Comecei a escrever este post no domingo, mas a semana está bem agitada, consegui parar um pouco para completar estes dois primeiros ítems:
1. Identificação com Jesus - Aqui se reflete a grande influência da Teologia da Missão Integral nas novas igrejas. Influenciados por NT Wright e por Dallas Willard (principalmente com o livro Conspiração Divina), enquanto as igrejas modernas saem a convidar as pessoas para serem crentes com direito de participação na comunidade e entrada para o céu após a morte. Hoje a igreja sai para anunciar que o Reino dos céus está ao alcance de todos AGORA, seguir a Cristo, significa aceitar seu convite em levar boas novas do Reino o que não significa somente falar, mas ser as boas novas, isto é, promovê-lo com as ações de amore que Cristo mesmo enfatizou.
No início havia o Reino estabelecido por Cristo e a igreja como um círculo inserido totalmente em um círculo maior, ao longo da história, a igreja, ao fortalecer-se institucionalmente permitiu que este círculo se movesse para fora do círculo do reino com alguma área de intersecção, pois passaria a ter prioridades de manutenção da instituição além da promoção do Reino de Cristo. A igreja pós-moderna reconhece que as ações do Reino não são monopólio da igreja organizada, e por isso, se empenha em identificar como Deus tem agido e se une à Sua ação.
2. Transformação do ambiente secular - "A modernidade empurrou a igreja às margens da sociedade relegando-a a tarefa de provedor religioso. A igreja aceitou este favor permitindo que os outros interesses da sociedade estivessem além de seu domínio, os quais habitariam o mundo 'secular'. Como essa regra moderna está ruindo, a igreja começa a sentir os prejuízos. Um desejo por uma espiritualidade holística encheu a cultura e a igreja se viu mal preparada para esta tarefa." (tradução minha) Acho que a palavra chave que tenho visto mais frequentemente é "Encarnação", fazer o espiritual visível e palpável. Dada a missão da igreja estabelecida no tópico anterior, a igreja passa a mergulhar na cultura a fim de estender o reino até lá. Como não há cultura ruim ou boa, faz-se inútil a classificação entre sacro e profano (já li que essa classificação era mais coisa de Platão do que de Jesus Cristo), estender o reino significa redimir a cultura para Jesus, busca-se então, fazer Jesus Cristo presente a todo o momento, e não somente nos momentos de culto. Assim como a Reforma Protestante teve uma ajuda da disseminação da escrita com a imprensa, hoje a igreja busca ampliar sua mensagem aproveitando a disseminação da imagem.
Não gosto de posts longos e muito prolixos, mas me parece importante completar este trabalho, quem sabe eu consiga completar logo.
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