De volta do retiro

Estou de volta, a casa ficou muito bem pintada, ficamos gratamente surpresos, agora o negócio é desencaixotar as coisas e colocar nossa casa de volta ao normal. No entanto, ao desencaixotar coisas, muita coisa não vai voltar mais ao seu lugar original, é que eu sou do tipo de acumular muita coisa naquela de "um dia posso precisar". Então, com o espírito mais pragmático possível vou dispensar muitas coisas que não me serve mais, afinal, tem livros novos chegando e preciso de espaço para eles.
Passei dias excelentes em Serra Negra, acho que o Vale do Sol está se tornando um refúgio legal para nossa casa, valeu muito a pena curtir o frio tremendo do começo da semana e os outros dias.
Meus dias foram como um retiro, tinha a devocional da manã com John Piper com "Um homem chamado Jesus Cristo" e as preleções do dia com Donald Miller com "Blue like Jazz", só faltou mais discussão em grupos pequenos, compartilhei bastante com a Heloiza, mas discussão em grupos é o que há em um retiro. Surpreendentemente li todas as 240 páginas de domingo a quinta feira.
Ele começa de forma bem interessante:

"Eu nunca gostei de Jazz porque Jazz nunca se resolvia. Mas um dia fui ao Bagad Theather em Portland e vi um cara tocando sax. Fiquei lá por quinze minutos e ele nem sequer abriu os olhos.
Depois disso comecei a gostar de jazz.
Algumas vezes você tem que ver alguém amar algo antes que você ame por você mesmo. É como se ele te mostrasse o caminho.
Eu não gostava de Deus porque... ele não resolvia. Mas isso foi antes de tudo isso acontecer..."

Donald Miller fala sobre a espiritualidade cristã, mas de uma forma extremamente cotidiana, ele fala no mesmo plano que o nosso de uma forma muito simples, tem horas que você pega algumas besteiras no meio, mas é como se estivéssemos conversando com um amigo a esse respeito, acho que esse é o grande ponto forte do livro, à medida que avançava em seus capítulos me inspirava em conversar sobre espiritualidade cristã como qualquer conversa num café, ele é muito simples e honesto, conversa a respeito de seus problemas e não faz questão de destacar coisas que ele aprendeu com seus amigos. Os capítulos dele sobre Crença, Solidão e Adoração foram os que me tocaram pra valer. Vou deixar um trecho do que ele falou sobre adoração:
"Ao reduzir a espiritualidade cristã a uma fórmula, nós suprimos nossos corações do maravilhar... Ao final do dia, quando deito em minha cama e me conscientizo que a chance de que qualquer das nossas teologias estejam exatas sejam de um milhão para uma, eu preciso saber que Deus tem as coisas a seu modo, que se minha matemática estiver errada tudo ainda estará bem. O maravilhar é aquele sentimento que dispensa as nossas repostas bobas, nossas regras que queremos que Deus siga. Acho que não existe melhor adoração que o maravilhar-se nele"

Aproveitando que já havia encomendado o segundo livro dele, "Searching for God knows what" já sigo na dobradinha.

1 comentários:

Seja bem-vindo!!!
Nada como um merecido descanso...
Aproveito prá fazer uma propaganda (se é que vc ainda não sabe), mas o Philip Yancey está por aqui!
Dia 29 vai rolar uma noite de autógrafos e, no domingo pela manhã (9h e 11h) vai estar na IBMorumbi. Estaremos por lá!
Tem mais coisas em http://www.philipyancey.com.br.

Uma ótima semana!

7:49 PM  

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