Não há exemplo maior dessa espiritualidade como o próprio Messias, em um plano maior, ele deixou seu lugar ao lado do Pai para viver em nosso mundo, agindo da nossa forma e falando de uma forma que a gente entenda. Aqui, sua ação não se restringia às sinagogas e à conversa teológica, mas ao dia a dia em todo lugar. Por isso precisamos recuperar a centralidade de Jesus Cristo como o Messias em todos os aspectos da vida e fé de seus discípulos incluindo missão.
Foi interessante acompanhar uma comparação que os autores fizeram entre a visão de mundo Hebraica e a visão Grega, os gregos se preocupavam muito na definição das coisas, a visão hebraica era bem mais prática e vivencial, os hebreus conviviam com o Deus "Eu sou", nos primeiros séculos de cristianismo, precisamos definir os credos, que são realmente úteis a nossa fé mas reflete essa a questão especulativa dos gregos e deu margem a que muitos se contentem em conhecer o que seja Deus sem viver com ele. O viver com Deus nos faz santificar todos os aspectos da nossa vida assim como o nosso próprio dia a dia, ao invés de considerarmos coisas espirituais de coisas não espirituais.
Os autores também propõem que nossas ações são sacramentos:
"Estamos certos de que nós podemos sussurrar às almas das pessoas pós-modernas para fomentar uma busca por Deus. Mas nós não acreditamos que os sermões e os cultos terão o mesmo impacto que tem tido até hoje em criar essa fome por Deus."
Pude entender bem melhor a expressão que tenho visto "A mídia é a mensagem", às vezes, aquilo que a gente tem utilizado como necessária a igreja (como lindos prédios, púlpito, bancos e um pregador erudito)podem estar falando muito mais do que se imagina e talvez distanciando a espiritualidade proposta do dia a dia das pessoas.
Foi muito interessante ver a figura que eles tomaram como uma voz profética necessária para hoje, a galinha Ginger, do filme "A Fuga das Galinhas", para quem lembra do filme, ela era a única do galinheiro que tinha uma visão de liberdade, para todas as outras galinhas, a vida era colocar ovos até ser sacrificada quando não conseguir colocá-los mais. Hoje precisamos de pessoas que acreditem no ideal de que uma igreja da forma que Cristo propôs é possível e que se esforcem em traduzir às pessoas que acreditam que igreja é o que a gente vê hoje em dia nos prédios e nas TVs que é possível uma nova reforma.
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