Começo com festa?

Outro insight bastante interessante que tive com o livro (conforme o post de ontem) foi refletir um pouco à respeito da grande disparidade entre o começo e o final da semana da Paixão de Cristo.
No início da semana foi aquela festa! Quem visse já poderia pensar que Jesus Cristo tinha vindo para dominar a cidade, todo mundo estava com ele naquela hora. Pensei em quantas vezes alguns sinais de início de jornada são seladas com muita gente apoiando, com grandes pactos, festas em que até pensamos que tudo irá muito bem! Porém ao longo da jornada sente-se a dificuldade e o sofrimento do caminhar, e quantos projetos e intentos morreram ao longo do caminho, não suportando as provações, quando no início tudo parecia que estava dominado! Até mesmo conversões bastante festejadas são interrompidas por falta do caminho do discipulado.
A Chegada de Jerusalém foi uma grande ilusão para aqueles que pensavam que o Reino viria sem sofrimento, pois tudo foi consolidado com grandes dores, traições e despedidas nos dias seguintes. Assim como tudo foi consolidado com grande sofrimento, a vitória acabou vindo sem grande festa no povo, foi algo bem sereno, e ainda mais veio não como um fim, mas como mais preparação para o que ainda viria.

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