Como nasce um vilão

The Story we Find Ourselves In, Brian D. Mclaren
Embora eu não seja da turma que estava contando as horas para assistir o último capítulo do Star Wars "A vingança dos Siths", eu cheguei a dormir no segundo episódio. Uma série de conspirações me fez aproveitar a última sexta feira de feriado para esse programa.
As boas recomendações valeram a pena, gostei bastante do filme, é interessante notar que depois de assistir os três primeiros episódios, o foco de toda a estória deixou de ser a libertação dos rebeldes do império para a história do nascimento e queda de Darth Vader, talvez George Lucas nos faça pensar que nenhum vilão nasce vilão, ninguém nasce fazendo o mal.
Uma coisa bastante interessante que aprendi nas reflexões do livro "A New Way to be Human", de Charlie Peacock, foi entender melhor como se deu a queda (calma, eu já volto para Star Wars"), a queda ocorreu por causa da intolerância do mistério. Adão e Eva tinham um mundo muito legal criado para eles, tinha tudo praticamente à disposição, mas não tinham o controle de tudo, era Deus quem tinha o conhecimento do bem e do mal, para que viver com essa pulga atrás da orelha?
Voltando a Anakin Skywalker, um grande Jedi em potencial tinha um longo caminho pela frente, mas um caminho às vezes decidido por outros, na possibilidade de ter um maior controle, mesmo que para o bem de pessoas a quem ama nasce um dos maiores vilões já criados no cinema.
Acho que os episódios 4 a 6 já mereceriam uma refilmagem, ainda está meio desconexo. Mas ainda é uma grande estória para contar.

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