Os meios esquecidos:Impulso missional

Aqui, Alan Hirsch relembra um aspecto que desenvolveu bastante no seu livro anterior: The Shaping of Things to come, o impulso Missional Incarnacional. Como já comentei, ele descreve a igreja hoje como altamente atracional, as pessoas são atraídas para a igreja para só então ter alguma experiência do reino; no aspecto incarnacional, a igreja se faz presente na sociedade, vai até a sociedade promovendo o reino.

...olhamos para o ímpeto e o padrão dos movimentos de Jesus através do tempo e do espaço, um fator que escolhi chamar de impulso missional-encarnacional... a tese desse capítulo é que, a não ser que abracemos este modo, nós efetivamente trancaremos a genialidade da igreja apostólica, literalmente, em semear e permear o evangelho nos diferentes grupos, culturas e sociedades e assim semear as sementes da multiplicação rápida... enquanto é um elemento decisivo do mDNA, é um dos meios mais superficialmente cobertos porque é ofuscado e capturado pelo pensamento sincero que é moldado em outro modo e capturado por outra idéia - o evangelismo atrativo.(p.128)

Relembramos que a natureza da missão desde o envio de Jesus ao mundo é o de enviar ao invés de atrair. Jesus foi enviado e levou o evangelho a diversas culturas dentro da Israel ocupada e encarnou, viveu o evangelho onde esteve. O autor identificou quatro dimensões na encarnação de Deus em Jesus, o messias: Presença, Proximidade, Serviço poderoso e proclamação.
O autor, no seminário onde leciona, a Forge Mission Training Network, apresenta um princípio para o engajamento na missão em uma missão pós-Cristã:
Cristologia determina a missiologia e esta determina a eclesiologia.

A forma como vemos a pessoa de Jesus Cristo define o quanto vamos abraçar a missão, em Jesus vamos saber como lidar com as pessoas que precisam ser alcançadas pelo reino. Uma vez que aprendemos e nos engajamos na missão, a igreja será definida desse relacionamento.
Um exemplo desse impulso é a forma de se ver o Terceiro lugar, reconhece-se o primeiro lugar como o lar e o segundo como a escola ou o trabalho. Trabalha-se então para oferecer o terceiro lugar para as pessoas pertencerem:
Qualquer lugar em que as pessoas se juntam por razões sociais poderiam ser um bom lugar para o engajamento missionário. Terceiros lugares (o lugar onde escolhemos para passar um pouco o tempo) são barzinhos, cafés, clubes, centros esportivos etc. Para essas comunidades, a igreja se localiza onde quer que eles estejam.(p.147)

Já pensou na sua igreja como um bom terceiro lugar? Já pensou em desenvolver sua comunidade em um desses terceiros lugares?

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1 comentários:

O terceiro lugar funcionou perfeitamente para o nosso contexto.
Em menos de dois meses batizei 25 pessoas de tal boteco.

12:21 AM  

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