Mensagem de domingo na IBAB, tirada do livro de Jeremias 29:7
"Busquem a prosperidade da cidade para a qual eu os deportei e orem ao Senhor em favor dela, porque a prosperidade de vocês depende da prosperidade dela"
Sei que não precisa falar muito, se Deus falou isso para um povo que estava exilado em uma cidade super perversa, como Babilônia, imagina para nós que temos Sampa como nossa cidade!

21 Gramas
Já que falei no último blog, vou falar do filme, depois de uma grande tensão em conseguir chegar ao cinema, os acessos ao shopping Tamboré estavam se alagando, consegui chegar e assistí o filme. Gostei do filme, é um filme bem complexo, pois o diretor não utiliza de uma narrativa direta, ele joga cenas com pouca sincronia de tempo para que a gente monte a história, fora o tema que é super pesado, acho que por isso que quase metade do cinema (2 casais) foi embora no meio do filme.
O filme fala da estória de um ex-presidiário que acaba atropelando um pai e duas filhas, a viúva autoriza a doação de órgãos do marido que vai para um cara à beira da morte pressionada pela namorada em ter um filho pelo menos antes que morra. O cara procura conhecer a viúva, se envolve com ela e busca ajudá-la em matar o autor do acidente. Não quis estragar a graça de quem iria ver, são informações que eu tinha antes do filme e que me ajudaram bastante em entendê-lo.
Achei o filme muito denso, a gente fica envolvido na culpa do ex-presidiário (que conhece a Jesus Cristo mas não conhece sua graça) após o acidente, no envolvimento e frustração do que recebeu o coração e o trauma da viúva. Em um momento estava claro que o assunto do filme era morte, não só a morte física, mas a morte da vida antes que se morra fisicamente, você tinha a noção clara de que os personagens deixaram de viver desde o acidente.
É aí que vejo uma justificativa na dessincronia das cenas, acho que quando as pessoas vivem em torno de um fato passado, seja por culpa, seja por desejo de vingança, presente, passado e futuro não importam mais, o tempo parou e acho que a vida também.
Jesus Cristo veio para que a nossa vida fosse abundante, veio para que tivéssemos vida, por isso que todas as coisas passam todas se fazem novas, por isso que a vida com Cristo é uma vida nova, a graça de Cristo (e não a religião, como era o caso do ex-presidiário) realmente faz novas todas as coisas.
Ah! 21 Gramas é o quanto se perde na hora da morte.

Estou preso em uma senhora chuva aqui em Alphaville, acho que vou aproveitar e assistir 21 Gramas, mas quero aproveitar agora e falar do Senhor dos Anéis, assisti o filme na semana passada como se fosse um dever, afinal já havia assistido os dois primeiros episódios que já havia gostado bastante, gostei demais, a fotografia enche os olhos, a história prende nossa atenção, acho que são influências das campanhas de RPG que já joguei, muitos momentos são os momentos que imaginei nestes jogos, de qualquer forma é um dos filmes que vou me empenhar para ter em casa, gostaria de trabalhar nesse filme algumas reuniões em um grupo pequeno, quem sabe um dia, como o autor era um católico bastante sincero, há uma influência enorme das verdades que a Bíblia traz, do que vi algumas coisas me fizeram pensar:
- Smeagol - Sua sede pelo anel "precioso" tirou ele do seu senso comum e o fez matar até seu próprio amigo para conseguir o anel, mesmo que ele não desfrutasse nada do poder, é algo muito parecido hoje, muitos amaldiçoam sua vida pelo poder, em qualquer lugar
- O Rei tolo - Achei interessante a figura do rei que toma atitudes absurdas no meio de tanta tensão e necessidade, Salomão falou isso bastante, coisas de pessoas sem o conselho do Senhor e a ajuda dos amigos
- A vitória final - Sério, pensei logo na vitória final quando Jesus Cristo voltar, mandar o diabo e seus servos para o lago de fogo e aí sim, teremos alívio e sentiremos o que é vitória, quando o mal estiver vencido e aí viveremos na vitória de Deus sobre a morte e o mal, talvez por ser um filme tão longo, e uma vitória tão pungente, fiquei imaginando e desejando MARANATA, vem meu Senhor Jesus!

Em Lucas (24), temos o relato dos discípulos no caminho de Emaús, há uma situação bastante inusitada, parece uma dessas pegadinhas, Jesus Cristo se chega aos dois e passa uma tarde com eles e eles não percebem que ele é o Cristo que ressuscitou. Sei que eles foram impedidos de reconhecer a Jesus, mas este é um bom momento de imaginar o quanto podemos andar com um Jesus que não reconhecemos.
O fato é que Jesus Cristo nos surpreende em se mostrar um Deus diferente dos pré-conceitos que os religiosos da época apresentavam. Jesus promoveu um choque para os religiosos, pois durante todos os evangelhos vemos que a pessoa de Cristo era
- muito mais tolerante do que se imaginava que alguém que se presumia Deus poderia ser
- muito mais acessível do que os religiosos queriam
- muito menos bajulador do que as autoridades esperavam
- tinha uma interpretação da lei bem diferente do que os líderes desejavam

