Estou começando os livros de Samuel, já estive bem habituado com eles, eles falam sobre a história de Davi e estudei bastante Davi na minha adolescência para ganhar "Em seus passos, o que faria Jesus". Foi legal.
Uma história fascinante em como Israel encontrou seu líder não na perfeição, mas no propósito de Deus. Uma história nua e crua de um líder que errou, mas mesmo assim foi o homem segundo o coração de Deus.
Quero colocar novamente o comentário do Eugene Peterson introduzindo a esse livro:
A forma bíblica não é tanto apresentar um código moral e nos dizer "Viva isso", nem apresentar um sistema de doutrina e dizer, "Pense dessa forma e você vai viver bem". A forma bíblica é contar a estória e nos convidar, "Viva nisso. Isso é como parece ser gente; e é assim que amadurecemos como gente". Nós violentamos a revelação bíblica quando nós a "usamos" para o que queremos alcançar ou para que o que pensemos nos providencie cor ou tempero para nossas vidas tão insípidas. Isso resulta numa espiritualidade de boutique - Deus como decoração, Deus como uma funcionalidade. A narrativa de Samuel não nos permite isso. Na leitura, à medida que submetemos nossas vidas ao que lemos, nós vemos que ao invés de sermos convidados a ver Deus em nossas estórias, somos convidades a vermos nossas estórias na de Deus. Deus é o contexto maior que dirige nossas estórias.
Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário