seres criados
8. Liderando como corpo
9. Mesclando Espiritualidade antiga e contemporânea
Gostaria de comentar a respeito do que li nos próximos posts, se eu comentar sobre cada um aqui este post vai ficar quilométrico e desinteressante, inclusive este post pode ser editado nas próximas leituras, graças à minha preguiça em edição e facilidade em ser mal entendido.
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Venham mais "posts"!
:)))
Jorge Oliveira disse...
8:30 AM
Agora fiquei curioso de ler o livro :)
Anônimo disse...
8:43 AM