Será que a nossa religiosidade tem suprimido a pessoa de Deus em nossa vida? Com certeza hoje ainda seria uma grande surpresa para muitos se descobrissem que o Deus a quem buscam
- Ligasse menos para quantos capítulos da Bíblia lemos a cada dia
- Ligasse menos para quantos minutos conseguimos orar por dia
- Ligasse menos para quais palavras utilizamos nas orações
- Ligasse menos para quantas e quais programações conseguimos atender durante a semana
- Ligasse menos para o currículo de cargos que acumulamos na igreja
- Ligasse menos para qual rádio e música escutamos
- Fosse um Deus que tivesse senso de humor
- Fosse um Deus “surpreso” pelo quanto o homem religioso suprime sua vida para adorá-lo
- Fosse um Deus bem menos formal
- Um Deus que se importasse com o relacionamento e não com tarefas
Deus, nessa caminhada nunca foi de brigar, como muitos pastores fazem, com você quando tropeça:
- Seu burro, você é surdo? Não falei da pedra que tinha na frente?
É mais provável que está mais preocupado com a sua postura após a queda do que o que tinha te feito cair, creio que ele fala
- Levanta, meu filho, tome cuidado daqui para frente, siga meus passos, olha como estou andando, assim você não vai tropeçar

A mensagem de ontem foi de uma clareza enorme, o pastor Ed René tem sido muito abençoado por Deus em colocar o evangelho de uma forma muito clara para hoje, um grande exemplo a seguir.
Se podemos viver uma vida abundante, porque não conseguimos?
A vida com Cristo, como qualquer relacionamento exige empenho, se você entra em um relacionamento sem o menor interesse de se adaptar à outra pessoa quer dizer que você não está nem aí para ela.
Pedro (II Pe 1:9) fala que não conseguimos essa vida porque não nos esquecemos da purificação dos pecados anteriores, aí, o pastor coloca três motivos para isso
- A culpa – embora Jesus já tenha pago por nosso pecado, o nosso senso de justiça nos impele a pagar por nós mesmos, nos carregamos de culpa quando a graça de Deus nos devia livrar de tudo isso.
- Os traumas – a mesma coisa acontece com os pecados cometidos contra nós, não agimos com graça e não queremos aplicar o perdão que foi aplicado para nós.
- O hábito – a saída está em romper com o vício de pecar, e a palavra certa é vício mesmo, pois como todo hábito gera conforto psico-físico em nós, muito pecado gera o mesmo (Conforme Dallas Willard no livro Conspiração Divina, a ler), os pensamentos de vingança, de mentira, de luxúria acabam gerando um bem para o nosso corpo, tanto que pedimos a Deus que acabe com isso sem a menor convicção, por isso que o relacionamento precisa de empenho, Deus mesmo não pode tirar isso automaticamente de nós, é algo que diminui com nossa busca a Deus e nosso empenho na vida santa.

Ontem à noite, na minha insônia quase crônica de domingo, assisti ao Big Brother Brasil 4 e a espiadinha no Multishow, já começaram a rolar os barracos próprios do programa ou próprios de quem quer aparecer. Depois deverei comentar mais, mas de começo, dá para perceber claramente o trabalho da seleção do Big Brother Brasil: Os dois sorteados (Cida e Thiago) para participar do Big Brother 4 (que passaram por um processo de seleção extremamente simples com o critério único da sorte) parecem 2 faxineiros na festa anual da empresa, estão totalmente deslocados do grupo inteiro, vamos ver como vai ser a interação com os eleitos daqui para frente, mas já dá para concluir que não é qualquer um que é escolhido para participar de lá.

Decida antes que decidam por você!
Semana passada a Veja colocou esta matéria como capa, afirmando que o sucesso depende de nossas escolhas, achei interessante a revista listar decisões importantes que foram feitas e suas alternativas, como as abaixo:
Magic Johnson: Anunciar que é portador do vírus da Aids e abandonar uma carreira de sucesso ou manter segredo sobre a doença e tentar continuar a carreira
Beatles: Tentar contornar as divergências que prejudicavam a harmonia do grupo ou simplesmente desfazer a banda de rock mais famosa do mundo
Mikhail Gorbachev: Liderar uma série de reformas políticas e administrativas profundas com o objetivo de aproximar a União Soviética do capitalistmo ou promover uma reforma lenta e gradual do império soviético
Fico imaginando o que seria se o caminho mais fácil de se postergar a decisão ou deixar que as coisas se resolvam tivesse sido adotado. Sabia que quando eu vi essas alternativas logo pensei na nossa igreja presbiteriana?
Hoje há modelos excelentes de ministério, liturgia e alcance que tem colocado muitas igrejas a falar de forma muito mais clara a TODAS as pessoas hoje, como Willow Creek e Saddleback, mas isso envolve mudanças, e para isso precisamos de DECISÃO. Infelizmente, mesmo aquelas igrejas que tem estudado estes modelos contemporâneos tem optado por mudanças tão superficiais que pouco tem afetado o status quo delas.
Pouco se tem feito em repensar as tradições que são somente tradições evangélicas com pouco respaldo bíblico, pouco se tem feito em estender o ministério a todos em detrimento de uma concentração e privilégio somente aqueles eleitos ou indicados pelos eleitos. Pouco se tem feito em inovar na comunicação a fim de que o evangelho seja legivel àqueles que não tem o menor background evangélico. Isso é muito triste.
Um livro que está marcando a vida de muitos é o Venha andar sobre as águas, Jonh Ortberg levanta a importância de se ousar nas ações e decisões e pelo menos tentar, Pedro pode ter tomado uma chamada de Jesus Cristo por não ter fé o suficiente, mas pelo menos foi a única pessoa do mundo a andar sobre as águas na frente de onze bananas que ficaram no barco esperando talvez uma situação melhor ou analisando os deslises de quem escolheu dar o passo de fé.
Hoje temos líderes que trabalham para manter o status quo da igreja e para serem reeleitos na próxima eleição, enquanto isso, temos um mundo de oportunidades pela frente, mas pela preguiça de se mobilizar mudanças, taxam-se as mudanças de perigosas, de aproximações do mundo sem se importar que talvez outro grande erro seja o de tomar o pensamento atual (liturgia, governo, política) como respostas absolutas de Deus para sua igreja, o que para mim parece uma grande blasfêmia.

