Hoje fui convidado por JR Woodward para escrever para um dos blogs que ele criou, é assim: na Kairos há uma estrutura ministerial que ele deu nomes de Dream Awakeners, Heart Revealers, Story Tellers, Soul Healers e Light Givers, (as definições para cada ministério estão nos blogs em si e no site da Kairos) para cada funcionalidade, ele criou um blog e está convidando parceiros para o ajudarem.
Aceitei seu convite para escrever semanalmente para o Light Giver, a respeito de imersão e vivência no texto Sagrado, fiquei extremamente honrado pelo convite e impressionado pelo quanto ele mostrou gostar do meu blog em inglês, embora não tenha investido tanto nele ultimamente.
De qualquer forma vai ser um bom desafio, escrever semanalmente para os meus blogs não tem sido tão fácil, mas agora tenho que ser bem intencional nesse trabalho.
Hoje, a AXN começa a transmitir 6ª edição do Amazing Race (nesse link você pode ver o resultado), esse é um dos poucos programas que faço questão de não perder, já foi premiado como o melhor reality show competitivo, e concordo.
É uma corrida de 11 duplas ao redor do mundo, eles recebem pistas, tem de ir a lugares conhecidos das cidades, realizar algumas provas e não podem chegar por último porque a última dupla é eliminada, o vencedor ganha US$ 1MM, os segundos ganham experiência. A edição é de tirar o fôlego, e como eles devem circular pela cidade por ônibus, trem, metro ou taxi, as cenas mostram o dia a dia das cidades que um programa de turismo geralmente não mostra.
Começa hoje às 20:00, mas passa também no domingo às 16:00.
Depois de passar tanto tempo explicando a respeito de fundamentalistas e a relação entre Cruzadas e Cristianismo, vem um famoso pastor acrescentar mais trabalho a esse testemunho ruim. De qualquer forma, gostei bastante da reação rápida dos meus bloggers favoritos:
Depois de um marketing muito bem feito, acho que o Clube 700 (se é que está passando ainda) vai ter que investir mais um pouco para se explicar muito mais!
Quando vi que o livro "Searching for God Knows What", falava sobre redenção, minha reação foi extremamente neutra, afinal, eu não tinha muito bem o termo redenção bem definido na minha mente.
Mas a abordagem de Donald Miller foi muito boa, minha curiosidade maior nesse livro foi ver uma blogueira listá-lo como um dos 5 livros de sua vida.
Não sei como você leu os últimos 4 posts, mas achei super interessante parar e notar o quanto a gente está tentando se defender, seja se colocando em uma posição aparentemente importante para que as pessoas te notem, seja adotando um time ou uma religião para se identificar com um grupo que seja melhor que o outro, mas tudo tem a ver com uma saída bem manual de como eu vou fazer para ser aceito.
O fantástico é perceber o amor de Deus, na verdade é esse amor de Deus o motivo de nossa busca, mas tentamos um caminho próprio até que voltemos a esse amor. Deus mostra seu amor e aceitação para que a gente não precise criar subterfúgios para nos sentirmos aceitos e amados. O fantástico é perceber que Deus ama e ama passionalmente, que ao invés de listar regras nos deu a Bíblia que é uma história de amor, o amor de Deus por nós. O fantástico é perceber que Jesus Cristo personificou esse amor, não veio para justificar a soberania de um povo, mas para buscar seu povo que estava perdido.
Essa é a saída de Deus, não é uma saída que se resuma em três pontos para aplicar e resolver o problema, mas uma saída que se descobre na convivência com Ele.
Eu sei um pouquinho mais a respeito do que é redenção, e estou muito feliz por isso.
... e cinco pessoas: um advogado, uma médica, uma criança, uma dona de casa e um mendigo, quem você levaria?
É o tipo de pergunta a se encontrar em uma entrevista de emprego, e assim Donald Miller tirou a teoria do bote salva vidas mostrando que todos em todo tempo estão tentando agir para ser o escolhido em uma lista para estar em um bote como esses.
Há pessoas ávidas em contar a última novidade, já vi uma discussão para se levantar quem conhecia o anti inflamatório mais recente receitado por seu médico (!). Por conta disso, forjamos aquilo que somos para que tenhamos uma boa aceitação. Já vi muita gente falar que não gosta de programas mais populares e prefere assistir documentários ou Discovery, mas documentáros dão um baixíssimo Ibope, de qualquer forma vi mais comentários a respeito da novela de ontem do que os documentários que passaram. Os comentários são de pessoas que estavam passando pela sala e viu uma cena específica.
Qual o problema de se admitir isso?
Por isso se levantou muito a bandeira da transparência e autenticidade para promover grupos pequenos, uma vez que vemos pouco disso no dia a dia. E é isso que precisamos praticar, e é isso que Jesus mostrou e dessa forma que a igreja cresceu.
