21 Gramas
Já que falei no último blog, vou falar do filme, depois de uma grande tensão em conseguir chegar ao cinema, os acessos ao shopping Tamboré estavam se alagando, consegui chegar e assistí o filme. Gostei do filme, é um filme bem complexo, pois o diretor não utiliza de uma narrativa direta, ele joga cenas com pouca sincronia de tempo para que a gente monte a história, fora o tema que é super pesado, acho que por isso que quase metade do cinema (2 casais) foi embora no meio do filme.
O filme fala da estória de um ex-presidiário que acaba atropelando um pai e duas filhas, a viúva autoriza a doação de órgãos do marido que vai para um cara à beira da morte pressionada pela namorada em ter um filho pelo menos antes que morra. O cara procura conhecer a viúva, se envolve com ela e busca ajudá-la em matar o autor do acidente. Não quis estragar a graça de quem iria ver, são informações que eu tinha antes do filme e que me ajudaram bastante em entendê-lo.
Achei o filme muito denso, a gente fica envolvido na culpa do ex-presidiário (que conhece a Jesus Cristo mas não conhece sua graça) após o acidente, no envolvimento e frustração do que recebeu o coração e o trauma da viúva. Em um momento estava claro que o assunto do filme era morte, não só a morte física, mas a morte da vida antes que se morra fisicamente, você tinha a noção clara de que os personagens deixaram de viver desde o acidente.
É aí que vejo uma justificativa na dessincronia das cenas, acho que quando as pessoas vivem em torno de um fato passado, seja por culpa, seja por desejo de vingança, presente, passado e futuro não importam mais, o tempo parou e acho que a vida também.
Jesus Cristo veio para que a nossa vida fosse abundante, veio para que tivéssemos vida, por isso que todas as coisas passam todas se fazem novas, por isso que a vida com Cristo é uma vida nova, a graça de Cristo (e não a religião, como era o caso do ex-presidiário) realmente faz novas todas as coisas.
Ah! 21 Gramas é o quanto se perde na hora da morte.
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