Treze visões

Li agora pouco um capítulo bastante interessante do "Searching for God knows what", um capítulo bastante na linha do parágrafo que destaquei há dois posts atrás, quando Donald Miller compartilha o que aprendeu em um curso sobre Moisés na opção de Deus em falar ao coração do homem quando escolheu fazê-lo com narrativas, mas também com poesia ao invés de listas e diagramas para explicar sua doutrina. Deus utilizou arte para falar ao coração do homem, para que ele não somente o entendesse e respeitasse, mas o amasse.
A utilização da arte é um aspecto que acho tremendo no que tenho visto nas igrejas emergentes. Uma coisa que acho muito legal é quando pego igrejas que separam um mês para falar a respeito de filmes e contar a estória de Deus com estes filmes, e não estou falando de filmes "evangélicos". Uma igreja que fazia isso muito bem é a Warehouse 242, um dia vi um filme chamado "Thirteen conversations about one thing", vi o trailer e vi que o filme falava a respeito de Felicidade. Esperei o filme nas locadoras ... e nada. Até que encontrei na programação do Telecine com o nome "Treze Visões", os horários para assistí-lo são os piores do mês, por isso tive que programar meu vídeo (eu sei, eu sei) para não perder.
O filme não entusiasma ninguém, o filme tem um estilo meio Woody Allen, mas não tem nada de comédia. Mesmo assim, apresenta uma discussão riquíssima a respeito de felicidade, de significado, de busca, relacionamento etc... Se a arte expressa o que há no coração é um grande sinal de que todos no fundo estão na busca de um significado para sua vida. Achei o filme bem profundo, eu o utilizaria se tivesse ministrando hoje... só não assista o filme como se assiste um blockbuster, porque não entusiasma.

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