Infelizmente o que temos é um desfile de personagens, podemos ser aceitos pelos outros, mas será o suficiente?
Achei interessante o Donald Miller começar um capítulo a respeito de religião quando falava que era batista e tinha amigos metodistas e que achava que eles eram menos crentes que ele. Quando era adolescente também achava os batistas e metodistas menos crentes que os presbiterianos da minha igreja, tinha uma igreja batista na mesma rua da igreja onde eu ia que achava muito esquisita.
Mas os inimigos eram os pentecostais, mania que não acabou para muita gente ainda, há um tempo atrás, fui para palestra de um figurão teológico, e meu pastor levou alguns amigos que iam à nossa igreja, mas eram bem carismáticos, o preletor detonou as igrejas pentencostais, aí o pessoal que assistia fazia aquele comentário :"É, os pentecostais não tem conhecimento bíblico", doeu nos meus amigos e doeu em mim também.
A Religião é uma forma de ligar as pessoas a Deus, mas tem sido também uma fonte para as pessoas se acharem superioras às outras, tá certo que tem muito engano nesse meio que alguns transformaram até em mercado, mas também há muita gente sincera e muita gente andando com Deus.
E, como o autor também falou, as discussões teológicas acabam sendo um encontro de pavões em que cada um fala o que sabe sobre teologia para o outro ficar espantando ou derrotar o outro se ele estiver "do outro lado", no fim ganha quem souber mais da sua teologia a dispeito do muito que eles também não sabem.
E vai daí até os adesivos "Eu tenho orgulho de ser católico" e as respostas "Sou evangélico graças a Deus". Muitos vão à igreja, encontraram uma forma de se sentir superior aos outros, mas ainda não encontraram uma forma de escutar Jesus e aprender de sua humildade.
E nada disso será o suficiente...
Bom, o Porcel ganhou ontem, achei legal, mas não assisti a final embora tenha acompanhado todos os programas, deixei gravando porque acho que o programa tem enrolado demais, e segurar o sono com enrolação não é lá muito legal. Talvez eu assista toda a final hoje a noite.
De qualquer forma, abri este parêntesis para avisar que está rolando um fórum muito legal na comunidade "O Aprendiz - Brasil" do Orkut, os participantes do primeiro Aprendiz (Heloiza, Ronaldo, Viviane, Flávio) estão respondendo às perguntas do pessoal, O fórum é totalmente livre.
Vou deixar para ler também para fazer à noite, esta sexta está bem agitada!
Donald Miller tentou no livro explicar o que é um jogo de basquete para o Alienígena, e acabou constrangido, se fosse descrever um jogo de futebol, principalmente como um evento, pode ser da mesma forma constrangedor, imagine só:
- Em um jogo, uma equipe uniformizada tenta de uma forma organizada colocar a bola naquele espaço coberto por uma rede
- Por que eles fazem isso?
- Para ver quem consegue colocar a bola na rede do outro, e o outro vai tentar evitar.
- O que eles estão tentando decidir
- Eles vão definir que time é o mais capaz de fazer mais gols, quem fizer é melhor que o outro
A conversa ficaria cada vez mais esquisita quando ele visse o quanto está envolvido nisso. Eu como corintiano torço mesmo, mas tenho percebido que o interesse nessa coisa está passando dos limites do entretenimento.
O problema é o quanto se está investindo nisso, não somente em dinheiro mas nas vidas das pessoas em geral.
No dia dos pais da escola da minha filha, a escola mostrou um slide show da preferência dos pais do futebol através dos filhos, mas é como se dividisse e definisse quem é cada um. Não haveria uma forma melhor de definir as pessoas?
O cara quer escolher o melhor time, para poder na segunda feira levar a melhor nos outros colegas que não tiveram melhor sorte. O que leva a um jogo de interesses tão grande que já é claro que a cada noite há muita gente que até esquece de torcer para seu próprio time para torcer contra outro time.
E o que falar quando as torcidas brigam, quando as torcidas quebram a cidade para expressar felicidade ou revolta.
Será que não é sinal daquilo mais importante que se está tentando preencher de uma forma tão esdrúxula?
O time ganha, vem a alegria, passam os dias e começa outro campeonato e começa tudo de novo. E ainda não será o suficiente.
Estou progredindo no livro "Searching for God Knows What" de Donald Miller, e ele usou um artifício bem interessante para começar a falar sobre a mania da comparação, ele se imaginou um Alien viajando no mundo e fazendo um relatório a respeito dos humanos, e depois de passear assistir TV ele chegou à seguinte conclusão:
"A espécie humana está constantemente e em várias formas comparando-se um ao outro, parece uma esquisitice e, por causa disso, um disperdício.