Assisti Procurando Nemo e é difícil não se emocionar, a idéia de um pai que corre um oceano em busca de um filho que está vivendo em um aquário é uma idéia bem sugestiva. Logo que soube da idéia já me veio as estórias sobre a ovelha perdida e a dracma perdida, me emociono pelo amor de meu Deus que passou de todos os limites em amor para me resgatar de uma vida restrita ao aquário que normalmente se vive. Lógico que infelizmente, muita gente já reconheceu o resgate de Deus em sua vida, mas continua vivendo restrito ao seu aquário religioso, mas isso é outra conversa... o importante é reconhecer o que Deus fez para que eu não vivesse em meu aquário e viver a vida no oceano de oportunidades que Ele me deu.
Glória a Deus!!!

Dezembro foi um mês que comprei muitos livros, acho que pela liberdade de se estar sem a carga de estudos do MBA, acho que quero aproveitar a oportunidade para estudar muito mais a respeito do Reino de Deus. À medida que ia colocando os livros na estante para ler (tenho uma lista de três meses, creio), vinha uma questão, do que adianta ler tudo isso se você não tem tido como praticar? Não sei, a alternativa seria não ler, mas implicaria em deixar de crescer só porque não tenho um ministério em uma igreja?
Sei que não tenho um ministério em uma igreja, mas tenho um ministério em minha vida. Resolvi (coisas que creio que o Espírito Santo nos toca) abrir minha casa, para compartilhar, ensinar o que aprendi, acolher amigos e revelar grandes notícias de Deus para todos. Comecei segunda com cânticos, palavra e oração, não fomos muitos, mas estivemos com Cristo também, e por sua graça vamos pegar o jeito e abrir toda a semana para os encontrões e receber outros amigos sem conexão com igrejas para, no mínimo, amá-los e tratá-los como Jesus Cristo os trataria.
Peço muito a Deus que nos abençoe nesta nova jornada.

Conforme comecei a indicar, terminei 2003 e comecei 2004 lendo “A New Kind of Christian”, de Brian McLaren, é um livro bastante delicado, o qual estou lendo pouco a pouco para entender e assimilar bem os conceitos do livro. Cheguei a entrar na lista de discussão do livro, e as discussões são bastante interessantes.
Em suma, o autor coloca em discussão as mudanças que a pós-modernidade está trazendo para o mundo e como o Cristianismo é visto ao se trocar as lentes modernas por lentes pós-modernas, com isto, eu quero dizer que o Cristianismo não muda, mas se em nossa era moderna ele era tinha um certo viés moderno, ele poderá adquirir vieses pós modernos sem prejuízo daquilo que Jesus Cristo queria. Há um terreno muito grande para discussão, mas, que seja uma discussão honesta, pois as discussões que tenho visto a respeito de inovações tem sido tendenciosas demais para mim!
Não vou colocar as novidades que vi, pois haveria muito para ser escrito e o blog perderia seu interesse. O que me pareceu bem claro é que depois de 500 anos, voltamos ao velho atrito que Jesus já tinha travado com fariseus ou saduceus. Ou seja, hoje, a igreja cristã, foi novamente assolada por pessoas que tomaram o cristianismo como forma de promoção, de crentes que pretenciosamente se colocam acima de pessoas que ainda não crêem no cristianismo, ou de autoridades cristãs que utilizam seus cargos para mostrar-se acima das pessoas que não o tem e querem impor sua forma de pensar assim como suas regras de conduta a seus liderados. O domínio doutrinário não é acompanhado por caráter e aí vemos cenas de hipocrisia explícita.
Vejo e-mails de pessoas cansadas disso e não posso desmentí-las pois foi algo que sofri recentemente.
Que o cristão novo surja, com a novidade de vida que Cristo sempre quis.

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