Não é negócio... é o evangelho

Li um artigo de Mark Priddy no site Ooze "It's not business...it's the gospel", parece que ele foi mais fundo naquilo que falei a respeito de marketing e igreja , ele foi descrevendo a mente dos caras de marketing tentando vender... igreja. À medida que ia lendo seu artigo me dava a sensação que logo depois ele concluíu: um grande reducionismo do evangelho!
Pensando numa campanha de marketing para trazer mais pessoas à igreja e melhorar o produto nos seus aspectos mais chamativos para fazerem dos clientes, clientes fiéis (os mais rentáveis), me faz pensar que em breve não teremos mais evangelho, pois, se for assim, em breve eles serão chamados para uma versão mais nova e melhorada do evangelho para o qual vão migrar se a igreja não fizer uma versão mais nova e melhorada antes, assim como acontece no mercado competitivo.
Grande reducionismo! Como se as palavras de Cristo não fossem o suficiente para que a comunidade mude o mundo como mudou.
Estou lendo um livro sobre a comunidade de Solomon Porch, estou gostando bastante da descrição e da forma que Doug Pagitt organizou o livro, à medida que ele avança em alguns aspectos da igreja, ele vai colocando o diário de seis pessoas da comunidade, dentro do assunto que ele está falando. Acho bastante legal todos os esforços que ele e sua comunidade está fazendo para fugir dos aspectos mercadológicos que acabamos adotando na igreja em nossa modernidade, e sabe que tudo acaba parecendo bastante autêntico?
Desde que estudei na faculdade de Administração, tudo o que aprendia tentava relacionar com a igreja, eu tenho essa mania, ver o que posso melhorar no meu trabalho no reino, mas com todos os exageros que tenho visto, dá para concluir rapidamente que Jesus Cristo ainda traz melhores soluções que Kotler.

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