Acho que essa jornada começou no acampamento do MPC quando tinha que apresentar uma leitura mínima de 200 páginas de um livro, quando peguei o livro Jesus para uma Nova Geração, de Kevin Graham Ford, esse livro falava da geração X e das mudanças de mentalidade que essa geração tinha das gerações anteriores, e o que isso implicaria na nossa forma de ser igreja para a geração hoje. Foi daí que aprendi a importância dos grupos pequenos, de se mergulhar na cultura e de mudanças importantes na nossa litrugria a fim de que nosso culto fosse compreensível a geração.
Depois fui a Willow Creek, comecei a entender igreja além dos limites que tinha até então e comecei também a importar alguns outros livros, em Fevereiro de 2003, importei o livro "Evangelism Outside the Box" de Rick Richardson, e aí o autor começou a traçar um cenário mais concreto das mudanças que estavam acontecendo, acho que foi a primeira descrição legal que li sobre a Pós-Modernidade. Daí ganhei de Natal (um presente em dinheiro) o livro "A New Kind of Christian", de Brian McLaren, um livro que foi uma verdadeira montanha russa para mim, nela o autor falava claramente da igreja que estava surgindo em meio a pós modernidade, coisas que guardei no coração, pois esse tipo de coisa ainda estava muito longe da minha própria realidade.
Foi interessante começar a acompanhar a discussão nas igrejas a respeito do Pós-Modernismo, e notei as reações de bastante medo e apreensão com o que viria (apesar de ter visto saudações à Pós-Modernidade na IBAB), normais quando se tratam de mudanças, mas exacerbadas quando se examinam as vieses religiosas "do nós contra eles". Uma coisa interessante do livro foi enxergar as características que a mensagem evangélica foi adquirindo na pregação moderna, coisas exatas, saberíamos claramente quem era crente e quem não era, liturgias com lógica, uma hierarquia bem definida que era diretamente associada a autoridade, uma teologia bastante sistematizada, uma apologética para derrubar outras questões que viessem, coisas boas em sua essência, mas da mesma forma preocupantes no seu excesso.
Terminei de ler o livro "The Emerging Church", vou comentar mais sobre ele nos próximos posts, não estou achando a Pós-Modernidade uma libertação, mas posso enxergá-la como uma simples mudança de mentalidade como já ocorreu nas épocas passadas. Tenho participado de algumas discussões emergentes principalmente com meus blogs e outros que participei, hoje mesmo vou à primeira conversação emergente com uma turma do Projeto 242, já temos um pessoal trabalhando pela igreja emergente no Brasil isto é, toda essa idéia está ganhando proporções mais reais.
Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial
0 comentários:
Postar um comentário