Há um tempo atrás, pude ler um livro de Anthony Sampson, chamado "O Homem da Companhia", no livro, o autor contava a história do trabalho no escritório baseado em vários romances da épóca, foi uma leitura bem gostosa, não somente por conhecer a história do trabalho em escritório, mas também em reconhecer o quanto os folhetins e romances refletem nossa realidade hoje.
Foi o que eu senti assistindo "Em Boa Companhia", fazia muito tempo que não pegava um filme para assistí-lo até o final, esperava um romancezinho meio pra passar o tempo, e até foi, mas a estória relfete bastante uma realidade de empregados administrativos hoje, acho até que o romance ficou bem em segundo plano.
O filme conta a história de Dan (Dennis Quaid, que já é bem coroão e me fez sentir velho quando lembro de seu outro filme "Viagem Insólita" um dos primeiros filmes que assisti com minha esposa), um vendedor de espaço publicitário em uma revista que vê a empresa que trabalha sendo vendida a uma corporação, daí vem um gestor que traz novas diretrizes à empresa e traz com estas uma enorme insegurança a todos os seus colegas de trabalho.
Gostei muito das estórias que o filme contou: os empregados antigos que só pensam em quem seria o próximo a ser demitido, empregados antigos que devido ao tempo de empresa, já tinham um bom salário que o novo dono não estaria disposto a bancar; o gerente que tem o peso de sustentar a família e de dar um estudo muito bom para sua fílha que estava ingressando na faculdade; e até o novo gerente, que teve o enorme privilégio de contar com a confiança do CEO e foi dirigir uma divisão da revista, tinha grande ambição, mas não podia esconder o medo de enfrentar essa situação; a pressão no novo gerente de cortar gente e elevar a receita; a imagem idolatrada do líder da corporação e o paradoxo do jovem de ter uma grande carreira mas não encontrar significado.
Acho que é um reflexo muito fidedigno da vida nos escritórios hoje em que o histórico e a boa equipe estão dando lugar a tudo que gere resultado. Muita insegurança, muito questionamento e a oportunidade de se encontrar algo que realmente dê significado a tudo isso, sem Jesus, realmente essa vida é muito vazia.
Gostei bastante, Scarlett Johansson é realmente muito bonita!
Tags - vida corporativa, escritório
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Realmente esse tipo de pressão em nossa realidade corporativa neo liberal só pode deixar ver uma luz no fim do tunel se o indivíduo contar com Jesus em sua realidade. Um abração, Kleverson.
Kleverson Neves disse...
1:11 PM