É só uma questão de culto?


Achei essa publicidade bastante interessante no blog do Rick, se você souber inglês, ao seguir os links, você vai encontrar comentários super interessantes a respeito dessa publicidade feita por uma igreja que está oferecendo cultos para os tradicionais, para os modernos e para os emergentes.
Mas isso me faz lembrar um problema que convivo desde a adolescência e ainda não se cala: As mudanças que promovemos na igreja visam somente um culto mais legal? A proposta de igreja emergente é só pra atrair os jovens pós-modernos?
Eu já briguei bastante por causa de culto com bateria e coisas parecidas, e tem muito líder que ainda pensa (ou quer pensar) que o problema que separa sua forma de pensar das outras se resumem na forma de culto e liturgia.
Tem um artigo muito interessante que encontrei no Church Marketing Sucks,em um dos meus blogs favoritos :"Why People Leave Church", (porque as pessoas deixam a igreja), o artigo avaliou uma pesquisa feita na Inglaterra que perguntava por que as pessoas deixaram suas igrejas. Elas responderam coisas como: o som da igreja era alta demais ou que as togas novas do coral eram muito feias. Na verdade, o artigo concluiu que os problemas no fundo eram mais um efeito cumulativo e tinham mais a ver com nossa inabilidade em resolver conflitos, isto é: o problema é muito mais em como somos comunidade.
Da forma que tenho visto, esta estória emergente é muito mais profunda que oferecer cultos que agradem. Acho que a forma do culto reflete a cultura da comunidade e tem muito a ver com como nos expressamos, mas a forma de ser comunidade envolvendo o que fazemos e como fazemos é o grande iceberg submerso no mar.

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