"Se alguém pensa que tem razões para confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel ... Mas o que para mim era lucro, passei a considerar como perda, por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo isso como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar Cristo e ser encontrado nele"
Há alguns dias atrás eu implodi de saco cheio numa conversa à respeito de tradição, embora o stress não justifique o destempero com que terminei a conversa, fiquei surpreso comigo mesmo. Seria um ataque de zelo? Seria auto-defesa em torno daquilo que tenho buscado?
Ontem eu li o texto acima de Filipenses e me vi meio justificado com isso, eu realmente estou cheio dessa conversa de: "Nós que temos a verdade...", "Nós que somos salvos...", "Nós que seguimos um evangelho racional...", "Nós que seguimos uma tradição reformada...". Sinceramente, não consigo ver o Cristianismo como pretexto para orgulho próprio, pois isso choca frontalmente com todo o ensinamento de humildade que Cristo nos passou e se alinha bastante com o que os fariseus afirmavam. A fé dos passados pode ser uma boa motivação para fortalecermos a nossa, mas de forma alguma deve ser um legado para conduzir.
Vou terminar com uma frase muito interessante de Jaroslav Pelikan que encontrei no Aqua Church :"Tradição é a fé viva dos mortos; tradicionalismo é a fé morta dos vivos"

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