De qualquer forma, esta é a influência que dirige todo desenvolvimento social humano, sua saúde emocional, senso de alegria e, tristemente, suas maiores tragédias. É como se alguma coisa ajudou a ele viver bem e foi perdida, e ele está tentando das formas mais esdrúxulas sanar a perda, mas nenhuma delas tem funcionado. A maior tragédia é que pouquíssimas pessoas entendem que têm essa doença. Parece estranho porque isso parece também óbvio. Pra falar a verdade, isso está matando eles, e ainda está sustentando seus sistemas sociais e econômicos. Eles são um pessoal muito bonito com um terrível problema."
Para se sentir bem as pessoas tem que apresentar alguma vantagem a outra, mas isso não será o suficiente.
Estava pensando em várias formas que isso tem se manifestado, mas acho que vou continuando em outros posts...
Domingo foi anunciado de que a IBAB começaria na segunda um encontro quinzenal de liderança e iria utilizar o livro "O melhor da Espiritualidade Brasileira", livro organizado por Nelson Bomilcar. O pretexto já foi o suficiente para eu adquirir o livro, gosto bastante de encontros com livro texto. Ainda mais comentados pelo Pastor Ed René.
Valeu a pena ir, eles vão pegar mais 7 capítulos e discutí-los segunda sim, segunda não. Quando o nenê, depois que ele chgar, permitir, quero ver se não perco.
Não estou naqueles dias animados, muito pelo contrário. Domingo fui à igreja de manhã e como a Heloiza não iria à noite para descansar resolvi ficar com ela, normalmente não é assim.
Chega uns dias assim que acabo tão cansado dos meus sonhos que passo uma maré de cinismo e fico com uma placa de "Quem liga?" na cabeça, na igreja na hora do louvor não tenho vontade nem de levantar, parece que um mar de cinismo te cerca.
Sou tentado a pensar que não estou nada espiritual, é engraçado associar a espiritualidade ao ânimo, coisas que fomos acostumados no dia a dia da igreja, tenho aprendido que não é assim. Por isso, ainda me sinto espiritual no meio de todo esse desânimo.
Hoje pude começar meu dia mais cedo com Deus, ler alguns salmos e ver que os salmistas passavam a mesma coisa. Pude pelo menos pedir a Deus para não deixar perder a visão e não me permitir que o dia a dia ocupe os sonhos que Deus tem para mim.
Gostei bastante da nova campanha da linha light da Coca cola, principalmente porque pegou uma parte do centrão de São Paulo, entre a Av. Ipiranga, Copan e tiraram de lá um cenário muito legal. Quando a gente está acostumado a ver tanta propaganda importada, dessa vez eles fizeram algo muito bonito aqui. O centrão tem sido bem abandonado, acho legal quando vejo alguma restauração. O centro seria lindíssimo se fosse plenamente restaurado. Fica a esperança.
A propósito, quem me conhece sabe que eu não gosto e não preciso de refrigerante light.
Li agora pouco um capítulo bastante interessante do "Searching for God knows what", um capítulo bastante na linha do parágrafo que destaquei há dois posts atrás, quando Donald Miller compartilha o que aprendeu em um curso sobre Moisés na opção de Deus em falar ao coração do homem quando escolheu fazê-lo com narrativas, mas também com poesia ao invés de listas e diagramas para explicar sua doutrina. Deus utilizou arte para falar ao coração do homem, para que ele não somente o entendesse e respeitasse, mas o amasse.
A utilização da arte é um aspecto que acho tremendo no que tenho visto nas igrejas emergentes. Uma coisa que acho muito legal é quando pego igrejas que separam um mês para falar a respeito de filmes e contar a estória de Deus com estes filmes, e não estou falando de filmes "evangélicos". Uma igreja que fazia isso muito bem é a Warehouse 242, um dia vi um filme chamado "Thirteen conversations about one thing", vi o trailer e vi que o filme falava a respeito de Felicidade. Esperei o filme nas locadoras ... e nada. Até que encontrei na programação do Telecine com o nome "Treze Visões", os horários para assistí-lo são os piores do mês, por isso tive que programar meu vídeo (eu sei, eu sei) para não perder.
O filme não entusiasma ninguém, o filme tem um estilo meio Woody Allen, mas não tem nada de comédia. Mesmo assim, apresenta uma discussão riquíssima a respeito de felicidade, de significado, de busca, relacionamento etc... Se a arte expressa o que há no coração é um grande sinal de que todos no fundo estão na busca de um significado para sua vida. Achei o filme bem profundo, eu o utilizaria se tivesse ministrando hoje... só não assista o filme como se assiste um blockbuster, porque não entusiasma.
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