Tive a alegria de completar "A Conspiração Divina" de Dallas Willard, foi um estudo fantástico sobre o sermão do Monte como nunca vi.
Passei a enchergar o Sermão do Monte como um grande chamado para nós hoje, para vivermos esse Reino dos Céus a partir de já, é factível, por isso que Cristo fez questão disso.
Além disso, o autor reforçou que o chamado ao discipulado real é algo a ser levado realmente a sério, como já mencionei na entrevista feita pelo próprio Willard em junho, não como um programa de Escola Dominical, mas como uma jornada para viver realmente o que Cristo intencionou e gerar discípulos.
Há alguns conceitos mais novos que tenho convivido que tem me chamado a atenção, lógico que examino a cada um deles com todo o cuidado, por outro lado não posso considerar as interpretações que tenho hoje como absolutas pois as interpretações são humanas, por isso procuro investigá-las com respeito e harmonia com o que o restante da Bíblia fala, mesmo assim, acho interessante surgir algumas coisas novas. Já fui apresentado a estes pontos de vista esse ano e já os reconheci em algumas pregações na igreja em que tenho ido. Uma é a de que o reino dos céus é algo a ser vivido agora, não como algo a se desfrutar somente no céu, o reino começa hoje; outro é o céu como sendo nossa própria terra renovada (Novos céus e nova terra), não há uma outra dimensão a ser aberta por Deus, mas no final devemos ter toda nossa terra restaurada, tudo isso me parece bem factível e harmonioso com o que vi.
Há um outro conceito bem interessante, mas também bem delicado e que ainda preciso entender melhor, e isso vou conseguir no meu estudo da Bíblia. Tenho ouvido o inferno como ocupando até o mesmo lugar do céu, os "condenados" veriam a paz e a presença de Deus como algo que os incomodasse pela eternidade, já vi esse conceito umas quatro vezes esse ano, mas preciso conciliar isso com as visões de Apocalipse e as parábolas de Cristo que conheço além do conceito que já vi como o inferno como um lugar sem Deus (mesmo essa visão tem que ser checada com o que vejo na Bíblia). Me parece que um inferno assim não traria tanto medo, como se o medo do inferno fosse o suficiente para levar pessoas a Cristo, o que para mim não é nada apropriado.
Não quero também reclamar da Graça de Deus, cuja graça pode ter um alcance maior do que minha religião estabeleceu (isto é, restrito ao clube daqueles que a aceitaram), quando me vejo rejeitando essa visão pareço um daqueles trabalhadores na parábola que foi chamado a trabalhar às 12:00 e reclamou que recebeu o mesmo que os que foram trabalhar às 17:00, é como se exigisse a Graça como lei, e sei que a intenção não era essa.
Quero ser bíblico, e não devo aceitar tudo isso somente por ter ouvido isso de boas fontes, no entanto não quero tomar minha forma de ver esses pontos periféricos como algo absoluto e como a verdade, a Bíblia é a verdade, não minha interpretação. Sigo no exame.
Se alguém quiser me ajudar nessas idéias, estou aberto.
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